Cidades

Campo Grande

Idoso de 72 anos morre com 40% do corpo queimado ao assar carne

O acidente ocorreu no dia 26 de setembro, quando o idoso assava carne em uma confraternização com amigos

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Após 37 dias internado na Santa Casa de Campo Grande, um idoso de 72 anos faleceu na madrugada de hoje, depois de sofrer queimaduras em 40% do corpo enquanto assava carne em uma churrasqueira na casa de amigos, em Campo Grande.

Conforme informações da polícia, a vítima, que usava álcool para acender o fogo, estava churrasqueando na casa de amigos quando foi atingida pelas chamas ao colocar a carne na brasa. 

As chamas ganharam altura, atingindo 40% do corpo do idoso. Assustados com o barulho da explosão, os convidados da confraternização rapidamente levaram a vítima até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) logo após o acidente.

Devido à gravidade dos ferimentos, o idoso, cuja identidade foi preservada, teve que ser transferido para a ala vermelha da Santa Casa de Campo Grande, onde ficou internado por mais de um mês, não resistindo aos ferimentos e falecendo na madrugada de hoje.

O caso foi registrado como morte a especificada e as conclusões do óbito devem ser apuradas para o encerramento do caso.

 

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Concursos

Concurso do MPMS com salários de até R$ 32 mil se encerra em 5 de novembro

Ao todo, serão 10 vagas para contratação imediata para cargos de promotor substituto com salários de R$ 32.260,69

01/11/2024 15h30

Investigações do Ministério Público deverão ser encaminhadas a um juiz natural competente

Investigações do Ministério Público deverão ser encaminhadas a um juiz natural competente Arquivo

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As inscrições para o concurso do Ministério Público para a carga de promotor substituto se encerram no dia 5 de novembro. Ao todo, serão 10 vagas para contratação imediata, com salários de até R$ 32.260,69.

Conforme publicado no certo, os especificamente precisam cumprir requisitos mínimos para estar aptos a participar do concurso, que são: diploma de curso superior em bacharelado em Direito e, no mínimo, três anos de exercício efetivo de atividade jurídica após a conclusão do curso.

A inscrição é realizada pela organizadora do concurso, que é a Fapec (Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura), por meio de seu site. A taxa de inscrição é de R$ 280, e o prazo final se encerra no dia 5 de novembro.


Etapas e prova objetiva 

De acordo descrito no edital, o concurso no MPMS terá as seguintes etapas: 

  • prova preambular (objetiva); 
  • provas escritas; 
  • avaliação psicotécnica; 
  • investigação social sigilosa; 
  • provas orais; 
  • prova de títulos; e exame de sanidade física e mental 

As avaliações ocorrerão somente no dia 24 de novembro, em Campo Grande. Nesta etapa, todos os candidatos passarão por avaliações em outras áreas, que são:

  • Direito Constitucional;
  • Direitos Humanos; 
  • Direito Penal;
  • Direito Processual Penal;
  • Direito Civil;
  • Direito Processual Civil;
  • Tutela de Interesses Difusos; 
  • Coletivos e Individuais Homogêneos;
  • Direito Administrativo;
  • Tributário e Financeiro;
  • Direito Eleitoral e Direito Institucional do Ministério Público

Caso os candidatos alcancem um aproveitamento igual ou superior a 60% das questões, serão selecionados dentro de um número equivalente a até oito vezes a quantidade de vagas oferecidas no concurso, conforme previsto no edital.


Quais serão as outras fases do concurso? 

Após os candidatos completarem todas as etapas mencionadas, as provas escritas estão previstas para ocorrer entre os dias 19 e 25 de janeiro. De acordo com o edital, haverá a aplicação de sete provas, que serão divididas entre diversas disciplinas.

  • Grupo I: Direito Constitucional e Direitos Humanos;
  • Grupo II: Direito Penal;
  • Grupo III: Direito Processual Penal;
  • Grupo IV: Direito Civil;
  • Grupo V: Direito Processual Civil;
  • Grupo VI: Tutela de Interesses Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos;
  • Grupo VII: Direito Administrativo, Direito Tributário, Direito Financeiro, Direito Eleitoral e Direito Institucional do Ministério Público.

Os candidatos que obtiverem nota mínima de cinco em cada disciplina e média geral ou superior a seis serão aprovados. De acordo com o edital, as provas orais ainda não têm dados definidos.

 

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Campo Grande

Vereadores iniciam debate sobre o Corredor Gastronômico na 14 de julho

Durante a audiência na manhã de hoje, houve discussão entre sociedade, empresários e associações para analisar os desafios que o projeto pode trazer aos moradores da região

01/11/2024 14h30

Em meados do mês de agosto a Prefeitura de Campo Grande determinou o fechamento da rua durante os fins de semana, em um plano visando expansão noturna

Em meados do mês de agosto a Prefeitura de Campo Grande determinou o fechamento da rua durante os fins de semana, em um plano visando expansão noturna Reprodução/Tero Queiroz/TeatrineTV

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Os vereadores que integram a Comissão Permanente de Cultura da Câmara Municipal de Campo Grande se reuniram na manhã de hoje (1º) em uma audiência pública para discutir o projeto do Corredor Gastronômico da Rua 14 de Julho. Encabeçado pelo vereador Ronilço Guerreiro, o debate reuniu empresários e representantes do poder público com o objetivo de analisar os desafios que o projeto pode trazer aos moradores da região.

Nos últimos meses, a via ganhou mais vida com a presença dos jovens na vida noturna, que passaram a frequentar a Rua 14 de Julho, animando os comerciantes da região. No entanto, o local, após algumas semanas, tornou-se alvo de polêmicas devido à superlotação, aos vendedores ambulantes e ao acúmulo de lixo na via pública. Isso levou os setores de segurança de Campo Grande a reavaliarem o fechamento da rua.

Durante a discussão sobre a criação do Corredor Gastronômico, a vice-presidente da Associação de Empresários e Comerciantes da Região Central, Rosane Nely de Lima, afirmou que os empresários são totalmente a favor do projeto, mas que há pontos que precisam ser organizados, como as atividades dos vendedores ambulantes.

"Os comerciantes da região central apoiam fortemente o Corredor, mas temos questões que precisamos organizar, como, por exemplo, a presença dos ambulantes. Somos totalmente contra a atuação dos ambulantes na região central. O empresário e o comerciante pagam todos os seus impostos, o que está incluído no preço das mercadorias. Enquanto isso, o ambulante fica na porta deles vendendo a metade do preço”, reclamou Rosane Nely de Lima, vice-presidente da Associação de Empresários e Comerciantes da Região Central.

Em setembro, a associação divulgou uma nota expressando insatisfação com a presença frequente de ambulantes na região. Segundo eles, a redução do consumo nos bares tem dificultado o pagamento das atrações musicais, que são um grande atrativo e trazidos ainda mais públicos.

Em contraste com a associação, o presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), Adelaido Vila, afirmou que é preciso oferecer condições aos ambulantes para que, no futuro, possam ter o próprio negócio.

“Quando falamos que somos contra o ambulante, isso me preocupa. Somos contra a ilegalidade. Precisamos regularizar todos que desejam comercializar algo. Oferecer condições para que, no futuro, possam se tornar donos de um estabelecimento. Não podemos excluir essas pessoas, mas precisamos dar dignidade. Que esse pequeno ambulante possa regularizar sua situação e obter um CNPJ”, defendeu.

Durante sua fala, o vereador Ronilson Guerreiro afirmou que o debate é válido e que a prefeitura precisa garantir uma estrutura adequada para que a população frequente a região, que possa se tornar uma referência cultural em Campo Grande.

“A criação do Corredor Cultural e Gastronômico é um passo fundamental para transformar a Rua 14 de Julho em um local de referência cultural e de lazer, e os resultados já estão começando a aparecer. É um desafio, mas discutir precisamos das melhores maneiras de fomentar a região e encontrar soluções para problemas existentes, como banheiros, organização do trânsito, apoio ao comércio e melhorias que beneficiem tanto os comerciantes quanto a população”, afirmou.

Ambulantes também mostram sua insatisfação 

Durante a audiência pública, os vereadores também deram espaço aos ambulantes para que expressassem suas opiniões sobre a criação do Corredor Gastronômico da Rua 14 de Julho.

Foi o caso do ambulante Matheus Lima, que relatou aos vereadores ter procurado a prefeitura diversas vezes, mas não obteve solução para realizar o cadastro.

"Ninguém consegue me regularizar. Fui informado de que, em Campo Grande, não há nenhuma norma que regulamente a atuação dos ambulantes. Sou MEI, contribuo com o governo e, com esse imposto recolhido, por que não posso exercer minha função? Meu espetinho fica em frente ao meu apartamento. Na verdade, a situação foi confirmada do controle; há muitos ambulantes, e entendo que isso impacta financeiramente meus colegas”, ponderou.

O fechamento da Rua 14 de Julho também foi pautado durante a audiência. Segundo a secretária municipal de Cultura e Turismo, Mara Gurgel, essa solicitação partiu dos próprios comerciantes. No entanto, a prefeitura viu que, dessa forma, seria necessário oferecer mais estrutura para garantir a segurança dos frequentadores do local.

“A própria população pediu que o fechamento da Rua 14 de Julho continuasse, mas precisamos ser responsáveis. Percebemos que o fechamento triplicou o número de frequentadores, ou até mais, um público que não conseguiríamos atender. Em resposta a isso, os comerciantes locais solicitaram a reabertura da Rua 14 de Julho, e nós atendemos a esse pedido. O fechamento não foi planejado inicialmente no projeto; ele foi implementado em resposta à demanda dos comerciantes locais. Essa demanda, que era muito grande, acabou atrapalhando tanto os comerciantes quanto a própria prefeitura, pois impactou fortemente a situação, exigindo uma estrutura muito maior de nossa parte”, apontou. 

 

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