O incêndio de grandes proporções que destruiu o Atacadão da Avenida Duque de Caxias é o maior incêndio em estrutura física de Campo Grande, segundo o Corpo de Bombeiros.
Chamas começaram no fim da tarde de ontem, no setor de produtos inflamáveis, e se alastraram rapidamente, destruindo toda a estrutura do atacadista. Não houve vítimas.
De acordo com o tenente-coronel Fernando Carminati, foram usados 360 mil litros de águas para o combate do fogo e equipes ainda trabalham no rescaldo e retirada e resfriamento dos materiais, para evitar novos focos.
Parte da estrutura cedeu e há risco de desabamento.
Durante o trabalho para apagar o fogo, houve revezamento de equipes e apoio da Polícia Militar, Guarda Civil Municipal, Águas Guariroba, Exército, Infraero e Energisa.
Carminati afirma que não há risco de novo incêndio de grandes proporções, mas que podem haver novos focos.
“Tem muita madeira, pneu, material inflamável que pode gerar reignição em pequenos focos”, afirmou.
Segundo Carminati, uma perícia será feita para apurar o que causou o incêndio.
Funcionários chegaram a levantar a hipótese de que o calor motivou o início, gerando a combustão no álcool, mas a teoria foi descartada pelos bombeiros.
Segundo o tenente-coronel, para o álcool entrar em combustão espontânea, sem uma fonte de ignição, seria necessária uma temperatura de mais de 350°C.
Há residências ao redor do atacadista, mas nenhuma foi atingida pelas chamas.
Trabalho preventivo foi feito pelo Corpo de Bombeiros para evitar o alastramento.
“Montamos uma estrutura para proteger as casas, com resfriamento das residências”, explicou.
O trabalho de rescaldo deve continuar ao longo de todo o dia, segundo o tenente-coronel. Fumaça ainda é vista de longe.
Trecho da Avenida Duque de Caxias está interditado no sentido centro-aeroporto.
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