Cidades

Pantanal

IHP nega envolvimento em incêndio na Serra do Amolar em janeiro

Instituto afirma ter provas técnicas e brigada permanente na região para prevenção e combate ao fogo

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O Instituto Homem Pantaneiro (IHP) divulgou ontem uma nota afirmando que possui segurança técnica para comprovar que não teve responsabilidade no incêndio ocorrido na Serra do Amolar, no Pantanal, entre os meses de janeiro e fevereiro deste ano.

A nota foi publicada após a reabertura do inquérito do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), que investiga a autoria do incêndio. O IHP declarou que apresentará laudos técnicos e testemunhas para comprovar sua inocência.

“O IHP reafirma que não realiza manejo de fogo por si próprio em hipótese alguma. Além disso, atua na região da Serra do Amolar com a gestão de cinco Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), e executa essa gestão com total zelo, incluindo a parceria com a Ecotrópica (Fundação de Apoio à Vida nos Trópicos) por meio de um Termo de Parceria”, destaca o comunicado.

Para colaborar na prevenção e combate a incêndios florestais, o IHP mantém uma brigada permanente na região, que opera durante os 12 meses do ano.

O instituto também utiliza o sistema Pantera, uma ferramenta de inteligência artificial capaz de detectar focos de incêndio em apenas três minutos, otimizando o tempo de resposta e aumentando as chances de impedir a propagação das chamas.

O incêndio florestal na Serra do Amolar teve início em janeiro deste ano e devastou uma área de 1.289,67 hectares, de acordo com mensuração feita pela Polícia Militar Ambiental e o MPMS.

O IHP apontou que o episódio causou impactos negativos diretos para a instituição, a sociedade civil e os cofres públicos. Entre os danos estão a destruição da vegetação nativa, custos com ações emergenciais, e a necessidade de mobilização de aeronaves dos Bombeiros de Mato Grosso do Sul.

Por fim, o IHP expressou seu desejo de que a apuração identifique e responsabilize a autoria do incêndio florestal, ressaltando que o instituto esteve envolvido diretamente nas ações de combate ao fogo, junto com agentes do Ibama/Prevfogo e os bombeiros locais, para evitar que as chamas se alastrassem ainda mais.

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Tempo

Chuva cai com espuma branca em Campo Grande; Entenda o fenômeno

Origem tem relação com as queimadas

09/10/2024 18h00

Chuva com espuma branca

Chuva com espuma branca Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Na tarde desta quarta-feira (9) uma chuva caiu sobre a cidade de Campo Grande. Durante o evento, foi possível observar a formação de uma espuma branca nas águas que escorriam. 

O fenômeno, chamado de serapilheira, consiste na formação de uma camada de material orgânico que se deposita na superfície do solo ou do sedimento aquático.

Nesse caso em específico, a serapilha foi formada por restos de resíduos de matéria orgânica, como fuligem, cinzas de plantas e árvores, originados das diversas queimadas que atingem o Brasil.

Com a chuva, parte da fumaça encobria os céus sul-mato-grossenses foi limpa. 

Além da espuma, também houve queda de granizo.

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Alívio

Chuva de granizo limpa o ar poluído e provoca queda de temperatura

Após 18 dias de calor severo e forte fumaça, a chuva que caiu nesta quarta-feira em Campo Grande foi comemorada pelos campo-grandenses

09/10/2024 17h40

Fotos: Gerson Oliveira

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Após 18 dias de estiagem severa e forte fumaça das queimadas na Bolívia, que tornaram o ar insalubre para respirar, a chuva de granizo que caiu em Campo Grande na tarde desta quarta-feira (9) foi amplamente comemorada pela população. Depois de semanas enfrentando escaldantes 39ºC, a temperatura caiu para 25,1ºC na tarde de hoje (9).

Conforme informações do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), até o momento choveu 1,4 milímetros. Em bairros da região sul, como Moreninhas, Universitário e Pioneiros, além de áreas da região central, como Tiradentes, Maria Aparecida Pedrossian e Jardim dos Estados, houve relatos de granizo. A chuva também trouxe um ar mais agradável para respirar.

Em alguns bairros da região sul de Campo Grande, há falta de energia elétrica e relatos de semáforos apagados.

Na tarde desta terça-feira (8), o QualiAR da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) registrou o pior valor desde o início da série histórica em 2021, atingindo 236 µg/m³ em Campo Grande, indicando péssima qualidade do ar e recomendando até o uso de máscaras.

 


E os próximos dias? 

Desde o dia 21 de setembro, os campo-grandenses aguardam ansiosamente por uma chuva que lhes permita respirar melhor.

Para esta quinta-feira (10), a previsão indica tempo instável, com aumento da nebulosidade e chuvas mais significativas, acumulando acima de 30 mm em 24 horas.

Contudo, podem ocorrer tempestades acompanhadas de raios, rajadas de vento e eventual queda de granizo. Essa situação meteorológica é causada pelo intenso transporte de calor e umidade, aliado à atuação de um sistema de baixa pressão atmosférica. Além disso, a aproximação de uma frente fria e o deslocamento de cavados favorecem a formação de instabilidade no estado de Mato Grosso do Sul.

Em relação às temperaturas, são previstas mínimas entre 19°C e 23°C e máximas entre 24°C e 31°C para as regiões sul, leste e sudeste do estado. Nas regiões pantaneira e sudoeste, esperam-se mínimas entre 22°C e 27°C e máximas entre 27°C e 36°C. Já nas regiões do bolsão e norte, as mínimas devem variar entre 22°C e 25°C, com máximas entre 34°C e 36°C.

Em Campo Grande, as mínimas variam entre 23°C e 25°C, enquanto as máximas ficam entre 28°C e 33°C. Os ventos atuam entre os quadrantes norte e oeste, com velocidades de 40 a 60 km/h, podendo ocorrer rajadas pontuais acima de 60 km/h. 

 

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