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'Ilusão visual' provocou queda de helicóptero

'Ilusão visual' provocou queda de helicóptero

CELSO BEJANARO

29/07/2012 - 09h05
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O piloto que comandava o voo visual noturno sofreu “desorientação espacial” - fenômeno que o deixa sem saber que a aeronave que conduz está caindo -, momentos antes da queda do helicóptero Esquilo modelo AS 5502A2, do Exército, na região do Pantanal, em Corumbá (450 km de Campo Grande), no dia 10 de março de 2010, causando a morte de quatro militares, sendo dois capitães, um sargento e um cabo. A informação, exclusiva do Correio do Estado, é do tenente-coronel Paulo Sérgio de Menezes Machado, chefe da seção de investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos do Comando de Aviação do Exército.

Pelo investigado, o comandante do aparelho militar sentiu a chamada “ilusão visual”, efeito que o deixou desorientado, sem a sensação de que o helicóptero estava caindo.
A aeronave despencou quando trafegava a 150 km por hora e a uma altura de 150 metros, aponta o relatório da aviação militar. Todos os ocupantes morreram. A ilusão visual faz com que piloto e a tripulação de uma aeronave desconheçam o fato de que estão caindo, ou seja, as vítimas morreram sem antes perceberem que havia algo de errado no voo. Tal fenômeno é apontado com o que teria causado também a catástrofe aérea com AF 447 da Air France, que fazia o trajeto Rio-Paris, em maio de 2009. O avião francês caiu no mar com 228 pessoas a bordo.

“Durante a realização do terceiro circuito de tráfego, a tripulação teria permitido que o helicóptero se afastasse um pouco mais do aeródromo, em direção ao setor norte, onde a inexistência de iluminação artificial no terreno dificultaria a obtenção de referências visuais com o solo e com o horizonte. Em pouco tempo, essa ilusão visual teria se agravado, provocando a ‘desorientação espacial’ nos tripulantes, fenômeno que conduziria à perda de controle do helicóptero que, muito rapidamente, iniciara uma trajetória de voo descendente, vindo a colidir com o solo a cerca de 2 km da pista de pouso”, revela trecho da investigação produzida pelo Comando de Aviação do Exército.

No relatório, que diz que o sistema de investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos do Exército, não trabalha com causa de acidente, mas com fatores contribuintes, é anotado que o modelo Esquilo não é equipado com gravador de dados e voz, conhecido como caixa-preta, fato que prejudicou uma conclusão mais precisa da queda. “Contudo, como fator contribuinte que levou à situação de irreversibilidade do acidente, estaria a chamada “desorientação especial”, pontua o levantamento.

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Cidades

Lista suja do trabalho escravo tem 13 empregadores de Mato Grosso do Sul

Cadastro é atualizado a cada seis meses e manteve o quantitativo da divulgação anterior; Confira a lista

09/04/2025 16h01

Treze empregadores de MS estão inscritos na chamada lista suja do trabalho escravo

Treze empregadores de MS estão inscritos na chamada lista suja do trabalho escravo Foto: Agência Brasil / Arquivo

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Mato Grosso do Sul tem 13 empresas e empregadores na chamada lista suja do trabalho escravo. O Cadastro de Empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão foi atualizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), nesta quarta-feira (9).

Em comparação com a lista anterior, divulgada em outubro de 2024, o Estado manteve o mesmo quantitativo de propriedades cadastradas.

Em Mato Grosso do Sul, o município de Corumbá concentra a maioria das propriedades onde foram encontrados trabalhadores em situação de escravidão, com seis locais e 22 trabalhadores resgatados.

Também há empregadores de Ponta Porã, Angélica, Porto Murtinho, Aparecida do Taboado, Laguna Carapã, Dourados e Caracol. Somando os trabalhadores resgatados nestas propriedades, foram 81.

Em todo o Brasil, são 745 nomes cadasttrados na lista suja.

Entre as atividades econômicas com maior número de patrões incluídos estão:

  • criação de bovinos;
  • cultivo de café e
  • trabalho doméstico.

Conhecido como lista suja do trabalho escravo, o cadastro é atualizado a cada seis meses com o objetivo de dar transparência às atividades de auditores-fiscais do trabalho no enfrentamento ao problema. 

O Cadastro existe desde 2003 e é regulamentadpo atualmente pela Portaria Interministerial nº 18, de 13 de setembro de 2024.

Empresas e empregadores

De acordo com nota divulgada pelo MTE, os nomes incluídos são de empresas e empregadores que passaram por processos administrativos finalizados e sem possibilidade de recurso.

Após um flagrante, “é lavrado um auto de infração específico que descreve a situação de trabalho análogo ao de escravo. Cada auto dá origem a um processo administrativo, no qual os empregadores têm garantidos seus direitos de defesa, podendo apresentar argumentos e recorrer em duas instâncias”, descreve.

Após a inclusão, o nome permanece publicado por dois anos, conforme determina a instrução normativa que regula a lista.

Na última sexta-feira (4), foram retirados 120 nomes que haviam completado esse prazo.

Cidades

Encomenda com pistola e entorpecente é interceptada nos Correios

A apreensão realizada pela GCM ocorreu nesta quarta-feira (9) em uma agência em Campo Grande

09/04/2025 15h33

Arma e drogas vieram da Turquia e foram interceptadas nos Correios

Arma e drogas vieram da Turquia e foram interceptadas nos Correios Foto: Divulgação

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A Guarda Civil Metropolitana apreendeu, na agência dos Correios, uma pistola de origem turca enviada da fronteira e outro pacote com entorpecentes, em Campo Grande.

A apreensão ocorreu nesta quarta-feira (9), na agência localizada na Rua Vasconcelos Fernandes. A GCM foi acionada por volta das 10h para verificar o conteúdo suspeito.

A Gerência de Segurança Corporativa dos Correios repassou aos agentes que se tratava de três encomendas: uma pistola Canik 9mm, de fabricação turca, sem munição, e tabletes de skunk.

A encomenda que continha a arma de fogo foi enviada de uma cidade que faz fronteira com Mato Grosso do Sul, cujo nome não foi divulgado, e teria como destino o estado de Minas Gerais.

Junto com a pistola, havia dois carregadores que não estavam municiados.

Já outra encomenda, postada em Campo Grande com destino ao Rio de Janeiro, continha, em um pote que deveria armazenar proteína em pó, um líquido que passará por perícia para determinar sua composição.

A terceira apreensão, conforme pesagem da Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar), continha 3,422 kg de skunk, divididos em seis pacotes que estavam dentro de um micro-ondas. A encomenda também foi remetida em Campo Grande com destino à fronteira.

O líquido e o entorpecente foram levados até a Denar, enquanto a pistola foi entregue à Depac Cepol para os devidos procedimentos.

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