Cidades

Polícia

Jovem é espancada por militar do Exército enquanto leva a filha para o parque

O militar, que é ex-marido da vítima, a perseguiu até a praça por não aceitar a separação. O caso será investigado pela Delegacia da Mulher.

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Um militar do Exército, de 23 anos, foi denunciado pela ex-esposa, de 22 anos, após persegui-la e agredi-la na noite de ontem (28) em uma praça no Carandá Bosque, em Campo Grande.

Em depoimento à polícia, a jovem relatou que conviveu com o rapaz por cinco anos e que estavam separados há seis meses, um fato que o militar não aceitava.

Durante o depoimento, a vítima relatou que foi ao parque com a filha de 4 anos, fruto de um relacionamento anterior, quando o militar se aproximou e perguntou com quem ela estava. O militar afirmou ter recebido informações de que a jovem estaria com outro homem no parque.

De acordo com o boletim de ocorrência, o rapaz pediu o celular da vítima, que se recusou a entregar. Nesse momento, o militar começou a desferir tapas no rosto da jovem. Quando a mulher tentou deixar a praça, foi seguida pelo ex-companheiro.  

Ainda insatisfeito, o militar continuou a desferir vários tapas no rosto da jovem, que caiu no chão. Desesperada, a mulher tentou se levantar, mas o rapaz tentou agredi-la novamente. Ela conseguiu se desvencilhar das agressões e se afastar.

Um morador em frente da praça que ouviu os gritos de socorro da jovem, saiu da residência armado com um facão para proteger a mulher. Ao ver o morador armado, o militar fugiu e até o momento não foi encontrado.  

O caso foi registrado na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e será investigado.

 

Vítimas de feminicídio em Campo Grande 

Em Campo Grande neste ano, foram cinco vítimas de feminicídio registradas no sistema da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública). Segundo os dados, quase 50% das ocorrências, as vítimas são jovens. 

Em Mato Grosso do Sul, foram 19 ocorrências de feminicídio. A grande parte das vítimas são jovens, com oito registros.  

 

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Operação Pégasus

Força Integrada apreende celulares, dinheiro e maconha em depósito de drogas

A Operação tem como objetivo desmobilizar os locais utilizados como depósito de drogas e armas de Campo Grande

10/09/2024 11h15

Divulgação

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Na manhã desta terça-feira (9), a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Mato Grosso do Sul (FICCO/MS) cumpriu mandados de busca e apreensão em um local apontado como depósito de drogas e paiol de armas de uma facção criminosa. 

 A ação foi realizada com apoio do Apoio do Grupo de Operações com Cães (GOC) da Polícia Rodoviária Federal (PRF), e faz parte da Operação Pégasus.  

Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos celulares, dinheiro e maconha. A Polícia Federal informou que o balanço final não será divulgado.

Divulgação: Polícia Federal

As medidas judiciais haviam sido deferidas pelo Juízo da 3ª Vara Criminal da Comarca de Campo Grande.

"A Operação Pégasus, tem como objetivo desmobilizar os locais utilizados como depósito de drogas e armas e dessa forma contribuir para a segurança dos cidadãos de Campo Grande", diz nota da Polícia Federal.

Saiba: A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Mato Grosso do Sul - FICCO/MS reúne Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria do Estado de Justiça e Segurança Pública, Policia Civil, Agencia Estadual de Administração do Sistema Penitenciário, Secretaria Nacional de Politicas Penais e Policia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul. 

Divulgação: Polícia Federal

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INTERIOR

Polícia exuma feto, 'peça-chave' para explicar estupro de vulnerável

Delegacia de Aral Moreira realizou procedimento na manhã de hoje (10), com intuito de elucidar crime de abusos sexuais em que pai engravidou a própria filha em 2022

10/09/2024 11h10

Com devida autorização judicial, o procedimento foi feito por equipe especializada de peritos criminais e Médico Legista

Com devida autorização judicial, o procedimento foi feito por equipe especializada de peritos criminais e Médico Legista Reprodução/PCMS

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Possível produto de estupro de vulnerável, o feto exumado na manhã desta terça-feira (10) pela Delegacia de Aral Moreira pode ser peça-chave para esclarecer crimes de abuso sexual infantil, já que a suspeita é que essa gravidez interrompida espontaneamente tenha sido causada pelo própria pai da criança.

Segundo repassado pela Polícia Civil, a exumação autorizada judicialmente busca provas biológicas e esclarecer a autoria de estupro de vulnerável ocorrido em 2022. 

Nesse caso o próprio genitor é apontado como possível autor do crime, que gerou gravidez na filha de 12 anos, a qual teve gestação interrompida espontaneamente após sete meses. 

Ainda, segundo investigações, o homem é suspeito de abusar também da enteada, que seria irmã da vítima por parte de mãe. 

Exumação

Com devida autorização judicial, o procedimento foi feito por equipe especializada de peritos criminais e Médico Legista, sendo que o laudo pericial deve ter conclusão dentro das próximas semanas. 

Maurício Vargas é o delegado responsável pelo caso, apontando a exumação como "extrema", porém "necessária" já que o exame vai possibilitar a comparação genética, tendo em visto a gravidade dos crimes cometidos. 

"Nossa prioridade é garantir que a justiça seja feita, e que o responsável seja devidamente identificado e punido. Contamos com a perícia para analisar os restos mortais do feto e buscar qualquer indício que possa colaborar com a investigação", expôs em nota. 

Importante esclarecer que esse caso corre em sigilo, com essa nova etapa trazendo rapidez para a resolução da investigação. 

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