Os novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) implementados no Hospital Adventista do Pênfigo para internação de pacientes com Covid-19 já estão todos ocupados.
O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) entrou com uma Ação Civil Pública na Justiça contra o Estado e a prefeitura de Campo Grande, para tentar conter o colapso de leitos na saúde pública.
Conforme o documento, o Hospital Adventista do Pênfigo possui 20 leitos de UTI Covid-19, sendo que havia apenas um leito disponível para a população.
Atualmente a capital conta com 182 leitos destinados a pacientes diagnosticados com o novo coronavírus.
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O MPMS alega que a Gestão Municipal e Estadual de Saúde têm aguardado primeiramente a entrada e acúmulo de novos pacientes graves/críticos nos Prontos Socorros/ Pronto Atendimento Médicos da Rede Pública, para depois contratar, avaliar ou mobilizar novos leitos, ainda sim em quantidade insuficiente.
Foi realizada uma vistoria técnica em todos os hospitais públicos e privados de Campo Grande entre os dias 11 e 15 de dezembro, alegando a falta de leitos, bem como a incapacidade das unidades de saúde em atender toda demanda, foram encontrados macas nos corredores, com auxílio do oxigênio, em uma espécie de ‘UTIs improvisadas’.
Conforme a ação, tanto hospitais públicos quanto privados de Campo Grande estão no limite de atendimento de pacientes com covid-19, superando 100% de taxa de ocupação e com pessoas internadas pelos corredores ou em pronto socorro aguardando liberação de leitos de UTIs.
Boletim
Mato Grosso do Sul já soma 118.003 casos confirmados de Covid-19, com 1.391 novos exames, conforme divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde nesta quinta-feira (17). Foram registradas 16 novas mortes, conforme o boletim epidemiológico do novo coronavírus, apresentado diariamente pela SES.