Cidades

Três Lagoas

Jacaré invade casa e moradora cobra projetos de
proteção aos animais

A surpresa foi tanta que parou no Facebook e repercutiu

Sarah Minini, de Três Lagoas

05/11/2015 - 14h05
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Que existem jacaré nas lagoas de Três Lagoas não é novidade, mas na noite de ontem (4) uma moradora foi surpreendida por um filhote de jacaré na porta de sua casa. A secretária Leninha Araújo publicou em sua página do Facebook a fotografia do animal e a indignação por ainda não existir projetos consistentes no município que protejam tanto a população como os próprios animais.

“Encontramos no quintal de casa este filhote de Jacaré, quando uma atitude será tomada referente aos animais que vivem na Lagoa Maior de Três Lagoas? Será necessário um acidente? Por mais que estejam habituados com a população, eles precisam de cuidados e proteção como um alambrado. Uma sucuri já foi morta, capivaras amanhecem mortas todos os dias, faço caminha na lagoa o cheiro da água está fortíssimo. Autoridades façam alguma coisa”, disse em sua publicação.

Leninha mora no entorno da Lagoa Maior, à avenida Aldair Rosa de Oliveira, na região central do município. Segundo a moradora, embora pequeno o animal foi agressivo e bastante forte, oferecendo resistência no resgate, que foi feito com o auxílio de uma vassoura e uma pá para prendê-lo em um tambor. O filhote foi capturado sem ferimentos e devolvido a lagoa.

“Moro há anos e nunca havia acontecido com animais mais agressivos, as capivaras e jabutis são visitas frequentes. Temo que a presença de jacarés ou cobras possam se tornar rotina”, disse.

A secretária acredita que o nível alto de água da Lagoa em decorrência das chuvas possa ter causado a situação, mas pede que algo seja feito, pois acredita que em algum momento possa ocorrer algo mais grave. “No meu caso, mesmo com medo não me senti agredida, e, portanto, não tive nenhum impulso de machucar o animal, mas sim de devolve-lo à água. Em outra circunstância ou com outra pessoa, ele não teria tanta sorte. E no meu caso também posso dizer que eu tive sorte”, disse. 

MATO GROSSO DO SUL

Inmet prevê final de semana com chuvas intensas em MS

Somente em Campo Grande, a precipitação pode chegar a 30 mm somando sábado (12) e domingo (13); Porto Murtinho e Dourados devem ultrapassar a casa dos 40 mm

12/04/2025 11h00

Sábado e domingo devem acontecer fortes chuvas no estado

Sábado e domingo devem acontecer fortes chuvas no estado Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), alguns municípios sul-mato-grossenses devem receber uma grande chuva neste final de semana.

Até às 10h deste sábado (12), 23 cidades estavam em alerta laranja para tempestade. Porém, o aviso mudou para perigo potencial de chuvas intensas, englobando 32 municípios de Mato Grosso do Sul.

Com base no Climatempo, Campo Grande está previsto para receber precipitação de 3,3 mm, que no dia seguinte vai ser mais intenso, com 23,8 mm. Já cidades mais localizadas na região oeste, como Ponta Porã, este nível aumenta, com 20,4 mm hoje e 9,7 mm amanhã.

Em Aquidauana, há 86% de chance de chover 11,4 mm neste sábado, enquanto no domingo (13) deve ter 13,9 mm. Dourados, o maior município do interior, vai ter um final de semana intenso, com 18,5 mm hoje e 24,2 mm amanhã, com ambos os dias com mais de 90% de chance de chuva.

Já em Corumbá, a cidade-fronteiriça deve chegar próxima da casa dos 40 mm, sendo 12,1 mm neste sábado e 26,4 mm no domingo. Porém, Porto Murtinho é aquela que deve sofrer mais com as chuvas, com quase 50 mm somados em ambos os dias, sendo 44,9 mm somente hoje.

Aviso

O alerta de perigo potencial emitido pelo Inmet irá durar até às 10h deste domingo. Aqueles municípios que fazem parte do aviso podem receber chuvas de 20 a 50 mm, além de ventos de 40 a 60 km/h. Diante disso, o órgão aconselha que a população destas cidades não se abrigar debaixo de árvores, não estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda e evitar usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada.

Previsão

Conforme o Cemtec, a previsão é de que estas chuvas irregulares continuem pelos próximos três meses em todo o Estado. Além disso, destacam os meteorologistas do instituto, “os índices de precipitação acumulada para o trimestre abril, maio e junho indicam que as chuvas ficarão abaixo da média histórica no estado do Mato Grosso do Sul”. 

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Crime

Após matar por dívida de R$ 100, homem é condenado a 16 anos de prisão

Crime aconteceu em 2020 e foi motivado por ameaças do "tribunal do crime"

12/04/2025 10h30

Motivo do crime foi dívida de R$ 100 por compra de drogas

Motivo do crime foi dívida de R$ 100 por compra de drogas Arquivo

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O Tribunal do Júri da 2ª Vara de Campo Grande condenou, na última sexta-feira (11), Maxsuel Bruno da Silva, de 30 anos, conhecido como "Maquito", a 16 anos e 9 meses de prisão em regime fechado.

Ele foi responsabilizado pelo homicídio qualificado e ocultação do cadáver de Leonardo Gomes Lescano, de 23 anos. O crime ocorreu em junho de 2020 no bairro Nova Lima, motivado por uma dívida de apenas R$ 100.

A sentença, proferida pelo juiz Aluizio Pereira dos Santos, também determinou que o réu pague uma indenização mínima de R$ 10 mil aos sucessores da vítima. O valor será corrigido monetariamente desde a data da decisão e acrescido de juros mensais de 1% contados a partir do crime.

Dívida de drogas

De acordo com as investigações e depoimentos colhidos ao longo do processo de investigação o crime, a dívida que motivou o homicídio estava relacionada à compra fiada de drogas em 2015.

Desde então, Leonardo vinha cobrando insistentemente o pagamento e chegou a ameaçar acionar uma facção criminosa para resolver a questão. Pressionado pela possibilidade de um "tribunal do crime", Maxsuel premeditou o assassinato.

Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), Maxsuel atraiu Leonardo para uma residência sob o pretexto de beberem juntos e conversarem sobre a dívida.

Durante o encontro, após ingerirem bebidas alcoólicas, o réu atacou a vítima pelas costas com um pedaço de pau, causando sua morte.

Com a ajuda de um comparsa, identificado como Iago Romão de Almeida, o corpo foi jogado em uma fossa no quintal da casa. O cadáver só foi localizado quatro dias depois.

O crime foi classificado como homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima. Além disso, Maxsuel foi condenado por ocultação de cadáver.

Julgamento

Considerado foragido desde o início do processo, Maxsuel participou do julgamento por videoconferência e permaneceu calado durante boa parte do interrogatório.

Ele respondeu apenas às perguntas feitas pela defesa e pelos jurados. No momento da leitura da sentença, não acompanhou a sessão virtual.

Durante o julgamento, os advogados do réu sustentaram a negativa de autoria dos crimes. No entanto, o Conselho de Sentença decidiu pela condenação por maioria dos votos.

Outro acusado no caso, Iago Romão de Almeida, ainda será julgado em data futura.

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