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Menos de 10% de crianças foram vacinadas contra poliomielite

Com 12 dias de campanha, e o "Dia D" realizado no último sábado (08) responsáveis ignoram e imunização de crianças e bebês segue baixa em Campo Grande

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Com 12 dias ofertando vacinas contra a poliomielite, a expectativa da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) era de vacinar 61.826, crianças que correspondem ao público alvo, somente 8,66% foram imunizadas. 

Nem a campanha nacional que promoveu o Dia D, com mutirão em diversas ubidades de saúde de Campo Grande, realizada no último sábado (08), conseguiu aumentar a cobertura vacinal e somente 1.647 crianças foram vacinadas segundo atualizações da Sesau. 

A campanha de vacinação contra a poliomielite iniciou no dia 27 de maio e encerra no dia 14 de junho.

Durante o sábado foram sete unidades de saúde trabalhando para aumentar o índice e mais dois shoppings. 

“O Dia D é um estímulo para quem não consegue levar a criança para vacinar durante a semana possa ter o sábado como foco, é um sábado aberto, de festa para atrair a população”, disse chefe do serviço de imunização da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), Ananda Luz.

Veja os números de sábado

  • Shopping Norte Sul e Bosque dos Ipês -  338 crianças
  • USF 26 de agosto com -  307

Ainda assim, 61.826 crianças com idades entre um a quatro anos, não receberam a vacina contra a pólio. Com os 19 dias de campanha apenas 5.356 crianças foram imunizadas.

Ou seja, com 9 dias para encerrar a imunização contra a pólio apenas 8,66% de crianças foram vacinadas. 

Segundo a chefe do serviço de imunização, a baixa cobertura vacinal, conforme recomendação das autoridades de saúde podem ocasionar no retorno da doença no país que não teve mais casos desde 1990.

 “As pessoas viajam, a gente pode estar de um dia para o outro em qualquer lugar do mundo, a gente tem um risco importante que essa doença volte, a gente tem uma população desprotegida”, explica.

Quem deve se vacinar?

  • Crianças menores de cinco anos, devem ser vacinadas seguindo o esquema de vacinação lançado na campanha nacional anual. 

Quantas doses são?

A partir de 2016, o Brasil por meio do Ministério da Saúde, seguindo a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) que pretende erradicar a pólio, a vacinação passou a ser em três doses:

  • Primeira dose injetável - VIP (2, 4 e 6 meses);
  • Segunda dose reforço de gotinha -  bivalente – VOP;
  • Terceira dose oral - bivalente – VOP;

 

O que é a Poliomielite?

A pólio, ou doença da paralisia infantil, é uma enfermidade contagiosa aguda, causa por vírus que pode infectar crianças e adultos. A contaminação ocorre por contato direto com fezes ou secreções da boca das pessoas que estão infectadas. Em casos graves, a doença pode causar paralisia dos membros inferiores. 

Com a intensificação da vacinação, no Brasil, não há casos da doença desde 1990.

O que a Poliomielite causa?

  • Problemas e dores nas articulações;
  • Pé torto, conhecido como pé equino, em que a pessoa não consegue andar porque o calcanhar não encosta no chão;
  • Crescimento diferente das pernas, o que faz com que a pessoa manque e incline-se para um lado, causando escoliose;
  • Osteoporose;
  • Paralisia de uma das pernas;
  • Paralisia dos músculos da fala e da deglutição, o que provoca acúmulo de secreções na boca e na garganta;
  • Dificuldade de falar;
  • Atrofia muscular;
  • Hipersensibilidade ao toque.

Na forma paralítica ocorre:

  • Instalação súbita de deficiência motora, acompanhada de febre.
  • Assimetria acometendo, sobretudo a musculatura dos membros, com mais frequência os inferiores;
  • Flacidez muscular, com diminuição ou abolição de reflexos profundos na área paralisada;
  • Sensibilidade conservada;
  • Persistência de paralisia residual (sequela) após 60 dias do início da doença.

Sintomas

  • Febre
  • Mal-estar
  • Dor de cabeça
  • Dor de garganta e no corpo
  • Vômitos
  • Diarreia
  • Constipação (prisão de ventre)
  • Espasmos
  • Rigidez na nuca
  • Meningite

  

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Cidades

Após deixar presídio, Brazão ja cumpre prisão domiciliar em casa

De acordo com informações inicias, Brazão já está em sua residência na Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio de Janeiro

13/04/2025 12h00

Após deixar presídio de Campo Grande, Brazão cumpre prisão domiciliar em sua casa no RJ

Após deixar presídio de Campo Grande, Brazão cumpre prisão domiciliar em sua casa no RJ Divulgação STF

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O deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por ser apontado como um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, já está em sua residência na Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio de Janeiro, cumprindo prisão domiciliar. As informações são do portal CNN.

Após 385 dias detido na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS), Brazão deixou a unidade na tarde de sábado (12), após o ministro Alexandre de Moraes autorizar a substituição da prisão preventiva pelo regime domiciliar. A decisão foi motivada por um laudo médico que apontou agravamento em seu quadro de saúde, incluindo doenças cardíacas, diabetes, hipertensão, insuficiência renal e episódios de angina. 

A defesa do parlamentar havia solicitado a prisão domiciliar alegando que o sistema prisional não oferecia condições adequadas para o tratamento de suas comorbidades, especialmente a necessidade de uma cirurgia cardíaca.

Agora em casa, Brazão está sendo monitorado por tornozeleira eletrônica e deve cumprir uma série de restrições impostas pelo STF, como a proibição de acessar redes sociais, conceder entrevistas à imprensa, receber visitas que não sejam de familiares ou advogados, e manter contato com outros investigados no caso Marielle.

Paralelamente, a defesa do deputado enfrenta duas frentes jurídicas: busca barrar o processo de cassação de seu mandato na Câmara dos Deputados e tenta sua absolvição no processo criminal que tramita no STF, também sob relatoria do ministro Moraes.

Durante o período em que esteve preso em Campo Grande, a família do parlamentar ficou hospedada em um hotel na cidade e retornou com ele ao Rio de Janeiro neste domingo (13).

Prisão em Campo Grande 

Chiquinho Brazão chegou a Campo Grande em 27 de março de 2024, após ser transferido do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, para o Presídio Federal de Segurança Máxima de Campo Grande. A transferência ocorreu três dias após sua prisão, em 24 de março de 2024, sob a acusação de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em 2018 no Rio de Janeiro.

A decisão de transferi-lo para Campo Grande visava separá-lo de seu irmão, Domingos Brazão, também acusado no caso e enviado para o presídio federal de Porto Velho. Essa estratégia tinha como objetivo evitar comunicação entre os investigados e facilitar as investigações. 

Durante sua permanência em Campo Grande, Chiquinho Brazão enfrentou problemas de saúde, incluindo hipertensão, diabetes e doenças cardíacas. Em fevereiro deste ano, ele foi submetido a um cateterismo no Hospital do Coração, na capital sul-mato-grossense, com autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Caso Marielle Franco

O deputado chegou no final da manhã de 27 de março de 2024 a Campo Grande, onde ficou preso no presídio federal da Capital, em uma cela de 7 m².

Ele é acusado de ter sido um dos mandantes da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018.

O parlamentar foi preso no dia 24 de março de 2024, após autorização do ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito sobre o crime.

Além dele, seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), e o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, também foram presos.

Acusações

Após as delações de Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz (que dirigiu o veículo que levou o atirador), a Polícia Federal concluiu que os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão contrataram o ex-policial militar Ronnie Lessa para executar a vereadora Marielle Franco, em 2018. O motorista dela, Anderson Gomes, também foi morto.

Para a PF, o assassinato de Marielle está relacionado ao posicionamento contrário da parlamentar aos interesses do grupo político liderado pelos irmãos Brazão, que tem ligação com questões fundiárias em áreas controladas por milícias no Rio.

Segundo a PF, Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio, “planejou meticulosamente” o crime.

Conforme o relatório, as tratativas ocorreram de forma clandestina e em breves encontros, em locais desertos.

A primeira reunião ocorreu em 2017, quando, segundo a PF, os irmãos Brazão contrataram Edmilson Macalé, um miliciano que atua na Zona Oeste do Rio. Foi ele quem convidou Ronnie Lessa para participar do crime.(Com agências)

**Com Laura Brasil**

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Carreta carregada com toras de eucalipto tomba na MS-134

Acidente aconteceu no fim da tarde deste sábado (12); motorista foi encaminhado ao hospital com traumatismo craniao

13/04/2025 11h30

Carreta carregada com toras de eucalipto tomba na MS-134

Carreta carregada com toras de eucalipto tomba na MS-134 Divulgação

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Um rodotrem que transportava toras de eucalipto tombou na noite deste sábado (12), na rodovia MS-134, no trecho que liga Nova Andradina a Batayporã. O acidente aconteceu próximo à entrada do Jardim Tropical, em Nova Andradina.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros Militar, que atendeu a ocorrência, o acidente ocorreu por volta das 18h. No momento do chamado, os socorristas enfrentaram dificuldades para chegar até o local devido a um grande engarrafamento na rotatória que dá acesso a Batayporã.

No local, os bombeiros encontraram o rodotrem tombado, interditando totalmente a pista. As toras de eucalipto se espalharam pela via, agravando ainda mais a situação.

A única vítima do acidente foi o motorista do veículo, um homem de 60 anos. Ele sofreu um traumatismo cranioencefálico (TCE) leve e apresentava dores nos membros inferiores. Após os primeiros atendimentos, foi encaminhado ao Pronto-Socorro do Hospital Cassems para avaliação médica.

A Polícia Militar Rodoviária (PMR) esteve no local, sinalizou a via e organizou o tráfego, liberando o trânsito pela contramão da pista oposta. No momento do acidente, chovia intensamente, o que pode ter contribuído para o ocorrido.

A remoção do veículo e a limpeza da pista devem ocorrer apenas neste domingo (13), devido à dificuldade de acesso, à baixa visibilidade noturna e à necessidade de retirada das toras espalhadas.

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