O presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou, na manhã desta terça-feira (19) a intenção do governo federal de lançar um programa de crédito para reforma de casas.
O anúncio aconteceu na solenidade de abertura da 26ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, a maior mobilização municipalista em número de autoridades do mundo.
Sem dar muitos detalhes, Lula destacou novos recursos para a execução de uma nova fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Seleções.
De acordo com o presidente, a medida tem como objetivo suprir o déficit habitacional que, segundo avaliação do governo, chega a 7 milhões de moradias e, conforme seu discurso, representa uma demanda dos prefeitos de todo o país.
Além disso, informou que o governo federal vai oferecer acesso ao crédito para o cidadão interessado em realizar a reforma da sua casa. Essa é uma das medidas idealizadas pelo Planalto para aumentar a popularidade do presidente.
"O que está em jogo é a necessidade dos moradores dessas casas. Vamos anunciar logo, além do Programa Minha Casa, Minha Vida, uma política de crédito de reforma da casa. A gente vai fazer esse programa por ser uma necessidade das pessoas. O cidadão que quiser reformar a sua casa, fazer uma garagem, fazer um quarto, fazer um banheiro, ele tem o direito de pegar um crédito com juros mais baratos possíveis", afirmou Lula, sem explicar como funcionaria o programa e seu cronograma.
Saúde
Na área da Saúde, o Lula sinalizou a intenção de disponibilizar mais serviços àqueles que necessitam de atendimento na área pública da saúde. Para isso, o governo vai lançar mais uma etapa do Programa Mais Acesso a Especialistas (PMAE), uma iniciativa do Ministério da Saúde que pretende dar acesso facilitado a consultas e exames especializados no Serviço Único de Saúde (SUS).
A proposta deverá atender a população que necessita de acompanhamento mais detalhado pelos profissionais de saúde, tendo como foco a realização de exames médicos. Segundo o chefe do Estado, o avanço do programa só será possível com o apoio dos prefeitos.
"A gente não vai conseguir fazer isso sem as prefeituras", pontou.