Cidades

RECEITA FEDERAL

Mais de 400 kg de cabelos apreendidos são doados ao Hospital do Câncer

Cabelos humanos foram apreendidos pela Receita Federal e poderão ser usados em bazar para arrecadar fundos ao hospital

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A Receita Federal doou 400 quilos de cabelos humanos ao Hospital do Câncer Alfredo Abrão, em Campo Grande (MS). As mercadorias foram apreendidas em ações da Receita e poderão ser usadas em bazar.

De acordo com o órgão, o processo de doação contou com a participação da Alfândega em Ponta Porã/MS, responsável pela elaboração dos procedimentos administrativos, e com a assinatura do ato de doação pela Superintendência da Receita Federal na 1ª Região Fiscal. 

As mercadorias poderão ser usadas tanto para confecçõão de perucas, a serem usadas por pacientes em tratamento, quanto vendidas em bazar, para arrecadação de fundos ao hospital.

Esta é a segunda doação feita pela Receita ao Hospital do Câncer Alfredo Abrão.

As doações, que somam até agora quase R$ 1 milhão, tem como um dos objetivos viabilizar a aquisição de um acelerador linear de última geração utilizado no tratamento de pacientes oncológicos, cujo custo é de aproximadamente R$ 9 milhões.

Segundo a Receita, com os itens recebidos na primeira doação, a instituição promoveu dois bazares beneficentes, que arrecadaram em torno de R$ 936 mil.

Um novo bazar está previsto com as mercadorias doadas na última sexta-feira, incluindo os cabelos.

Além de viabilizar a aquisição do acelerador, o valor poderá ser utilizado também em reformas, ampliação da estrutura ou aquisição de outros equipamentos, contribuindo para a melhoria do atendimento prestado à população sul-mato-grossense.

O Hospital do Câncer Alfredo Abrão é uma entidade filantrópica, responsável por 72% dos atendimentos oncológicos no Mato Grosso do Sul, com serviços prestados por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

A presidente do Hospital, Sueli Lopes Telles, o administrador Amilton F. Alvarenga e o coordenador operacional Luciano Nachif receberam as mercadorias doadas.

Apreensão de cabelos

A apreensão de carregamentos ilegais de cabelos humanos tem sido frequente em Mato Grosso do Sul nos últimos anos.

No mês passado, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu quase 100 quilos de cabelos humanos na BR-262, em Corumbá, em dois veículos sendo, uma Chevrolet Tracker e um Honda City.

Na Tracker, a motorista era uma mulher de nacionalidade paraguaia, que declarou que viajava junto com o namorado, que estava no outro veículo abordado.

Questionada sobre a viagem, ela disse que foi até Corumbá buscar cabelos humanos arrematados em um leilão da Receita Federal. Os policiais realizaram consultas nos sistemas sobre a mercadoria e descobriram contradições nas informações dadas pela motorista.

Diante da suspeita, foram apreendidos oito fardos de cabelo, de diferentes tonalidades, que totalizaram 83,5 quilos. A ocorrência foi encaminhada à Polícia Judiciária local. 

No dia 10 de abril de abril, a Receita Federal apreendeu 10,5 quilos de cabelo humano em Mundo Novo, em um veículo que estava carregado com diversos outros produtos irregulares.

Na ocasião, equipe da Vigilância e Repressão da Alfândega da Receita Federal do municíopio abordou um veículo, com placas paraguaias, que estava em atividades suspeitas.

Em revista ao automóvel, foram encontrados os cabelos, 185 quilos de óculos, 2,3 mil maços de cigarro, 56 frascos de perfume, 19 kg de relógios de pulso, 6 mil unidades de pilha, 82 estoróides anabolizantes, 15 unidades de medicamento controlado, eletrônicos diversos e um revólver calibre 38.

O motorista disse que receberia R$ 100 para levar as mercadorias até Eldorado. Ele foi preso em flagrante e os produtos apreendidos.

Conflito no Oriente Médio

Retorno de autoridades de MS retidas em Israel é incerto

Grupo está entre esperar pela reabertura dos aeroportos ou de deixar a região pela Jordânia

15/06/2025 17h17

Christinne Maymone, Ricardo Senna e Marcos Espíndola estão em território israelense

Christinne Maymone, Ricardo Senna e Marcos Espíndola estão em território israelense Fotomontagem

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As autoridades brasileiras e israelenses estudam duas possibilidades para o retorno das autoridades nacionais que ficaram presas em terras israelenses após a deflagração do conflito com o Irã.

Entre os políticos e técnicos brasileiros em solo israelense estão Ricardo Senna, secretário-executivo de Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul; Christinne Maymone, secretária-adjunta da Secretaria de Estado de Saúde (SES); e Marcos Espíndola, responsável pelo setor de tecnologia da pasta.

O grupo integra a Missão Internacional do Consórcio Brasil Central em Israel, que estava prevista para ocorrer entre os dias 7 e 14 de junho.

O Correio do Estado apurou com integrantes do governo que há duas possibilidades para o retorno dos três secretários locais: a primeira delas é esperar em Tel Aviv até que o espaço aéreo israelense seja reaberto; a outra é deixar a zona de conflito por meio de travessia da fronteira com a Jordânia.

De Tel Aviv até Amã, na Jordânia, o trajeto leva em torno de 3 horas e meia. Entretanto, o deslocamento por terra também tem sido considerado arriscado no momento.

O governo de Mato Grosso do Sul informou que Senna, Maymone e Espíndola estão em locais seguros, têm acesso à alimentação e a bunkers.

Na sexta-feira 13, o Itamaraty recomendou que brasileiros não viajem a Israel, Jordânia, Iraque, Irã, Líbano, Palestina e Síria pelos próximos meses. O alerta consular decorre da escalada de tensão no Oriente Médio após ataques israelenses a instalações militares do Irã, que contra-atacou. 

 

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Estradas

Com rodovias perigosas, MS contabiliza mais de 170 acidentes fatais nas estradas em 2025

Somente no mês de maio, foram contabilizados 97 acidentes e 14 mortes nas rodovias estaduais.

15/06/2025 17h15

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Segundo levantamentos, em 2024, 182 pessoas morreram e 1.940 ficaram feridas em acidentes registrados nas rodovias federais de Mato Grosso do Sul. De janeiro a dezembro de 2024, foram 1.803 acidentes. 

Em 2025, já foram contados 114 óbitos de vítimas de acidentes em ruas e rodovias no estado.

No período do mês de maio, 30 pessoas perderam a vida em acidentes nas ruas e rodovias de Mato Grosso do Sul, maior número de vítimas fatais para o período desde 2022. Para comparação, foram 21 mortes em 2020, 29 em 2021, 39 em 2022 (o maior número no período), 24 em 2023 e 25 em 2024. 

Neste período, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou 97 acidentes e 14 mortes nas rodovias de MS. 

Em 2025, em operações especiais da Polícia Rodoviária Federal, já foram contabilizados, pelo menos, 173 acidentes nas estradas sul-mato-grossenses. 

Na operação de Páscoa, conforme apurado pelo Correio do Estado, a PRF contabilizou 27 acidentes e uma morte. No Carnaval, foram 29 acidentes, sendo 11 graves e 1 morte. As contabilizações no ano novo foram de 20 acidentes e 2 mortes. No mês de junho, já foram registrados 6 acidentes com mortes. 

De acordo com a PRF, a maioria dos acidentes é causado por falhas humanas. Os principais fatores que contribuem para a ocorrência dos acidentes e óbitos incluem as ultrapassagens perigosas, a não utilização do cinto de segurança, uso do celular ao volante e a condução do veículo sob efeito de álcool ou entorpecentes. 

Rodovias perigosas

Duas rodovias que passam por Mato Grosso do Sul estão entre as 10 mais perigosas do país, segundo estudo baseado nos dados do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes). A BR-163 (em 6º lugar no ranking) e a BR-262 (em 9º lugar) registraram, juntas, em 2024, mais de 4,3 mil acidentes e 392 óbitos. 

A mais perigosa é a BR-101, segunda estrada federal mais longa do País, que liga as regiões nordeste e sul, cortando 12 estados. 

Acidentes

A intercorrência mais recente foi registrada neste domingo (15) na BR-262, no trecho entre Miranda e Corumbá, onde um ônibus da viação Andorinha colidiu lateralmente com um caminhão que vinha em sentido contrário. Com o impacto, uma peça de ferro se soltou do caminhão e atravessou o vidro de proteção do ônibus, acertando três passageiros. 

Duas pessoas morreram no local, entre elas uma médica de 27 anos identificada como Andrezza Felski. A causa da morte foi dada como “empalhamento”, já que a barra de ferro atravessou o tórax das vítimas. 

Uma criança de seis anos foi encaminhada para a Santa Casa de Corumbá em estado grave após a barra ter perfurado sua região inguinal, que fica próximo à coxa. 

Além destes, uma mulher sofreu fratura exposta dos ossos da perna e foi encaminhada à uma unidade de saúde. O motorista do ônibus sofreu escoriações leves. 

Um caso semelhante aconteceu no início do mês, também na BR-262 em Três Lagoas, quando Hemerçon Bruno Pazini de Oliveira, de 26 anos, morreu ao ser atingido por uma peça que se desprendeu de um caminhão, atravessou o pára-brisa e o acertou. 

O jovem, natural do município de Água Clara, conduzia um VW Gol preto e estava acompanhado da esposa e da mãe, quando a campana do freio se soltou da carreta e o atingiu na cabeça. 

O Serviço de Atendimento Móvel (SAMU) foi acionado, mas a vítima já tinha morrido no local. A mãe e a esposa do Hemerçon foram encaminhadas ao hospital sem ferimentos, mas em estado de choque. 

O trecho da BR é alvo de discussão pela necessidade de duplicação. 


 

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