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Janeiro termina chuvoso e cidades do interior de MS são as mais afetadas

Nesta terça-feira, Porto Murtinho e Ivinhema registraram chuvas acima de 100 mm

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Janeiro termina com altos volumes de chuva tanto em Campo Grande quanto no interior de Mato Grosso do Sul. Em Campo Grande, a chuva que caiu no começo da tarde atingiu a média de 40,3 milímetros na região do Carandá Bosque e 15,6 mm no entorno da Embrapa. 

Ainda de acordo com dados fornecidos pelo meteorologista Natálio Abrahão, a chuva também teve força nas cidades do interior de Mato Grosso do Sul. As cidades mais atingidas foram Porto Murtinho, Ivinhema e Sidrolândia. 

Em Porto Murtinho, a chuva, que durou quatro horas, atingiu 113 mm, causando diversos alagamentos e prejuízos para os moradores. 

De acordo com o site Porto Murtinho Notícias, a chuva começou na madrugada desta terça-feira e prejudicou, pelo menos, 15 famílias e 30 pessoas precisaram buscar abrigo em casa de parentes por terem ficado desalojadas. 

O volume que caiu em apenas quatro horas de chuva corresponde a 65% do que era esperado para o mês inteiro, conforme informado por Natálio Abrahão. 

Pelas medições do meteorologista, em Ivinhema, a chuva ficou em torno de 109 mm e dificultou o deslocamento dos moradores da cidade, especialmente nas áreas mais precárias e sem infraestrutura como escoamento de águas pluviais ou asfalto. 

O site Ivinotícias, que atua na cidade, apurou que o secretário de Obras da cidade, Jonatan Gregório, afirmou que obras para recuperar as áreas atingidas só serão feitas quando as chuvas cessar e a terra secar. 

Ainda segundo as informações do Natálio, em Sidrolândia a média de precipitação foi de 51,4 mm. Em Bataguassu a chuva também foi intensa, com 52,8 mm. 

Em Dois Irmãos do Buriti a chuva foi de 30,8 mm. Em Dourados, a precipitação foi de 26,8 mm, em Maracaju, chegou a 16,6 mm e Aquidauana foi de 11,4 mm. 

As cidades onde menos choveu foram Corumbá, com 4,6 mm e Coxim, com 2,6mm. 

PREVISÃO 

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Mato Grosso do Sul continua sob estado de alerta de perigo, com possibilidade de chuvas entre 60 mm e 100 mm. Os ventos também devem ser intensos, com velocidade entre 60 e 100 km/h. 

Também há o risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas. 

Ainda de acordo com o Inmet, a previsão do tempo para os próximos dias em Campo Grande é de tempo nublado e possibilidade de trovoadas e pancadas de chuvas isoladas. A temperatura varia entre 22ºC e 29ºC no restante da semana. 

Para Porto Murtinho o alerta de perigo continua e a previsão é de mais chuvas e trovoadas isoladas. Lá, a temperatura máxima deve variar entre 32ºC e 34ºC e a mínima fica entre 21ºC e 23ºC. 

Em Ivinhema, onde também choveu mais de 100 mm hoje, a previsão continua sendo de mais precipitação, com possibilidade de trovoadas. Na cidade, para o resto da semana, a temperatura máxima será entre 29ºC e 33ºC e a mínima varia de 23ºC e 24ºC.

sem transporte coletivo

Donos de ônibus atribuem greve a dívida de R$ 39 milhões da prefeitura

Consórcio Guaicurus afirmou que os salários dos motoristas só serão pagos caso o poder público repasse o valor

15/12/2025 10h15

Garagens amanheceram cheias de ônibus

Garagens amanheceram cheias de ônibus MARCELO VICTOR

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Campo Grande está sem ônibus nesta segunda-feira (15). Terminais amanheceram fechados, pontos vazios e garagens cheias. Os motoristas estão em greve por tempo indeterminado. Está é a segunda vez no ano que o transporte coletivo para na Capital.

A greve ocorre por falta de pagamento: os motoristas do Consórcio Guaicurus estão sem salário há 10 dias. Com isso, reivindicam por:

  • Pagamento do 5º dia útil, que deveria ter sido depositado em 5 de dezembro – foi depositado apenas 50% - está atrasado
  • Pagamento da segunda parcela do 13º salário – vai vencer em 20 de dezembro
  • Pagamento do vale (adiantamento) – vai vencer em 20 de dezembro

O Consórcio Guaicurus, prestador do serviço de transporte coletivo urbano em Campo Grande (MS), afirmou que está sem dinheiro para pagar a folha salarial, 13º salário e custos operacionais básicos (combustível, manutenção da frota e encargos).

De acordo com o Consórcio, a Prefeitura Municipal de Campo Grande (PMCG) deve R$ 39 milhões à empresa desde 2022 e que os salários dos motoristas só serão pagos caso o poder público repasse o valor.

“O atraso e o pagamento parcial não decorrem de má gestão, mas sim da inadimplência reiterada do Município de Campo Grande/MS no repasse do subsídio financeiro contratualmente instituído no quarto termo aditivo previsto. O valor devido pelo Poder Concedente, apenas no período compreendido desde 2022, quando foi designada a tarifa técnica no quarto termo aditivo do contrato de concessão, já soma um subsídio superior a R$ 39 milhões ainda não repassados ao Consórcio. A dificuldade financeira é uma consequência direta da quebra do equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão pelo Poder Concedente. O pagamento da complementação do salário de novembro, do adiantamento de dezembro de 2025 (vencível em 20/12/2025) e da segunda parcela do 13º salário está condicionado à regularização desses repasses públicos”, explicou o Consórcio Guaicurus por meio de nota enviada à imprensa.

 O Correio do Estado entrou em contato com a PMCG pessoalmente e via e-mail, mas, até o fechamento desta reportagem, não foi respondido. O espaço segue aberto para resposta.

GREVE POR TEMPO INDETERMINADO

Campo Grande amanheceu sem ônibus nesta segunda-feira (15). Esta é a segunda vez no ano em que o transporte coletivo para na Capital.

Os terminais Morenão, Julio de Castilho, Bandeirantes, Nova Bahia, Moreninhas, Aero Rancho, Guaicurus, General Osório e Hércules Maymone amanheceram fechados sem nenhuma "alma viva". Em contrapartida, as garagens amanheceram lotadas de ônibus estacionados. 

O transporte coletivo está em greve por tempo indeterminado e deixou usuários “na mão” em pleno início de semana. A greve foi alertada antecipadamente, estava prevista e não pegou passageiros de surpresa.

As pessoas que dependem do transporte coletivo tiveram que recorrer a caronas, transporte por aplicativo, táxi ou bicicleta para chegar ao trabalho na manhã desta segunda-feira (15).

A greve ocorre por falta de pagamento: os motoristas do Consórcio Guaicurus estão sem salário há 10 dias. Com isso, reivindicam por:

  • Pagamento do 5º dia útil, que deveria ter sido depositado em 5 de dezembro – foi depositado apenas 50% - está atrasado
  • Pagamento da segunda parcela do 13º salário – vai vencer em 20 de dezembro
  • Pagamento do vale (adiantamento) – vai vencer em 20 de dezembro

DECISÃO JUDICIAL

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou, em decisão judicial, que 70% dos motoristas trabalhem durante a paralisação, sob multa diária de R$ 20 mil.

A decisão foi desrespeitada, pois 100% dos motoristas estão em casa e declararam greve nesta segunda-feira (15).

Desembargador Federal do Trabalho, César Palumbo, intimou o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano para que cumpra com urgência a decisão judicial em questão.

Audiência de conciliação, entre TRT e sindicato, será realizada nesta terça-feira (16), às 15h45min, na sede no tribunal.

Veja a decisão judicial na íntegra:

Garagens amanheceram cheias de ônibus

INTERIOR

Anel Viário amanhece fechado após retomada de protestos em MS

Novo bloqueio parcial da rodovia MS-156 foi retomado ontem (14) em Dourados

15/12/2025 10h05

Carros de passeio e automóveis mais leves podem desviar ainda na Planacon, já veículos de carga devem retornar pela BR-163

Carros de passeio e automóveis mais leves podem desviar ainda na Planacon, já veículos de carga devem retornar pela BR-163 Reprodução/DouradosNews/ClaraMedeiros

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Após uma breve liberação do trecho entre o fim da tarde de sexta-feira (12), um novo bloqueio parcial da rodovia MS-156 foi retomado ontem (14) em Dourados, com a interrupção em protesto mantendo a via fechada ainda nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (15). 

Carros de passeio e automóveis mais leves podem desviar ainda na Planacon, já veículos de carga devem retornar pela BR-163Trecho perto do Auto Posto Litro foi bloqueado e exige desvio. Reproduçção

O cuidado dos motoristas que trafegam pela rodovia precisou ser redobrado ainda no domingo (14), como bem acompanha o portal local Dourados News, quando um trecho do Anel Viário voltou a ser parcialmente interditado por indígenas em protesto. 

Nas proximidades do posto de gasolina Litro, em trecho que fica localizado próximo à Avenida Guaicurus, os indígenas reacenderam o protesto para levantar a discussão a respeito do Marco Temporal, após sustentações orais recentes de quatro casos sobre o assunto no Supremo Tribunal Federal (STF).

Além desse motivo, a retomada dos bloqueios colocou na lista de pautas a situação envolvendo Magno de Souza, preso desde a tarde de sábado (13), acusado de estupro contra uma jovem de 21 anos em um caso que segue em sigilo. Sem a liberação do ex-candidato a governador, as lideranças pautaram o tema entre as reivindicações. 

Desvio

Importante reforçar a presença constante da Polícia Militar Rodoviária (BPMRv) durante todo o momento, empregada tanto para sinalização e monitoramento da situação, mas também com orientações aos motoristas, já que opcionalmente pode ser preferível seguir por caminhos que desviem do trecho em protesto. 

Ou seja, quem segue pela MS-156 em motocicletas ou qualquer veículo mais leve, pode optar por realizar o desvio ainda pela Planacon, ao invés de contornar pela direita e seguir pela rodovia. 

Em outras palavras, no trecho próximo à construtora é possível cortar em direção ao centro da cidade e, só depois, entrar no acesso da BR-163 ou mesmo seguir na MS-156, em trecho que vai de Itaporã a Dourados e segue com fluxo normal. 

Diferente dos carros menos, os veículos de carga e caminhões estão sendo orientados a retornar para a BR-163, de pode-se seguir rumo ao sul do Estado, em direção a Ponta Porã, Naviraí e para o Paraná, por exemplo. 

Mesmo que os bloqueios tenham começado na quinta-feira (11), logo na primeira noite de protestos houve uma liberação para a passagem de carretas, o que demonstra a colaboração dos manifestantes. 

Reivindica a posse de uma área de retomada onde, atualmente, vivem aproximadamente 300 famílias, o pedido por essa faixa de terra vêm sendo feito há quase uma década. 

 

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