Cidades

SAÚDE NA MESA

Merenda escolar consome, por mês, 180 mil toneladas de hortifrúti da agricultura familiar

Quantitativo de frutas e verduras é determinado também pela Lei 11.947 de 16 de junho de 2009

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Estudantes de Campo Grande, através da merenda escolar, consomem cerca de 180 mil toneladas de hortifrúti por mês, durante o ano letivo, produtos esses vindos da agricultura familiar. 

Conforme a Secretaria Municipal de Educação (Semed), todas as escolas da Reme compõem os cardápios da merenda com alimentos da Agricultura Familiar, um total de 243 unidades escolares, compreendendo Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEIs) além dos demais colégios dos perímetros rural e urbano, de ensino integral e parcial. 

"As entregas são realizadas pelos próprios agricultores, ponto a ponto, promovendo agilidade no processo e garantia de alimentos frescos", expõe a pasta municipal. 

Importante frisar que a quantidade de frutas e verduras, além da garantia legal pela Lei 11.947 de 16 de junho de 2009, é determinada pelo período em que o aluno permanece na instituição, sendo, semanalmente: 

  • INTEGRAL: 2 verduras, 3 legumes e 4 frutas | totalizando no mínimo 520g per capita; 
  • PARCIAL: 1 verdura, 2 legumes e 2 frutas | totalizando no mínimo 280 g per capita;

Segundo dados do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, é o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) que busca essa educação nutricional dos estudantes de todas as etapas da educação básica pública. 

Com repasses feitos pela União para Estados e municípios, cada aluno tem um custo diário, sendo o estudante de período integral o que recebe uma maior quantia, custando R$ 410 em alimentação durante os cerca de 205 dias letivos.

Atualmente, esses são os valores diários para cada aluno, conforme etapa de ensino: 

  • Creches: R$ 1,07
  • Pré-escola: R$ 0,53
  • Escolas indígenas e quilombolas: R$ 0,64
  • Ensino fundamental e médio: R$ 0,36
  • Educação de jovens e adultos: R$ 0,32
  • Ensino integral: R$ 1,07
  • Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral: R$ 2,00
  • Alunos que frequentam o Atendimento Educacional Especializado no contraturno: R$ 0,53

Garantindo qualidade

Ainda no último dia de março de 2022, houve, na sede Sindicato Rural de Campo Grande, durante abertura do Workshop do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), a presença da prefeita Adriane Lopes e Tereza Cristina trouxeram notícias que garantem qualidade e segurança para quem consome os produtos do campo. 

Como bem aponta o presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho (SRCG), Alessandro Coelho, as pequenas produções rurais somam mais de 70% propriedades, com no máximo quatro módulos fiscais e mostrando que as oportunidades do agro são para todos. 

"Esse perfil é excelente para operar com culturas menores, mas que precisam de qualidade, capacitação técnica e escala, a fim de atingirmos os patamares de exportação. Conseguimos atender o mercado interno, nos moldes do PAA, mas também podemos dinamizar a economia e levar dignidade a quem produz", expôs ele no dia do evento. 

Neste evento a prefeita de Campo Grande confirmou a implantação da Coordenadoria de Inclusão Produtiva e Segurança Alimentar, para substituir a antiga Central de Processamento de Alimentos, fechada há mais de um ano, que a simples falta faz com que produtores reduzir ou adequar as produções para evitar perdas.

Conforme a senadora, foi captado um valor de R$ 1,3 milhão no Ministério da Cidadania, para Campo Grande e Corumbá, com Tereza firmando compromisso em seguir auxiliando a prefeitura tanto na aquisição de maquinários futuros, como tratores; resfriadores; plantadeiras e demais necessidades do produtor.

"Às vezes perde, fica lá no campo, e aqui tem gente precisando desses alimentos. A prefeita tinha me falado dessa preocupação dela e eu consegui um caminhão isotérmico, mas vou tentar dois, para poderem fazer essa logística de buscar esses alimentos e trazerem para o comprador", confirmou Tereza.

Cerca de 109 produtores são contemplados no PAA, com uma cota atualizada de R$ 12 mil, com suas produções sendo revertidas e auxiliando 21 mil famílias através da Secretaria de Assistência Social (SAS).

 

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TRANSPORTE COLETIVO

Campo Grande: motoristas retomam negociação, mas risco de paralisação permanece

Categoria espera sucesso em mais uma rodada de negociação nesta segunda; ameaça de paralisação se mantém para esta semana

24/11/2024 15h40

Motoristas do Consórcio Guaicurus  haviam programado uma paralisação nos serviços durante toda a segunda-feira (25).

Motoristas do Consórcio Guaicurus haviam programado uma paralisação nos serviços durante toda a segunda-feira (25). Foto: Gerson Oliveira

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Após adiarem a paralisação anteriormente marcada para ocorrer na próxima segunda-feira (25), os motoristas de ônibus de Campo Grande devem retomar as negociações com o Consórcio Guaicurus a partir de amanhã. No entanto, sem um reajuste salarial, a possibilidade de uma greve não é descartada entre a classe.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano (STTCU), Demétrio Ferreira, a expectativa dos motoristas é que as negociações com a concessionária tenham finalmente uma definição nesta segunda-feira (25). Contudo, segundo o presidente, o acordo só deve ser firmado caso todas reivindicações iniciais sejam cumpridas. 

“Esperamos que amanhã tenha uma definição. Caso não tenha um acordo, durante a semana com certeza devemos fazer a paralisação. As reivindicações são as mesmas, reajuste salarial e benefícios. Não mudou nada”, explicou Demétrio ao Correio do Estado

Anteriormente, o sindicato havia recuado sobre a possibilidade de uma paralisação devido à retomada das negociações com a empresa. Além disso, uma solicitação do Hemosul para adiarem a  greve também foi levada em consideração pelos motoristas.

Paralisação 

No dia 21 de novembro, uma quinta-feira, os motoristas do Consórcio Guaicurus programaram uma paralisação nos serviços durante toda a segunda-feira, dia 25 de novembro. 

Sem reajuste salarial, a cada ano, a renovação do contrato entre os motoristas de ônibus de Campo Grande e o Consórcio Guaicurus se torna um ponto central nas discussões sobre o transporte público da capital.

Atualmente, cerca de 1.100 profissionais reivindicam um reajuste salarial de 8%, sob justificativa de que a inflação tem ‘corroído’ seus ganhos, atualmente fixados em R$ 2.749,00. Além disso, a categoria busca um aumento no valor do ticket alimentação, que hoje é de R$ 250,00, para R$ 350,00.

Em contrapartida, o Consórcio Guaicurus, por sua vez, argumenta que a proposta apresentada, com um reajuste de 4% e outros benefícios, já é satisfatória, em razão do cenário econômico atual e das dificuldades enfrentadas pelo setor.

Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande (STTCU-CG), Willian Alves, desde o dia 25 de outubro está encerrada a data base da categoria e não houve indicativo de aumento.

Quais são os benefícios?

  • Vale gás mensal, já que hoje o benefício é ofertado mês sim, mês não;
  • Aumento de R$ 100 no vale alimentação, que iria de R$ 250 para R$ 350;
  • Reajuste de 2% na Participação nos Lucros, que atualmente é de 9% ao mês, acumulada em seis meses;
  • e ampliação na cobertura da assistência à saúde.
     

Reajuste

Devido ao desequilíbrio econômico alegado pela empresa, as contas do Consórcio Guaicurus, responsável pelo transporte público de Campo Grande, passam por uma perícia desde outubro. O objetivo da análise é avaliar a necessidade de reajuste na tarifa do ônibus , fixada atualmente em R$ 4,75. O consórcio, no entanto, solicita um aumento para R$ 7,79. 

No entanto, o processo de reajuste, que se arrasta desde o ano passado, foi suspenso em agosto deste ano pelo o juiz Marcelo Andrade Campos Silva, da 4ª Vara de Fazenda Pública e de Registros Públicos de Campo Grande, que decidiu suspender a revisão do contrato de concessão e o reajuste da tarifa até que a perícia fosse realizada.

Colaborou Daiany Albuquerque*

 

Investigação

Homem morre esfaqueado após discussão em posto de combustível

O autor do crime foi descoberto e, até o momento, não foi encontrado. Ele foi identificado pela polícia por meio das câmeras de segurança do local, que registraram a discussão seguida da morte

24/11/2024 14h30

Delegacia de Polícia Civil de MS

Delegacia de Polícia Civil de MS Divulgação/ PCMS

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Elton Jaqson Ferreira Lopes, de 27 anos, foi morto às facadas na madrugada deste domingo (24), na varanda de um posto de combustível em Eldorado, a 441 quilômetros de Campo Grande. O autor do crime foi descoberto e está sendo procurado pela polícia.

Conforme o boletim de ocorrência, a vítima estava em um posto de combustível quando foi encontrada com o suspeito no pátio do estabelecimento.

Ainda conforme relatos de testemunhas no boletim de ocorrência, o suspeito foi encaminhado por Elton e iniciou uma discussão ríspida entre os dois. Durante a briga, o autor, armado com uma faca, desferiu vários golpes contra a vítima, que morreu no local. Após cometer o crime, o suspeito fugiu do estabelecimento.

Equipes da Polícia Civil foram acionadas e, durante as investigações, tiveram acesso a imagens das câmeras de segurança, nas quais o autor foi identificado como José Carlos Lopes da Cruz, de 34 anos.

Com as informações em mãos, os policiais se dirigiram aos endereços relacionados ao suspeito, mas não o encontraram. No imóvel, os agentes da Polícia Civil encontraram fotos do autor que correspondiam às imagens identificadas pelas câmeras de segurança.

Conforme informações da Perícia Técnica, a vítima foi esfaqueada no peito, na mão e nas costas, totalizando cinco facadas.

O caso foi registrado na delegacia do município, e as investigações foram iniciadas na busca pelo paradeiro do suspeito, que segue foragido.

 

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