Cidades

investigação rombo

IMPCG fica novamente em polêmica
com saída de diretor-presidente

Lauro Davi foi exonerado e Câmara já tem assinaturas para montar CPI

RODOLFO CÉSAR E TAINÁ JARA

17/08/2017 - 17h53
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Lauro Sérgio Davi, diretor-presidente do Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande (IMPCG), pediu para sair do cargo hoje. A carta de demissão já foi encaminhada ao prefeito Marcos Trad (PSD) e a exoneração dele foi publicada em edição extra de hoje do Diário Oficial do Município.

Quem o substitui é Camilla Nascimento de Oliveira, que era assessora-executivo II do órgão.

Chamado para administrar um dos setores mais sensíveis da adminitração, que apresentou rombo milionário que gerou, inclusive, formação de uma Comissão Especial Temporária na Câmara de Vereadores, ficou no cargo por pouco mais de oito meses.

Por telefone, ele explicou que estava com divergência sobre a atual equipe que está trabalhando com ele e por isso não ia permanecer. Lauro evitou entrar em atrito, mas reconheceu que a nomeação de Elza Pereira da Silva para o IMPCG não tinha sua aprovação.

"Estou saindo, foi uma decisão que comuniquei hoje e decidi por divergência com a equipe", explicou o ex-deputado, que chegou a concorrer à Prefeitura de Campo Grande.

No IMPCG foi identificado o rombo de R$ 109,7 milhões. Esse buraco foi evidenciado a partir da análise das contas entre janeiro de 2013 e 30 de maio de 2016. Na primeira data, o patrimônio era de R$ 110.650.995,27, enquanto passou para R$ 874.552,19 no ano passado.

A comissão especial da Câmara sobre o IMPCG identificou que o rombo foi causado pelo mau uso dos recursos por parte dos gestores da instituição. O Executivo também deixou de repassar a contribuição patronal entre 2013 e 2016.

A vereadora Enfermeira Cida (Podemos) já conseguiu 16, das 10 assinaturas necessárias, para apresentar o pedido de abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai verificar mais a fundo o sistema da previdência municipal de Campo Grande.

"Durante o acompanhamento feito sobre as contas do IMPCG percebemos o mau uso do dinheiro público e isso tem que ser apurado a fundo. Ao fim do relatório, me empenhei para recolher as assinaturas necessárias para a criação de uma CPI, uma das atribuições legais do vereador, que é de fiscalizar”, frisou a Enfermeira Cida, que obteve as assinaturas durante a sessão de terça-feira (15).

SERVIDORA

Elza Pereira da Silva, que gerou a saída de Lauro Davi, trabalhou na prefeitura entre 1º de outubro de 2015 a dezembro de 2016. Parte desse período foi no IMPCG. 

Seu último salário na administração de Alcides Bernal (PP) foi de R$ 6.378,06, contudo, chegou a ter R$ 18.465,19 em pagamento de verbas temporárias, mas com descontos recebeu R$ 13.608,85. 

Ela ocupou o cargo de diretora de administração e finanças do IMPCG e também foi investigada pelo Ministério Público Estadual por nepotismo.

Seu retorno à prefeitura aconteceu em 9 de agosto deste ano, quando foi contratada pelo prefeito Marcos Trad para o cargo em comissão de assessor-executivo II e atuação direta no IMPCG.

saúde

MS registra mais 9 casos da gripe K e número chega a 12

9 novos casos encontram-se em investigação epidemiológica, afirmou a SES-MS

23/12/2025 10h40

Átomo H3N2

Átomo H3N2

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Dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MS) apontam que 9 novos casos da Gripe K foram registrados em Mato Grosso do Sul.

Na semana passada, 3 casos foram confirmados. Com isso, o número chega a 12.

Os casos foram confirmados em Campo Grande, Costa Rica, Nioaque, Ponta Porã e Três Lagoas. Os infectados possuem 3 meses, 5 meses, 1 ano, 3 anos, 5 anos, 6 anos, 11 anos, 20 anos, 73 anos, 77 anos, 82 anos e 87 anos.

De acordo com a SES-MS, todos os nove novos casos confirmados do subclado K da Influenza A (H3N2) encontram-se em investigação epidemiológica. Para subsidiar a análise, foram solicitadas informações complementares aos respectivos municípios de residência dos pacientes.

Após a confirmação dos casos, a SES-MS emitiu alerta epidemiológico direcionado aos serviços e profissionais de saúde dos 79 municípios do Estado.

GRIPE K

Gripe K é uma variação genética da Influenza A (H3N2) e não se trata de um vírus novo.

As vacinas disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) protegem contra formas graves de gripe, inclusive as causadas pelo subclado K.

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), o subclado K tem apresentado crescimento acelerado na Europa e Ásia.

Os sintomas são os mesmos de uma gripe comum:

  • febre
  • dor no corpo
  • dor de cabeça
  • dor de garganta
  • tosse
  • cansaço
  • falta de ar

As principais formas de evitar a doença são:

  • vacinação
  • ventilação de ambientes
  • uso de álcool gel
  • higienização das mãos
  • uso de máscara para pessoas infectadas

Até o momento, não há indícios de gravidade ou alarmismo para a doença.

TEMPO

Capital tem o dezembro mais chuvoso dos últimos seis anos

Acumulado até ontem era de 212,4 milímetros, o que já é superior à média climatológica do mês no Município; volume fica abaixo apenas do registrado em 2019

23/12/2025 09h00

Marcelo Victor/Correio do Estado

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Após anos de seca, Campo Grande viu a chuva voltar com força este ano. Só nos primeiros 22 dias de dezembro, o acumulado já chegou a 212,4 milímetros, o maior volume dos últimos seis anos na cidade.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o acumulado até ontem na Capital já é superior à normal climatológica, ou seja, a média para o mês no Município (considerando o período de 1981 a 2010), que é de 206,0 mm.

A última vez que choveu maior volume em Campo Grande foi em dezembro de 2019, quando foram registrados 249 mm, porém, o valor considera o mês inteiro, o que significa que ainda há possibilidade de este volume ser superado neste ano.

Além de ser o dezembro mais chuvoso dos últimos seis anos, este é o mês mais chuvoso deste ano, superando abril, quando foram registrados 204,8 mm.

Este ano também registrou alguns recordes, por exemplo, abril foi o mais chuvoso da história de Campo Grande, enquanto novembro teve o maior acumulado de chuva em 10 anos, conforme matérias do Correio do Estado.

Ao todo, o acumulado deste ano estava em 1.170,8 mm até ontem, conforme dados do Inmet. O volume é quase o dobro do registrado em todo o ano passado, quando foram apenas 780,6 mm, que foi o período com o menor acúmulo de chuvas da história em Campo Grande, de acordo com dados anuais da estação meteorológica do Inmet desde 1981.

ESTRAGOS

A chuva deste ano veio acompanhada de estragos nas ruas da cidade. Em abril, a situação mais crítica foi registrada na região da Chácara dos Poderes, onde a Estrada SE-1 precisou ser interditada em função da abertura de uma cratera na via de terra.

Já em novembro o acumulado de vários dias de chuva forte resultou em carros arrastados pela enxurrada na Praça Itanhangá e asfalto arrancado na rotatória das Avenidas Rachid Neder e Ernesto Geisel, além de dezenas de árvores que caíram sobre fiação de energia elétrica.

PREVISÃO

Para esta semana, segundo o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec-MS), há possibilidade de chuva no Estado.

Hoje o sol deve ficar entre nuvens em todo MS. Em Campo Grande, há possibilidade de pancadas de chuva, principalmente durante a tarde e à noite. Também pode chover nas regiões, sul, norte e oeste do Estado. Já no leste o sol brilha entre nuvens.

Ontem Campo Grande teve períodos de nebulosidade e de sol forte durante toda a manhã e à tarde - Foto: Marcelo Victor/Correio do Estado

A temperatura deve variar de 23°C a 31°C na Capital e chega à máxima de 36°C em Três Lagoas e Paranaíba.

Na quarta-feira, o dia na Capital deve ser ensolarado, com máxima de 32°C. Há possibilidade de chuva no sul, norte e oeste do Estado.

O dia de Natal deve ser quente em Campo Grande, com máxima de 33°C e sol entre nuvens.

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