Cidades

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Inmet coloca MS em alerta para tempestade com granizo

Em 18 municípios corre o risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e alagamentos; além de ventos a até 100km/h

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Apesar do calor e tempo abafado que têm incomodado os sul-mato-grossenses, a chuva pode chegar em Mato Grosso do Sul para aliviar o calor que não dá trégua há alguns dias. No entanto, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em algumas cidades pode haver queda de granizo, risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e alagamentos.

Este é o caso dos municípios de Água Clara, Alcinópolis, Aparecida do Taboado, Camapuã, Cassilândia, Chapadão do Sul, Corumbá, Costa Rica, Coxim, Figueirão, Inocência, Paraíso das Águas, Paranaíba, Pedro Gomes, Rio Verde de Mato Grosso, São Gabriel do Oeste, Selvíria, Sonora e Três Lagoas, onde aparece o alerta de cor laranja e começam a valer a partir de hoje (16).

Nestes locais está previsto chuvas entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia e ventos intensos entre 60-100 km/h. O Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de MS (Cemtec), explica que essas tempestades podem acontecer devido a atuação de uma área de baixa pressão atmosférica, aliado ao transporte de calor e umidade e deslocamento de cavados.

Há também outros dois alertas amarelos em regiões de MS que devem abranger as cidades de:

  • Amambai,
  • Anastácio,
  • Anaurilândia,
  • Angélica,
  • Antônio João,
  • Aral Moreira,
  • Bataguassu,
  • Batayporã,
  • Bela Vista,
  • Bodoquena,
  • Bonito,
  • Caarapó,
  • Campo Grande,
  • Caracol,
  • Coronel Sapucaia,
  • Corumbá,
  • Deodápolis,
  • Dois Irmãos do Buriti,
  • Douradina,
  • Dourados,
  • Eldorado,
  • Fátima do Sul,
  • Glória de Dourados,
  • Guia Lopes da Laguna,
  • Iguatemi,
  • Itaporã,
  • Itaquiraí,
  • Ivinhema,
  • Japorã,
  • Jardim,
  • Jateí,
  • Juti,
  • Laguna Carapã,
  • Maracaju,
  • Miranda,
  • Mundo Novo,
  • Naviraí,
  • Nioaque,
  • Nova Alvorada do Sul,
  • Nova Andradina,
  • Novo Horizonte do Sul,
  • Paranhos,
  • Ponta Porã,
  • Porto Murtinho,
  • Ribas do Rio Pardo,
  • Rio Brilhante,
  • Santa Rita do Pardo,
  • Sete Quedas,
  • Sidrolândia,
  • Tacuru,
  • Taquarussu,
  • Vicentina

Em ambos os casos, o Inmet recomenda aos moradores que, em caso de rajadas de vento, não se abriguem debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas e evitem estacionar veículos perto de torres de transmissão e placas de publicidade. Também é aconselhável evitar o uso de aparelhos eletrônicos ligados à tomada.

E em Campo Grande, vai chover ? 

Conforme dados do Inmet, entre hoje (16) e sábado (19), a Capital será marcada por quedas de temperaturas e chuvas isoladas. Confira: 

Quarta-feira (16)

  • Temperatura Mínima: 23°C
  • Tendência: Estável
  • Temperatura Máxima: 34°C
  • Tendência: Estável
  • Umidade Máxima: 80%
  • Umidade Mínima: 35%

A quarta-feira (16) deve ser marcada por céu nublado com chuviscos durante o dia todo. Além de rajadas de vento que variam entre fraco e moderado.

Quinta-feira (17) 

  • Temperatura Mínima: 24°C
  • Tendência: Ligeira Elevação
  • Temperatura Máxima: 33°C
  • Tendência: Ligeiro Declínio
  • Umidade Máxima: 95%
  • Umidade Mínima: 40%

Já na quinta, os campo-grandenses podem esperar um céu com muitas nuvens, pancadas de chuva e trovoadas isoladas

Sexta-feira (18) 

  • Temperatura Mínima: 23°C
  • Tendência: Estável
  • Temperatura Máxima: 31°C
  • Tendência: Ligeiro Declínio
  • Umidade Máxima: 85%
  • Umidade Mínima: 45%

A sexta deve seguir com o mesmo clima de quinta-feira, com a presença de muitas nuvens, pancadas de chuva e trovoadas isoladas

Sábado (19)

  • Temperatura Mínima: 19°C
  • Tendência: Em declínio
  • Temperatura Máxima: 28°C
  • Tendência: Em declínio
  • Umidade Máxima: 100%
  • Umidade Mínima: 60%

Por fim, no sábado a mudança será mais perceptível pois haverá uma queda na temperatura e os campo-grandenses poderão tirar o casaco do guarda-roupa, durante todo o dia o céu estará encoberto com pancadas de chuvas isoladas.

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Universidade pública

UFMS está entre as melhores universidades da América Latina, aponta ranking

Ranking internacional considera os seguintes indicadores para avaliação: pesquisa e descoberta, experiência de aprendizagem, engajamento global, empregabilidade, entre outros

16/10/2024 11h45

UFMS, Campus Cidade Universitária, em Campo Grande

UFMS, Campus Cidade Universitária, em Campo Grande MARCELO VICTOR

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Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) foi listada, mais uma vez, como uma das melhores universidades da América Latina.

De acordo com o QS World Rankings, a UFMS ocupa a posição 161-170 no ranking internacional, 46ª entre as universidades brasileiras, 32ª entre as universidades federais, 3ª na região Centro-Oeste e 1º lugar em Mato Grosso do Sul.

O ranking avalia milhares de instituições de 23 países da América Latina, sendo que 437 foram selecionadas como as melhores. Desse número, 96 são universidades brasileiras e 48 federais.

O ranking internacional considera os seguintes indicadores para avaliação: pesquisa e descoberta (citações por artigo, artigos por faculdade e reputação acadêmica); experiência de aprendizagem (proporção de alunos docentes e pessoal com PhD); engajamento global (rede internacional de pesquisa e impacto na web); empregabilidade; taxas internacionais; bolsas de estudos; mistura de estudantes; testes de inglês e testes acadêmicos.

A UFMS já foi listada outras diversas vezes como uma das melhores da América Latina e até mesmo do mundo.

Conforme noticiado pelo Correio do Estado em 17 de maio de 2023, a instituição foi considerada a 27ª melhor universidade do Brasil, 20ª entre as federais brasileiras, 3ª do Centro-Oeste e a 1ª de MS, de acordo com o ranking internacional Center for World University Rankings (CWUR).

Em 2022, a instituição também ocupou a 27ª posição no ranking CWUR das melhores universidades brasileiras e a 1.149ª entre as melhores do mundo. 

A UFMS foi apontada seis vezes consecutivas como uma das melhores universidades do mundo, no ranking World University Rankings 2022, da Times Higher Education (THE).

O ranking internacional QS World University, realizado pela analista britânica de Educação Superior, QS Quacquarelli Symonds, apontou a UFMS como uma das 160 melhores universidades da América Latina. A instituição ocupa a posição 151-160. Entre as universidades brasileiras, a UFMS ocupa o 46º lugar no ranking.

A UFMS ainda está entre as mil melhores universidades do mundo, de acordo com o ranking acadêmico de universidades mundiais, divulgado pela Shangai Ranking Consultancy. A UFMS ocupa a posição 901-1000 entre as melhores universidades do mundo e o 21º lugar entre as universidades brasileiras.

De acordo com a diretora de Avaliação Institucional, Caroline Pauletto Spanhol, a instituição melhorou de posição se comparado ao ano passado.

“Entre as universidades federais brasileiras, a UFMS teve um posicionamento melhor quando comparado ao ano passado, quando estava na faixa de 33 a 48. Esse é o melhor resultado desde 2020 entre as federais brasileiras. Os resultados do QS World University Rankings revelam a manutenção da nossa posição como uma das melhores instituições do Brasil e da América Latina”, explicou a diretora.

UFMS

A UFMS tem 28 mil estudantes (graduação e pós-graduação); 125 cursos de graduação; 67 cursos de pós-graduação; 3,5 mil servidores; 1,6 mil docentes; 1,8 mil técnicos; dez bibliotecas; duas bases de pesquisa (Bonito e Pantanal) e uma fazenda escola (localizada em Terenos).

A instituição tem 62 anos de história e 47 de federalização (após divisão do Estado). A universidade tem 10 polos de Educação à Distância (EAD) e 10 campus localizados em Campo Grande, Aquidauana, Corumbá, Chapadão do Sul, Três Lagoas, Coxim, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba e Ponta Porã.

As formas de ingressar na UFMS são por meio de vestibular, PASSE e Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

INSCRIÇÕES ABERTAS

Vestibular e Programa de Avaliação Seriada Seletiva (1ª, 2ª e 3ª etapa) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) estão com inscrições abertas.

As inscrições, que podem ser feitas neste site, vão até 13 de novembro.

Provas do Vestibular ocorrerão, das 8h às 13h, em 1º de dezembro e do PASSE, das 8h às 13h, em 8 de dezembro, nos municípios de Aquidauana, Chapadão do Sul, Campo Grande, Corumbá, Coxim, Dourados, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas. Algumas provas serão realizadas de forma online.

São aproximadamente 8 mil vagas disponíveis, sendo 6.097 para o vestibular e 1.091 para o PASSE. Confira os cursos e a quantidade de vagas aqui.

INTERIOR

Seca histórica atrapalha funcionamento de usina de etanol em MS

Unidade da Atvos foi afetada pelos efeitos da estiagem que baixou o nível de importantes cursos d'água, como os rios Brilhante e Paraguai

16/10/2024 11h02

Por possível intervenção em área considerada de Preservação Permanente, Atvos foi multada em R$ 33 mil. 

Por possível intervenção em área considerada de Preservação Permanente, Atvos foi multada em R$ 33 mil.  Reprodução/Processo

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Por conta da seca histórica que baixou importantes cursos d'água em território sul-mato-grossense, a empresa de etanol que conta com investimento de sheiks árabes - a Atvos - precisou recorrer ao uso de motobomba para captar água nas margens do Rio Brilhante, entrando na mira do Ministério Público.  

Como esclarece o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), na edição desta quarta-feira (16) de seu Diário Oficial, o inquérito civil está sendo instaurado para apurar possível dano ambiental. 

Isso porque, em 09 de agosto, a empresa foi autuada por uma intervenção em área considerada como de Preservação Permanente (as populares APP's), com multa prevista de até R$ 33 mil. 

Importante explicar que a Atvos possui três unidades em Mato Grosso do Sul, sendo os seguintes empreendimentos: 

  • usina Eldorado, localizada no distrito de Ipezal, em Angélica;
  • usina Santa Luzia, no município de Nova Alvorada do Sul;
  • Unidade Agroindustrial de Costa Rica.

Porém, por precisar instalar uma motobomba para poder captar água do Rio Brilhante e manter a regularidade dos trabalhos na Usina Eldorado (UEL), segundo Ministério Público, todo esse processo foi feito sem a devida autorização. 

Registrada a notícia de fato e notificada, a Atvos teve o prazo de 10 dias para apresentar informações sobre os fatos, alegando em defesa apresentada ao Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) que não incorreu no apontado "dano ambiental". 

Citando que nem todo impacto gera dano, a empresa responsável pela Usina Eldorado afirma que não destruiu floresta nativa e/ou plantada "ou vegetação fixadora de dunas, protetora de mangues, objeto de especial preservação", como apontado nos artigos ao que são enquadrados em Auto de Infração. 

"Muito menos, construiu, instalou ou fez funcionar atos potencialmente poluidores, sem licença ambiental, localizado em unidade de conservação ou em sua zona de amortecimento, ou em áreas de proteção de mananciais legalmente estabelecidas, sem anuência do respectivo órgão gestor", complementa em defesa. 

Segundo a Atvos, foi demonstrada a legalidade e regularidade na captação da água e um equívoco por parte da fiscalização, já que desde antes de conseguir a licença de operação (n.º 176/2006), o processo de licenciamento já apontava para o oposto. 

Isso porque, antes mesmo de construir a captação à margem direita do Rio Brilhante, o local foi escolhido justamente por não precisar suprimir área de APP, já que o reflexo da presença humana (classificado como "processo de antropização") se deu durante a construção da ponte, em maio de 2005. 

Seca histórica

 

Dados do Serviço Geológico Brasileiro (SGB) mostram que o território sul-mato-grossense tem sofrido com uma estiagem que atinge níveis de uma seca histórica. 

Na linha do tempo, em 1964 tinha sido o nível histórico mais baixo já registrado junto à régua de Ladário, marcando 0,61 negativo abaixo do cota, sendo que o Rio Paraguai nunca esteve tão baixo como está atualmente. 

Se comparada, desde junho deste ano (quando a régua de Ladário marcava 1,41) o nível de água do rio vem decaindo, sendo o índice mais baixo registrado hoje (16), quando marca −0,68 cm. 

 

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