De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), são 100 casos de câncer colorretal neste ano. O Hospital do Câncer de Mato Grosso do Sul, apontou uma média de 10 casos mensais de câncer colorretal no estado em 2022. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer, no Brasil, o câncer colorretal (cânceres intestinais), é o terceiro mais incidente na população. São, aproximadamente, 40 mil novos casos diagnosticados por ano, entre homens e mulheres.
Segundo o Inca, destes casos, aproximadamente 12 mil, quase 30% de todos os cânceres colorretais, podem ser evitados com alimentação saudável, prática de atividades físicas e abandono de bebidas alcoólicas. Conforme o Inca, as ações preventivas reduzem casos e mortes.
No último dia 9, o governo estadual instituiu, por meio de publicação no diário oficial, o Programa de Conscientização do Câncer do Colorretal, após sancionada a Lei 5.874, proposta pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems).
De acordo com Henrique Ascenço, que atua na ala de tumores abdominais do Hospital do Câncer de Campo Grande, o câncer de colorretal é uma das principais constatações médicas do país, atrás do câncer de mama entre as mulheres, e o câncer de próstata e pulmão entre os homens.
Na ala, em Campo Grande, 60% dos casos são diagnosticados em homens e 40% nas mulheres.
Segundo o médico, a constatação da doença é , geralmente, identificada em pacientes com acima de 50 anos, idade, que segundo ele, a a população inicia os tratamentos preventivos aos casos.
Segundo Ascenço, o rastreamento dos casos são realizados por meio de colonoscopia. “Alguns pacientes são resistentes à colonoscopia. Nestes casos, solicitamos exames de fezes e sangue, entretanto, a recomendação principal é a colonoscopia”, disse o médico.
Em casos positivos, os pacientes são encaminhados de imediato ao processo de tratamento. “Os pacientes positivos, que inicialmente recusaram os exames de colonoscopia, se motivam e buscam o tratamento”. Em casos de maior gravidade, o paciente é encaminhado para cirurgia e quimioterapia - se necessário.
Sintomas
Tumores intestinais, identificados por meio de fezes, anemia e dores abdominais que podem prender ou soltar o intestino do paciente.
De acordo com o profissional da área, os primeiros meses do ano, tendem por uma baixa procura dos pacientes, segundo Henrique Ascenço, por este motivo, os números tendem a serem baixos.
Fatores de risco
- Idade acima de 50 anos
- Genética - familiares de 1.ºgrau
- Cigarro
- Obesidade
- Carnes processadas (salsicha, bacon, presunto)
- Alimentação desbalanceada
- Consumo elevado de álcool é risco
O que pode auxiliar?
- Prática de atividade física


Reprodução/Diogrande


