Cidades

RETA FINAL

Lago do Amor tem trânsito liberado e obra sai mais barata que previsto

No trecho ainda faltam poucos reparos estruturais, serviços de limpeza, pintura de ciclofaixa, plantação de grama e prazo termina na terça-feira (26)

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Até o fim da tarde desta segunda-feira (18), o trânsito da Avenida Sen. Filinto Müler será liberado por completo, pois, com prazo encerrando na terça-feira (26), os serviços que faltam no trecho são poucas estruturações e retoques finais de uma obra que saiu mais barata que o previsto. 

Últimos serviços ocorrem na rotatória do monumento e devem acabar nesta segunda-feira (18)Serviços que faltam estão concentrados na área do monumento "O Beijo". Foto: M.V

Conforme o engenheiro e fiscal, Bernardo Chagas, os serviços que faltam estão concentrados na área do monumento "O Beijo" (estátua dos dois peixes Carás, próximo ao motel), onde um pedaço do pavimento continua sendo recomposto. 

"Faltam uns detalhes de encaixe de pavimento, mas a rotatória está pronta. Vai faltar pintar a ciclofaixa; limpeza; plantar a grama e os arremates", comenta o engenheiro. 

Entre os serviços estruturais a serem executados falta ainda uma reestruturação de calçada, de aproximadamente cinco metros, além da retirada do restante da terra que se encontra junto ao novo vertedouro. 

Vale destacar ainda a opção da Secretaria Municipal De Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), em deixar aéreas as fiações de iluminação da via, com a intenção de evitar furtos e roubos de cobre e demais materiais, que eram frequentes, conforme a comunicação da Pasta. 

Moradora da região, Noeli Hoffmann, 54 anos, conta que pelo menos duas vezes por semana aproveita o trecho - que considera adequado e lindo - para passeio, por ser um local fresco e agradável. 

"A gente acompanha desde quando começou as obras. Eu acho que tá demorando muito, apesar que esses últimos tempos eles deram uma acelerada. Eu vinha aqui e tava tudo parado, a época eles estavam mexendo naquele vertedouro. Agora com uma acelerada está ficando bom. Faltam os retoques, o acabamento, para ficar aquela coisa bonita que era antes", diz. 

Ainda, ela comenta a esperança que tem de que os bancos locais sejam também trocados, já que os atuais em madeira estão deteriorados e caindo aos pedaços. 

Mais barata que o previsto

Ainda em 29 de março, edição extra do Diário Oficial de Campo Grande trouxe o valor da contratação emergencial da CCO Infraestrutura Ltda., por exatos R$ 3.880.427,10. 

Nesta primeira versão do contrato, o previsto era que a obra de recomposição estrutural; construção do vertedouro e demais serviços, fossem concluídos até o dia 31 de julho

Entretanto, a falta de trégua da chuva foi o empecilho para que o prazo inicial fosse cumprido, sendo necessário um aditivo no contrato. Cabe ressaltar que, mesmo diante de prolongamento da entrega, a Prefeitura frisava que o valor do contrato não seria acrescido. 

Pelo Portal da Transparência municipal, é possível notar que o contrato encontra-se tanto com a data de entrega (26/09/2023) quanto o valor total - $3.263.602,78 - corrigidos. 

Na manhã desta segunda-feira (18), a Procuradoria-Geral do Município publicou também o extrato do segundo termo aditivo, entre Sisep e CCO, esclarecendo como o contrato ficou R$ 616.824,32 mais barato. 

Segundo o texto, houve um acréscimo de 10,27% do valor inicial do contrato, correspondente a R$ 398.463,21. Além deste, uma supressão de 26,16% também foi registrada, que corresponde a R$ 1.015.289,79. 

 

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FATALIDADE

Passageira passa mal em ônibus e chega a Campo Grande morta

Idosa embarcou em Cuiabá (MT) e foi vista ainda com vida em Rondonópolis (MT), era hipertensa e diabética, mas teve medicação interrompida pelo médico recentemente

24/03/2025 12h20

Idosa de 87 anos chegou a Rodoviária de Campo Grande morta

Idosa de 87 anos chegou a Rodoviária de Campo Grande morta Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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Uma idosa de 87 anos, sem nome divulgado, morreu durante viagem de Cuiabá (MT) a Campo Grande, mas só teve a morte constatada quando chegou na capital sul-mato-grossense.

Segundo boletim de ocorrência, registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac-Cepol), a passageira foi vista ainda com vida em Rondonópolis (MT), quando desceu do ônibus para ir ao banheiro e se alimentar.

Na volta para o veículo, a idosa disse ao seu filho que iria dormir até chegar a Campo Grande, um trajeto de quase 500 quilômetros, cerca de 8h de ônibus.

Porém, ao chegarem na rodoviária da capital sul-mato-grossense, a passageira se encontrava em rigidez cadavérica, ou seja, mudança bioquímica nos músculos o corpo entra duas a três horas após a morte.

À Polícia, o filho da idosa afirmou que ela era hipertensa e diabética, mas sua medicação havia sido interrompida pelo médico recentemente. Na Depac-Cepol, o caso foi registrado como morte natural, às 11h da manhã de ontem, domingo (23).

Morte acidental

Uma mulher de 68 anos morreu ao bater a cabeça no teto do carro, enquanto passava pelo quebra-molas da rodovida, BR-163, no município de Sonora (MS), em outubro do ano passado

Conforme o boletim de ocorrência, o caso aconteceu em uma rodovia onde a idosa e seu marido viajavam de Varzea Grande (MT), com destino a Campo Grande. Ainda segundo informações, o carro teria "rampado" em um quebra-molas, causando o acidente,

A mulher foi socorrida pela equipe de suporte da BR e encaminhada para o hospital local, onde foi constatado uma fratura na vértebra. Por conta da gravidade, ela foi novamente encaminhada a Santa Casa de Campo Grande no dia 12/10, onde aguardava cirurgia para correção. 

No entanto, no início da noite de ontem, depois de uma piora no quadro com hemorragia, a mulher veio à óbito por morte encefálica.

*Colaborou Alicia Miyashiro

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MPL

Protesto por reforma agrária ocupa Incra em Campo Grande e rodovias de MS

Multidão foi vista descendo em 'peregrinação' pela avenida Rui Barbosa até chegarem à sede do Instituto, presentes até em trechos rodoviários pelo interior do Estado

24/03/2025 11h39

Manifestentes chegaram à sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) após longa caminhada em Campo Grande

Manifestentes chegaram à sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) após longa caminhada em Campo Grande Marcelo Victor/Correio do Estado

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Manifestantes em busca de reforma agrária protestaram na manhã de hoje (24) em Mato Grosso do Sul, com a ocupação de trechos rodoviários no interior do Estado e a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) após longa caminhada em Campo Grande. 

Quem passou pela Rui Barbosa nas primeiras horas desta segunda-feira (24) se deparou com o grupo, formado em maioria por integrantes do chamado Movimento Popular de Luta (MPL), que marcharam com bandeiras e faixas rumo ao prédio do Incra na Capital. 

Reivindicando que o Governo Federal faça o assentamento, as famílias do movimento se dizem "cansadas de tantas promessas".

"Os trabalhadores sem terra de Naviraí, mundo novo, Anaurilândia, nova Alvorada do Sul, Campo grande, cobram agenda com o presidente Lula e assentamento das famílias no MS", expõe o MPL em nota.

Reflexos dos protestos

Além do leve transtorno causado na Rui Barbosa em Campo Grande, graças ao engarrafamento causado ainda que os manifestantes seguissem em uma única faixa próximos ao meio fio, os protestos se espalharam por alguns pontos do interior do Estado. 

Como por exemplo a altura do quilômetro 112 da rodovia MS-395, segundo informações da Polícia Militar Rodoviária (PMR), que liga Anaurilândia ao município de Bataguassu, bloqueada nas primeiras horas da manhã. 

Com a maioria desses manifestantes pertencendo ao assentamento Florestan Fernandes, localizado em Anaurilândia, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) indicou que até antes do horário do almoço esse trecho citado já havia sido liberado dos pneus e bloqueios colocados. 

Além desse ponto, as duas principais rodovias de Mato Grosso do Sul também receberam pontos de interdição, sendo a BR-267 em Nova Alvorada do Sul e ponto da BR-163 em Naviraí, ocupado por volta de 04h, que ainda se manteve após sete horas de duração. 

Há cerca de um ano, em 16 de abril de 2024, esse mesmo movimento realizou a ocupação do Incra em Campo Grande com a mesma finalidade: chamar atenção dos representantes do Instituto e tirar a reforma agrária do papel. 

MPL

O Movimento Popular de Luta foi inaugurado em 2017, sendo que em junho de 2023 cerca de 400 famílias já se acomodavam à beira da BR-262, no anel viário de Campo Grande, classificado pelos internos como uma "insatisfação dos vários movimentos existentes", surgindo com o papel de denunciar e reivindicar terras improdutivas. 

Aproximadamente seis anos após sua fundação, o MPL já contava com cerca de oito acampamentos e em torno de duas mil famílias acampadas à época, com o acampamento de Campo Grande dividido em seis grupos com coordenadores e sistema de organização próprio, como acompanhado pelo Correio do Estado. 

"Sabemos que o capitalista diz não ser preciso ter reforma agrária, seu projeto traz misericórdia milhões de sem terra jogados na estrada, com medo de ir para cidade enfrentar favela, fome e desemprego sair dessa situação e segurar na de outro companheiro", cita hoje o Movimento em publicação nas redes sociais.

 

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