Cidades

EM OBRAS

Jardim Noroeste será asfaltado nos próximos dias, afirma prefeitura

Primeiras ruas que receberão pavimentação asfáltica são Indianápolis e Urupês

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A previsão é que o Jardim Noroeste, bairro periférico de Campo Grande, seja asfaltado nos próximos dias, de acordo com a prefeitura.

As primeiras ruas que receberão pavimentação asfáltica são Indianápolis e Urupês. O Correio do Estado entrou em contato para saber o dia exato do início da pavimentação, mas, até o fechamento desta reportagem, não foi respondido.

No momento, o bairro recebe obras de drenagem para depois receber pavimentação. 

A drenagem teve início há 35 dias e mais de 6% do programado já foi executado. Uma escavadeira e quatro caminhões trabalham na construção da bacia de contenção de águas pluviais, com capacidade de armazenar 8.735,81 metros cúbicos de água da chuva.

A drenagem do trecho que utilizou tubos de 1,50 metros de diâmetro para escoar a água já foi concluída. No momento, está em execução o trecho de drenagem de 1,20 metros de diâmetro na Rua Urupês. O objetivo é conter as águas que chegam do Córrego Cascalho quando chove forte na região.

Ao todo, receberão drenagem 4,1 km das estradas EW2, EW3, EN3 até a SE01, na Chácara dos Poderes, bairro que fica ao lado do Jardim Noroeste.

De imediato, nesta primeira fase da obra, apenas algumas ruas receberão asfalto e drenagem. Futuramente, em outras fases, outras ruas também irão receber.

O prazo para conclusão da primeira etapa é de um ano. O investimento é de R$ 9,4 milhões, em parceria com o governo de Mato Grosso do Sul e Caixa Econômica Federal (CEF).

“O Jardim Noroeste é um dos maiores bairros de Campo Grande, vamos lançar a primeira etapa e terminar. Conseguimos recurso para a primeira etapa, terminando a primeira etapa vamos para a segunda etapa. Essa primeira etapa foi lançada com um estudo técnico, planejamento estratégico, tendo em vista que é um bairro que a drenagem é muito pesada. É uma obra que nos é pedida há muito tempo e, com certeza, trará melhorias significativas na vida da população”, disse a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Progressistas).

JARDIM NOROESTE

Rua de chão no Jardim Noroeste. Crédito: Gerson Oliveira

O Jardim Noroeste está localizado na região do Prosa e extremo leste de Campo Grande. É considerado bairro da periferia de Campo Grande.

Tem quatro escolas municipais, favelas e também abriga o Presídio de Segurança Máxima – Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho e o Instituto Penal de Campo Grande (IPCG).

Há anos os moradores reivindicam por pavimentação asfáltica e reclamam da insegurança e falta de iluminação, sinalização e lazer no bairro. Portanto, o asfalto é uma conquista para os moradores da região.

Conforme noticiado pelo Correio do Estadomoradores denunciam abandono e condições precárias das ruas. Quando chove, a água invade casas por conta da via desnivelada. Também há relatos de aparecimento de cobras e escorpiões devido o matagal.

Mobilização

Paralisação nacional deixará escolas municipais e estaduais sem aula nesta quarta-feira

A ação foi convocada pela CNTE e faz parte da 26ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública.

22/04/2025 17h03

Paralisação nacional deixará escolas municipais e estaduais sem aula nesta quarta-feira

Paralisação nacional deixará escolas municipais e estaduais sem aula nesta quarta-feira Foto: Divulgação / Governo de MS

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Os professores e trabalhadores da rede municipal e estadual de Campo Grande irão aderir ao Dia Nacional da Paralisação, uma ação convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), como parte da 26ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública. 

A decisão foi tomada hoje (22) em assembleias com a participação da Federação dos Trabalhadores da Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems) e do Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP), onde oficializaram a adesão ao movimento. 

Com isso, as escolas da rede municipal e estadual da Capital e de outros municípios de Mato Grosso do Sul não terão aula nesta quarta-feira (23), data da paralisação. 

O movimento tem o apoio de várias entidades e é uma “resposta aos ataques sofridos pela educação pública brasileira e um chamado à valorização urgente para quem faz a educação acontecer”, segundo o CPERS, o sindicato de professores do Rio Grande do Sul, um dos apoiadores do ato. 

Convocado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), o movimento reunirá professores, funcionários, especialistas e demais trabalhadores da educação pública em atos por todo o Brasil. 

Entre as pautas defendidas estão a realização de concurso público para o ingresso de profissionais, o cumprimento do Piso Nacional do Magistério, revisão dos salários em 12,14% para todos os segmentos da educação pública, revogação da alíquota previdenciária de 14% para aposentados, melhores condições de trabalho, entre outras. 

Em Campo Grande, a mobilização será na Praça do Rádio Clube a partir das 9h e sairá em passeata pelas ruas centrais da cidade no dia 23. Além da passeata, a semana será marcada por debates e palestras sobre assuntos que, segundo a FETEMS, “se alastram pelo país e o mundo e que precisam ser enfrentados com contundência pelos setores progressistas da sociedade”, falando sobre a privatização das escolas públicas. 

Após a mobilização, às 14h, a FETEMS promove uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems), em parceria com os deputados Estaduais Pedro Kemp e Gleice Jane, do PT, onde será debatido o Projeto de Lei 2614/2024, que institui o Plano Nacional de Educação (PNE), que, quando aprovado, terá validade de 10 anos a partir de 2025. Além do debate, também haverá uma palestra ministrada pela Professora Andréia Militão, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). 
 

Cidades

Presidente do Instituto Onça-Pintada repercute morte de caseiro em MS; veja vídeo

Biólogo Leandro Silveira destacou que fato foi algo incomum e uma "exceção da regra"

22/04/2025 17h00

Presidente do Instituto Onça-Pintada (IOP), biólogo Leandro Silveira

Presidente do Instituto Onça-Pintada (IOP), biólogo Leandro Silveira Foto: Reprodução / Redes Sociais

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Presidente do Instituto Onça-Pintada (IOP), o biólogo Leandro Silveira repercutiu em suas redes sociais a morte do caseiro Jorge Ávalo, de 62 anos, vítima de um ataque de Onça-Pintada no último final de semana em Aquidauana, interior do estado.

Com 1,2 milhões de seguidores em seu perfil no Instagram, Silveira destacou que a morte do trabalhador chocou os sul-mato-grossenses e repercutiu nacionalmente em virtude do ineditismo do fato, que classificou como “exceção da regra”. 

“Vamos acreditar que isso é apenas uma exceção da uma regra. Nós também seres humanos podemos ter surtos, ataques e agir fora de um padrão social, (ataques) pode acontecer”, destacou o biólogo, que apareceu ao lado do filho, Tiago Jácomo. O idoso, então desaparecido, encontrado no último dia 21, foi atacado enquanto trabalhava em uma região de difícil acesso, no rio Miranda, conhecida como “Touro “Morto.

O biólogo destacou que as mortes causadas por grandes predadores representam um percentual muito pequeno se comparadas com casos de mortes humanas causadas por mosquitos e abelhas. Segundo ele, casos como os de “Jorginho” ganham notoriedade, sobretudo pelo impacto emocional que causam nas pessoas.

“É estrondoso o impacto, né? Mas você fala porque, né? (...) nos Estados Unidos, nos últimos 5 anos morreram, acho que umas 30 ou 40 pessoas com ataque de ursos, (número) relativamente pequeno em relação às mortes, por exemplo, com abelhas. A gente reage diferente quando é um grande predador, porque tem o que a gente chama de memória evolutiva em relação a essa espécie”, frisou o pesquisador, que destacou que animais predatórios representam a natureza bruta entre a atual espécie humana e os hominídeos.

 Veja Vídeo 

 

“Vale lembrar que a onça, entre os grandes predadores, é o que desenvolveu maior eficiência em atacar uma ataca com uma única mordida na base do crânio.  (...) se é um animal que mata uma vaca, uma anta, mordendo a base da da cabeça, imagino que ele não faria com a gente, né?”, finalizou Leandro. 

 

Após a morte de Jorge Avalo, de 62 anos, por ataque de onça no Pantanal sul-mato-grossense, a Polícia Militar Ambiental (PMA) trabalha agora com quatro hipóteses para tentar justificar o que, de fato, motivou a investida fatal do felino.

A PMA indicou, em nota, que os restos mortais de "Seu Jorge" foram encontrados cerca de 280 metros do rancho, confirmando que o caseiro foi atacado por um felino de grande porte, nesse caso uma onça-pintada. 

Como o caso ainda segue sendo investigado, a intenção das autoridades é tentar precisar o que levou à violência desse felino, já que apesar de dividirem o mesmo ecossistema os ataques aos humanos não são comuns.

Entre as quatro principais hipóteses levantadas, a PMA considera possível: 

  • Escassez de alimento; 
  • Comportamento defensivo do animal;
  • Período reprodutivo ou
  • Atitude involuntária da vítima 

Importante explicar que, o período reprodutivo foi levantado entre as hipóteses já que nessa etapa da procriação há uma competição ecológica, em que costumeiramente o macho se torna mais agressivo. 

Já a atitude involuntária da vítima também é considerada, uma vez que foi levantada a possibilidade de que Jorge seguia pela plataforma com mel nas mãos. 

A polícia explica que havia câmeras no local, já que a propriedade contava com sistema de monitoramento de segurança, mas indica que os equipamentos não estavam funcionando corretamente no momento do ocorrido. 

Como a prática de "ceva", ou seja, fornecer alimentos aos animais selvagens, já foi alvo de investigação das autoridades na região, a PMA reforça que há leis específicas que proíbem tal ação. 

Além da  Lei Federal nº 9.605/1998 (que trata de Crimes Ambientais) e a nº 5.673, de 8 de junho de 2021 (sobre a Proteção à Fauna no Estado de Mato Grosso do Sul), há ainda uma resolução (nº 08 de 2015) da Secretaria Municipal de Administração (Semad) proibindo a ceva. 

A Polícia lembra que estimular essa aproximação é perigoso, já que os animais selvagens podem associar a presença de seres humanos à oferta de alimento. 

Relembre

Longe cerca de 300 quilômetros de Campo Grande, o caso antes encarado como o desaparecimento de um caseiro no Pantanal de Mato Grosso do Sul é investigado agora como ataque fatal de animal silvestre, já que partes do corpo de "Seu Jorge" foram encontradas na manhã de hoje (22). 

Conforme noticiado pelo Correio do Estado, a polícia investigava a suspeita de desaparecimento num primeiro momento, já que vestígios de sangue foram localizados por turistas e caseiros que passavam próximo à pousada que Jorge Avalo, de 62 anos. 

Agora, após retomada de buscas na manhã de hoje (22), conforme apurado pelo portal O Pantaneiro, partes do corpo de "Seu Jorge" foram encontradas em área de mata fechada após os familiares do caseiro indicarem o possível local para onde o corpo teria sido arrastado. 

Esse ataque teria acontecido por volta de 5h da segunda-feira (21), feriado de Tiradentes, sendo que uma foto de circuito interno divulgada indica que por volta de 06h52, no ponto do bote, só restavam marcas de sangue e os animais carniceiros no local. 

Familiarizados com a região, os locais identificaram o "modus operandi" do ataque da onça foi desvendado, com o animal se escondendo às margens do rio antes de partir em arrancada. 

Região conhecida por ser destino de turistas e pescadores, esse ponto do Rio Miranda costuma atrair animais para próximos das regiões mais habitadas em épocas de cheia, o que favorece o encontro de seres humanos com a fauna local. 

*Colaborou Leo Ribeiro

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