Cidades

VACINAÇÃO CONTRA COVID-19

Intervalo entre doses de adolescentes subirá para 12 semanas em Mato Grosso do Sul

Atualmente o aprazamento entre doses da Pfizer para adolescentes é de três semanas

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O intervalo entre a primeira e segunda dose da Pfizer para adolescentes será de doze semanas em Mato Grosso do Sul, de acordo com o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende.

Atualmente o intervalo entre doses em adolescentes é de três semanas, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES). 

Últimas notícias

“Aqui no Estado vamos tomar uma decisão junto com os secretários municipais: vamos continuar aplicando a D1 em adolescentes, só que a D2 nós vamos dar um aprazamento de 12 semanas”.

O anúncio foi feito na manhã desta segunda-feira (20), por meio de live transmitida em uma rede social.

De acordo com dados do vacinômetro disponibilizado pela SES, 4,82% de adolescentes tomaram a segunda dose da vacina em Mato Grosso do Sul. 

São 180.978 doses aplicadas no público de 12 a 17 anos, sendo 167.552 da primeira dose e 13.426 da segunda.

Mato Grosso do Sul foi o primeiro estado do Brasil a iniciar a imunização em adolescentes.

O Ministério da Saúde orientou as 27 unidades federativas à suspender a imunização em adolescentes após uma menina de 16 anos falecer em São Paulo horas depois de receber o imunizante da Pfizer. 

A Pfizer anuncia que a vacina é segura e eficaz contra a Covid-19 em pessoas acima de 12 anos.

 Mato Grosso do Sul não seguirá a orientação do Ministério e continuará vacinando adolescentes de 12 a 17 anos.

Resende afirma que a orientação do Ministério foi equivocada e que a imunização de jovens segue normal em Mato Grosso do Sul. 

“Vai continuar. Como já estamos acelerados nós queremos inclusive avançar o processo de imunização nos adolescentes”.

O prefeito de Campo Grande, Marcos Trad (PSD), é a favor em dar prosseguimento à imunização de adolescentes. “Vamos continuar vacinando adolescentes”.

O secretário municipal de Saúde de Campo Grande, José Mauro Filho, afirma que adolescentes continuarão sendo imunizados com a primeira e segunda dose. 

“A princípio nada muda. Neste momento, estamos seguindo a orientação da câmara intergestora bipartite e da Anvisa”.

Ritmo da vacinação

De acordo com dados do vacinômetro disponibilizado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), Mato Grosso do Sul tem 75,52%% de pessoas vacinadas e 53,19% imunizadas contra Covid-19.

Isso representa 1.886.827 sul-mato-grossenses que receberam a primeira dose, 1.260.793 que receberam a segunda dose e 234.904 que receberam a dose única. 

Campo Grande tem 69,74% de vacinados e 55,93% de imunizados, segundo dados do vacinômetro disponibilizado pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).

Este número representa 631.897 campo-grandenses que tomaram uma dose da vacina e 506.750 pessoas que tomaram as duas doses ou dose única.

Mato Grosso do Sul é o primeiro estado do país no ranking de aplicação da segunda dose, de acordo com dados do vacinômetro disponibilizado pelo Ministério da Saúde.

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Repasse

Contra aumento salarial, prefeita pode doar quase R$ 1 milhão durante 2º mandato

Prefeita disse que pode manter o atual vencimento de R$ 21.263,62 e doar o excedente para instituições da área da Educação, Saúde e Assistência Social

05/01/2025 11h00

Prefeita durante ato de posse no dia 1º de janeiro deste ano

Prefeita durante ato de posse no dia 1º de janeiro deste ano Foto: Gerson Oliveira

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Contrária ao aumento do próprio salário, a prefeita de Campo Grande Adriane Lopes (PP) disse que irá à Justiça para barrar o acréscimo de R$ 20.581,86 mensais, e pode, inclusive, doar os valores que extrapolam seu salário atual, elevam os seus vencimentos para R$ 41.845,62 já a partir de fevereiro deste ano e a tornam a prefeita mais bem paga entre todas as capitais do Brasil.

Em nota, a líder do Executivo disse que, caso não seja possível recorrer judicialmente contra o aumento de 96% em cima de seu próprio salário, pretende manter o atual vencimento de R$ 21.263,62 e doar o excedente para instituições da área da Educação, Saúde e Assistência Social, valores que ao longo dos quatro anos de mandato chegariam a R$ 967 mil.

“Reafirmando a sua posição contrária ao aumento e em respeito à população e à confiança depositada em sua gestão, a prefeita  Adriane Lopes anuncia que recorrerá judicialmente mais uma vez  e, caso a  decisão seja mantida não havendo mais recursos cabíveis, ela  irá doar integralmente o percentual reajustado de seu subsídio para instituições sociais que atuam prioritariamente nas áreas de educação, saúde e assistência social.”, diz trecho da nota.

Assinada em fevereiro de 2023 pelo então presidente da Câmara Municipal Carlão Borges (PSB), a lei 7.005/2023, eleva não somente o salário de Adriane Lopes, mas também o da vice-prefeita Camilla Nascimento para R$ 37.658,61, bem como o salário dos dirigentes de autarquias para R$ 35.567,50. A medida foi aprovada em fevereiro do ano passado por 26 votos favoráveis e dois contrários.

À época, o texto passou praticamente sem polêmica, já que veio a reboque de uma outra lei, que elevava o salário da prefeita de R$ 21,2 mil para R$ 35,4 mil já a partir de primeiro de março daquele ano. 

Porém, como a legislação prevê que o salário do prefeito não pode ser reajustado no meio do mandato, a Justiça barrou o aumento. Como comando da Câmara já temia esta possibilidade, colocou em votação dois aumentos, mas em projetos separados. Aquele que prevê os R$ 41,8 mil a partir de 2025 segue em vigor.

Justificativa

Na data de sua publicação, o texto aprovado trouxe como justificativa o agravante de que “algumas categorias dos servidores municipais têm amargado em seus vencimentos os efeitos perversos da inflação, que corroeu seu poder aquisitivo nos últimos 8 (oito) anos sem o aumento do subsídio do Prefeito, vez que o último aumento condizente ocorreu no ano de 2012 na Administração do Prefeito Nelsinho Trad.”

Na sequência, o texto diz que já em 2012, o salário do então prefeito, atualmente vereador da Câmara Municipal, já estava defasado em 72%, “pois já não vinha sendo concedido os devidos reajustes inflacionários.”

Naquela oportunidade, o reajuste do subsídio foi 33%, e passou de  R$ 15.882,00 para R$ 20.412,42. Em 2019, o salário foi reajustado novamente em 4,17%, chegando aos R$ 21.263,62 recebidos atualmente pela prefeita.

A decisão em doar parte do próprio salário, sustentada de forma oficial pela prefeita neste sábado, também se sustenta no texto aprovado no início do ano passado, que esclarece que, caso seja de interesse do líder do Executivo, este pode “renunciar ou doar o valor correspondente ao seu salário para evitar o seu desgaste público.”

“Ao tomar suas decisões, o Chefe do Executivo Municipal não pode pensar somente em si, considerando sua situação pessoal para não desgastar sua imagem, deve levar também em consta os demais preceitos constitucionais que abroquelam a universalidade dos funcionários públicos, o que no caso, vem sendo negligenciado, razão pela qual cabe à esta casa tomar a iniciativa para restabelecer dito equilíbrio, podendo, caso seja do interesse do Chefe do Executivo, renunciar ou doar o valor correspondente ao seu salário para evitar o seu desgaste público.”, diz o documento publicado no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). 

Confira a íntegra da nota divulgada pela prefeita Adriane Lopes

*NOTA DE ESCLARECIMENTO*  

O aumento no salário dos ocupantes do cargo de prefeito, vice-prefeito e secretário municipal foi aprovado pela Câmara Municipal de Campo Grande, em 2023, por meio da Lei nº 7.005, com vigência a partir de fevereiro deste ano. 


A iniciativa foi conduzida exclusivamente pelo Poder Legislativo, sem qualquer participação do Executivo Municipal. 

Desde o início, a prefeita Adriane Lopes se manifestou contrária ao reajuste de seu próprio salário e, à época, recorreu à Justiça, defendendo que o aumento fosse aplicado apenas aos servidores municipais, cujas remunerações estão vinculadas ao teto definido pelo subsídio do prefeito e estão defasadas há mais de 10 anos.

A prefeita reafirma sua posição e irá recorrer novamente contra a medida.  

Caso a decisão seja mantida não havendo mais recursos cabíveis, a prefeita informa que doará integralmente o valor reajustado para instituições sociais que atuam nas áreas de educação, saúde e assistência social.  

Com tal conduta , a prefeita Adriane Lopes  reforça seu compromisso com a ética, transparência e responsabilidade fiscal, sempre priorizando o desenvolvimento da cidade e o bem-estar da população campo-grandense.

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Sob cuidados

Maestro João Carlos Martins passa por cirurgia após ser internado em SP

O músico realizou um procedimento para retirada da vesícula biliar

05/01/2025 10h00

Maestro João Carlos Martins, de 84 anos

Maestro João Carlos Martins, de 84 anos Foto: Divulgação

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O maestro João Carlos Martins, de 84 anos, passou por uma cirurgia após ser internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, neste sábado, 4. A informação foi confirmada por um boletim médico divulgado pelo hospital.

O músico realizou um procedimento para retirada da vesícula biliar. Segundo o boletim médico, a cirurgia "transcorreu sem intercorrências".

João Carlos Martins é acompanhado pela equipe médica de Raul Cutait e Roberto Kalil Filho, cardiologista também responsável pelo acompanhamento do estado de saúde do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após dois procedimentos médicos na cabeça em dezembro. Veja a última atualização sobre o estado de saúde de Lula aqui.

O maestro é um dos principais nomes da música clássica no Brasil e um dos maiores intérpretes de Johann Sebastian Bach. No ano passado, ele ganhou uma biografia pelas mãos do jornalista Jamil Chade, O indomável: João Carlos Martins entre som e silêncio (Ed Record).

A obra percorre a trajetória do maestro desde infância, debruçada sobre o piano sob o olhar atento do pai exigente, passando pela juventude, com o reconhecimento de seu brilhante talento, até a consagração, interrompida em seu auge pela gradual atrofia nas mãos. Mostra, também, como ele buscou a reinvenção longe dos palcos, em um respiro antes de retornar à música.

Durante a comemoração dos 150 anos do Estadão, o músico enviou um depoimento contando ler o jornal todas as manhãs. João Carlos Martins começou sua carreira internacional após um prêmio do Concurso Eldorado.

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* Com informações de Estadão Conteúdo

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