Cidades

reincidente

Morte em evento de "grau" é a 2ª ação caótica do influencer Manolo 067

Em fevereiro, em plena Avenida Afonso Pena, um PM foi atropelado e sofreu fraturas durante uma operação que tentava conter baderna de motociclistas próximo ao Bioparque Pantanal

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O evento promovido pelo influenciador digital Rodolfo Manolo, de 39 anos, que resultou na morte de um motociclista na madrugada de domingo no autódromo de Campo Grande, foi, pelo menos, o segundo que acabou de forma trágica neste ano. O promotor de eventos tem 104 mil seguidores no Instagram. 

Em 22 de fevereiro, após outra ação promovida por Manolo 067, como é conhecido, um policial militar foi atropelado na Avenida Afonso Pena por um motociclista e sofreu fraturas na perna. O PM fazia parte de uma operação que tentava acabar com aquilo que classificaram como baderna que ocorria próximo ao Bioparque Pantanal.. 

A festa deste sábado, cujo acesso custou R$ 20,00 por pessoa, reuniu cerca de duas mil pessoas no autódromo, e resultou na morte de Nicholas Yann Santos de Jesus, de 20 anos. Sem capacete, o jovem fazia manobras radicais com sua moto quando atingiu outro motociclista,  que também fazia suas exibições, e sofreu a queda. 

Nicholas chegou a ser socorrido, mas morreu antes de ser atendido no hospital. O casal ocupante da outra moto também sofreu ferimentos, mas sem gravidade. O piloto sobrevivente chegou a ser detido no hospital, mas nesta segunda-feira, após passar por audiência de custódia, foi liberado. 

As redes sociais dos dois motociclistas envolvidos no acidente estão repletas de imagens de manobras radicais e até desafios a autoridades de trânsito. 

 

Por causa da morte, o influencer Manolo 67 vai responder por homicídio simples, conforme informação da Polícia Civil divulgada neste domingo (2). Isso porquê a festa ocorria sem alvará, conforme a polícia.

Em seu perfil no Instagran, Monolo garante que obteve alvará para realização do evento de manobras radicais e som automotivo. Na publicação, pede mais responsabilidade dos motociclistas no trânsito e diz que cada um é responsável por aquilo que acaba provocando para terceiros. 

Em fevereiro, Manolo alegou que a confusão e o atropelamento ocorreram depois que a ação promovida por ele já havia acabado. Além disso, afirmou que a fuga em massa de motociclistas depois da chegada do Batalhão de Choque às imediações do Bioparque Pantanal  não tinha relação com o sorteio de prêmios que havia feito nas imediações. 

Manolo ganhou notoriedade nas redes sociais por conta de suas seguidas distribuições de prêmios e até de dinheiro em diferentes regiões da Capital. Ele sai pela rua, por exemplo, abordando pessoas e quando encontra alguém que é seu seguidor entrega dinheiro aos seguidores.  

E, quanto maior o número de seguidores, maior o faturamento com a venda de rifas ou na promoção de eventos como aquele que acabou de forma trágica na madrugada de domingo no autódromo. 

Assim como outros "astros" das redes sociais, recheia suas publicações com mensagens religiosas e faz questão de falar de amor pela família. 

Em meio à tragédia climática no Rio Grande do Sul, seguiu o mesmo caminho de outros influenciadores e foi para a região de Porto Alegre sob a alegação de que estava ajudando a socorrer vítimas. E, assim como os outros, a cada passo que dava fazia questão de publicar sua "generosidade" nas redes sociais.

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ABASTECIMENTO

Rompimento de tubulação leva lama às casas do Rita Vieira, em Campo Grande

Moradores registraram uma água de coloração marrom saindo das torneiras; Rede de fornecimento de água informou que a tubulação foi danificada por terceiros

24/11/2024 17h30

Em algumas partes do bairro, moradores também sofreram com falta de água.

Em algumas partes do bairro, moradores também sofreram com falta de água. Foto: Arquivo

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Um vazamento em uma tubulação de água deixou diversos moradores do bairro Rita Vieira sem água potável neste fim de semana em Campo Grande (MS). Segundo registros, a água no encanamento das casas chegou a sair com coloração marrom devido à presença de terra. 

Conforme Alexandre Cavalcanti, um dos moradores afetados pelo problema na tubulação, a água estava “parecendo a do Rio Aquidauana”, com coloração escura e presença de terra. De acordo com o morador, um filtro de água da casa acabou entupindo com o barro e a caixa d'água da casa ficou suja.

Em outro caso, Aparecida Yamaciro, também moradora do bairro, relatou que percebeu a coloração estranha ainda pela manhã deste domingo (24), enquanto regava as plantas da casa. Apesar do susto, afirmou não ter sofrido grandes danos. 

“Só percebi que algo estava acontecendo quando fui molhar as plantas hoje de manhã. A água saiu da mangueira bem turva. Felizmente, a minha caixa d’água estava cheia e o dano foi bem menor”, explicou. 

De acordo com a Águas Guariroba, concessionária responsável pelo fornecimento de água na cidade, o problema foi causado devido a uma quebra na tubulação, causada por terceiros. A concessionária também informou que o fornecimento será normalizado até o fim da tarde deste domingo. 

Confira:

“Águas Guariroba informa que neste sábado uma tubulação da rede de água da região do Rita Vieira foi danificada por terceiros. Com isso, a água da região apresentou coloração. Ainda na noite de sábado as equipes da concessionária realizaram o reparo da rede de abastecimento.

Neste domingo, a concessionária está na região realizando "descargas" na rede, para que a água com coloração seja descartada.

A Águas Guariroba agradece a compreensão dos moradores da região e reforça que qualquer ocorrência que necessite de intervenção da empresa deve ser registrada nos canais oficiais: 0800 642 0115 (SAC e WhatsApp), site www.aguasguariroba.com.br e aplicativo Águas.”

Abastecimento

Em outro episódio recente, em outubro, moradores de algumas regiões de Campo Grande tiveram lidar com a falta de água. Em alguns locais, moradores relataram  sofrer com o desabastecimento desde o fim de agosto.

Na época, a concessionária Águas Guariroba informou, em nota, que uma oscilação de energia elétrica afetou o abastecimento de água na Capital.

"Diante do tempo que o sistema de abastecimento da concessionária de água leva para retomar a distribuição, pode ocorrer baixa pressão[...]. É recomendado que os moradores pratiquem consumo consciente", explicou a concessionária.

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SEGURANÇA

Policia Penal de MS transfere 29 detentos em operação contra comunicação ilícita

A ação ocorre em todo o âmbito nacional com objetivo de realizar revistas minuciosas nos pavilhões e celas das cadeias

24/11/2024 17h00

Segundo a Sejusp, 210 policiais penais fizeram a vistoria de 32 celas para combater a comunicação ilícita nos presídios

Segundo a Sejusp, 210 policiais penais fizeram a vistoria de 32 celas para combater a comunicação ilícita nos presídios Foto: Divulgação / Comunicação Agepen

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Durante a Operação Mute, a Policia Penal de Mato Grosso do Sul transferiu 29 detentos com objetivo de desarticular organizações criminosas atuantes dentro dos presídios impedindo a comunicação ilícita entre os envolvidos.

A ação ocorreu durante a 6ª fase da operação, que está sendo feita em âmbito nacional coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Em Mato Grosso do Sul, a operação, realizada ao longo de três dias, concentrou esforços em quatro unidades prisionais de Campo Grande: o Estabelecimento Penal “Jair Ferreira de Carvalho” (Máxima), o Instituto Penal de Campo Grande, o Presídio de Trânsito e o Centro Penal Agroindustrial da Gameleira.

Segundo a Secretária de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), 210 policiais penais estiveram envolvidos em MS, vistoriando 32 celas e resultando nesta transferência de 29 internos para outras unidades.

De forma simultânea em todo o país, as equipes conduziram revistas minuciosas nos pavilhões e celas, com foco na localização de aparelhos celulares e outros meios utilizados por organizações criminosas para planejar e executar crimes além das muralhas dos presídios.

No estado, as ações foram coordenadas pela Gerência de Inteligência do Sistema Penitenciário (Gisp) e pela Diretoria de Operações da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), com participação de operacionais do Comando de Operações Penitenciárias (Cope) e supervisão de um representante da Senappen.

Realizada em 27 estados e no Distrito Federal, a operação tem como principal objetivo desarticular organizações criminosas atuantes dentro dos presídios e, com isso, reduzir os índices de violência no país.

OCORRÊNCIA

Tentativa de infiltrar celular em presídio falha, e Policia Militar apreende drone e aparelho celular que seria lançado pelo equipamento para dentro do Instituto Penal de Campo Grande (IPCG), localizado no bairro Noroeste, no mês de setembro.

De acordo com as informações da Policia Militar de Mato Grosso do Sul (PMMS), a guarnição do 9º Batalhão da Policia Militar foi acionada para apreender um drone e um celular, na estacão de tratamento de águas, localizado na BR 262.

O equipamento estaria sobrevoando a região em direção ao estabelecimento prisional do Instituto Penal de Campo Grande, quando devido a uma falha técnica, o drone que carregava o celular caiu nas proximidades do presídio.

Depois da Policia Penal interceptar em flagrante, no mês de maio,  um drone com baterias e fone de ouvido para celulares, que sobrevoava o Complexo Penitenciário do Jardim Noroeste, a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) começou a se empenhar no combate ao uso de aparelhos celulares por detentos nas unidades prisionais do Estado.

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