Cidades

Dourados e Caarapó

Justiça determina Força Nacional
em aldeias

Justiça determina Força Nacional
em aldeias

DA REDAÇÃO

18/02/2014 - 15h00
Continue lendo...

A Justiça determinou que a União disponibilize efetivo mínimo de 16 policiais para garantir segurança nas aldeias indígenas Bororó e Jaguapiru em Dourados, e Te'y kuê, em Caarapó. O pedido foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF/MS).

Para a reserva de Dourados, composta pelas aldeias Jaguapiru e Bororó, devem ser destinados 12 agentes da Força Nacional de Segurança. Já para a aldeia Te'y Kuê, em Caarapó, foram assegurados quatro policiais.

No início de 2013, um grupo de 24 agentes federais havia sido designado para cuidar da segurança das aldeias. Segundo denúncia de indígenas, em junho eles deixaram de realizar rondas, atendendo apenas aos chamados emergenciais.

Os trabalhos ficaram comprometidos depois que 10 homens foram deslocados para Sidrolândia, onde ocorria conflito entre índios e fazendeiros. Dois agentes foram convocados para a Copa das Confederações, e mais uma dupla ficou encarregada de permanecer na sede da Fundação Nacional do Índio (Funai), em Dourados, para resguardar armamentos.

Após outros remanejamentos, do efetivo inicial, restaram apenas 6 agentes, que se revezavam em escala de 12h de trabalho por 24h de descanso.

Além do pedido de aumento no efetivo, o MPF frisou a importância de se impedir o deslocamento ou remanejamento dos policiais sem devida substituição. Eles deverão atender as áreas citadas com exclusividade.

Insegurança e tensão em aldeias
As regiões onde o policiamento deve estar presente podem ser palco de novos conflitos por terra entre indígenas e fazendeiros. Para o MPF, “o envio de forças policiais não tem por objetivo apenas impedir novos atos violentos contra os indígenas, o que já justificaria a medida, mas também resguardar os proprietários rurais envolvidos, já que, como notório, os ânimos dos indígenas também se encontram exaltados”.

Uma das áreas que receberá efetivo policial é a Pindoroky, uma retomada efetuada por índios da comunidade Te'y Kuê. A decisão de ocupar a Fazenda Santa Helena, que faz limite com a terra indígena, foi tomada depois que o proprietário, Orlandino Carneiro, matou a tiros o guarani Denílson Barbosa, 15 anos, em 16 de fevereiro de 2013, enquanto ele e os irmãos pescavam em um açude da propriedade. Os índios que denunciaram o caso passaram a sofrer ameaças de morte.

Já a reserva de Dourados apresenta taxa de homicídios quatro vezes maior do que a média nacional. O índice de suicídios é de 85 a cada 100 mil pessoas, também o maior do país. Os dados são do Mapa da Violência do Ministério da Justiça. 

Cidades

Com novos cursos, edital do Vestibular UEMS será publicado ainda este mês

AS novidades são os cursos de Engenharia Civil (Nova Andradina), Fonoaudiologia (Campo Grande) e Terapia Ocupacional (Campo Grande)

13/09/2024 16h00

Com novos cursos, edital do Vestibular UEMS será publicado ainda este mês

Com novos cursos, edital do Vestibular UEMS será publicado ainda este mês Arquivo

Continue Lendo...

A Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) aprovou três novos cursos e o quantitativo das vagas ofertadas no Processo Seletivo Vestibular e no Processo Seletivo Permanente (PSP). Além disso, a estatal informou que a publicação dos respectivos editais está prevista para a segunda quinzena de setembro,

Ao todo, serão 68 cursos, destes, 30 no Processo Seletivo Vestibular (PSV/UEMS/2025) e 38 no Processo Seletivo Permanente - Histórico Escolar (PSPHE/UEMS/2025).

As novidades são os três novos cursos: 

  • Engenharia Civil (Nova Andradina): período noturno, com 40 vagas e duração de 5 anos;
  • Fonoaudiologia (Campo Grande): período matutino, com 32 vagas, e duração de 4 anos;
  • Terapia Ocupacional (Campo Grande): período matutino, com 32 vagas, e duração de 4 anos.

"A UEMS confirma, mais uma vez, que é uma Universidade atenta às demandas da sociedade sul-mato-grossense, com a aprovação de 3 novos cursos estratégicos para o Estado, sendo dois em áreas de saúde, construídos com o apoio de diversas instituições, as graduações de Fonoaudiologia e de Terapia Ocupacional, em Campo Grande. A terceira oferta, Engenharia Civil, aprovada em Nova Andradina, também é resultado de um trabalho conjunto com aquela Unidade Universitária e vai promover o desenvolvimento e formação de novos profissionais numa região que precisa deste curso", informa o reitor Laércio de Carvalho. 

Para atender às demandas, a UEMS ofereceu, nos últimos anos, cursos em modalidade única em diversos municípios. Alguns desses cursos foram aprovados para se tornarem permanentes na Universidade. Estes cursos são: Direito em Aquidauana, Direito em Jardim e Psicologia em Coxim.

Os interessados que queiram acompanhar o processo seletivo, devem acessar o portal institucional da Universidade, no endereço www.uems.br , ou as redes sociais da UEMS no Instagram e no Facebook, pelos perfis @uemsoficial , em ambas as plataformas.

Brasil-Paraguai

Operação Nova Aliança resulta na destruição de 3,6 toneladas de entorpecentes

De acordo com informações da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (SENAD), a Operação Restaurar segue em andamento com o objetivo de destruir plantações de drogas. A operação é iniciada sempre após as fases de erradicação das operações anteriores

13/09/2024 15h32

Operação Nova Aliança foi encerrada, mas agentes da Senad continuam em ourtras operações na fronteira com o Brasil

Operação Nova Aliança foi encerrada, mas agentes da Senad continuam em ourtras operações na fronteira com o Brasil Divulgação/ Polícia Federal

Continue Lendo...

Após cinco operações realizadas em 2024, a 46ª fase da Operação Nova Aliança, liderada pela Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (SENAD) e pela Polícia Federal (PF), foi encerrada nesta sexta-feira. Durante a operação, foram destruídas 3,6 toneladas de entorpecentes na fronteira entre Brasil e Paraguai. 

Segundo dados da operação, foram erradicadas 3,6 toneladas de entorpecentes, impactando diretamente a economia dos grupos criminosos. O entorpecente que foi eliminado poderia ter sido utilizado em perseguições criminais antidrogas e na manutenção de detenções em presídios brasileiros, caso tivesse entrado em circulação

Operação Nova Aliança foi encerrada, mas agentes da Senad continuam em ourtras operações na fronteira com o Brasil Divulgação/ Polícia Federal 

A última fase da Operação Nova Aliança contou com o apoio do Ministério Público, da Força-Tarefa Conjunta (FTC) e da Força Aérea do Paraguai. A Polícia Federal brasileira auxiliou no custeio da iniciativa e nos trabalhos de inteligência, além de fornecer suporte com aeronaves para o deslocamento de pessoal em áreas de mais difícil acesso, onde o entorpecente é cultivado.

A Operação Nova Aliança foi concluída, mas a Operação Restaurar continua em andamento. O objetivo da Operação Restaurar é destruir plantações de drogas e é iniciado sempre após as fases de erradicação da Operação Nova Aliança.

De acordo com informações da Operação Restaurar, os criminosos têm acesso a sementes e recursos por meio do Instituto Nacional de Florestas do Paraguai. Esses recursos permitem que áreas utilizadas pelo narcotráfico sejam reflorestadas com o plantio de árvores e plantas nativas, recuperando ambientalmente as regiões devastadas pelos cultivos ilícitos de maconha na zona de fronteira.

Operação Nova Aliança foi encerrada, mas agentes da Senad continuam em ourtras operações na fronteira com o Brasil Divulgação/ Polícia Federal 

 

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).