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PANDEMIA

Mato Grosso do Sul assina convênios para testes de três vacinas contra Covid-19

Imunizantes da Johnson & Johnson, do laboratório chinês Sinovac e da farmacêutica francesa Sanofi serão aplicados no Estado

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Foi assinado nesta quarta-feira (7) o termo de cooperação técnica para a realização de testes com três vacinas contra a Covid-19 em Mato Grosso do Sul. 

Serão os imunizantes Ad26.COV2.S – do laboratório belga Janssen-Cilag, unidade farmacêutica da Johnson & Johnson –, a Coronavac – do laboratório Sinovac e a terceira da farmacêutica francesa Sanofi em parceria com a empresa britânica GSK. 

O documento foi assinado entre o secretário de Saúde do Estado, Geraldo Resende, e os pesquisadores que conduziram o projeto de dois imunizantes, Rivaldo Venâncio e Ana Lúcia Lyrio.

Ao todo serão 3 mil voluntários alcançados, sendo 2 mil para a vacina da Janssen-Ciliag e mil para a Coronavac.

A captação de voluntários do imunizante da Johnson & Johnson deve começar em 15 dias.

“No primeiro grupo serão vacinadas pessoas entre 18 e 58 anos, dando preferência para profissionais da saúde e de segurança pública”, disse a pesquisadora.

Os testes do imunizante no Brasil foram autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no mês passado. 

A pequisa em fase 3, randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, pretende avaliar a eficácia e a segurança para prevenção da Covid-19 em adultos com 18 anos ou mais.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) fornecerá a estrutura física adequada para o funcionamento dos testes, como a Escola Técnica do SUS (ETSUS) e do Laboratório Central de Mato Grosso do Sul (Lacen-MS).

A segunda, a Coronavac, que é produzida pelo laboratório chinês em parceria do Instituto Butantã, também serão coordenados pelos pesquisadores. Neste caso, todos os voluntários serão profissionais de saúde. A expectativa é que os testes comecem em 10 dias.

Já a terceira vacina contra coronavírus a ser testada em Mato Grosso do Sul é a desenvolvida pelo laboratório Sanofi. A SES, porém, estima que a pesquisa só tenha início a partir de janeiro de 2021.

O Correio do Estado já havia adiantado que as vacinas seriam testadas no Estado. Havia a expectativa de que os convênios fossem assinados na semana passada.

Além dos testes para os imunizantes específicos para a Covid-19, Mato Grosso do Sul também participa da pesquisa com a vacina da BCG, usada para tuberculose.

De acordo com o médico infectologista Julio Croda, que coordena a pesquisa no Estado, a aplicação dos imunizantes será iniciada no dia 19 deste mês.

O estudo quer saber que a vacina já utilizada pode servir também para evitar a infecção pelo novo coronavírus ou, ao menos, evitar a forma mais grave da doença.

Cotidiano

Vacina contra a dengue: Fiocruz quer produção nacional, solicitação à saúde

Imunizante ofertado atualmente é produzido por laboratório japonês; vacina do Butantã ainda não foi aprovada

17/10/2024 23h00

Lixos acumulados em Campo Grande

Lixos acumulados em Campo Grande Álvaro Rezende

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A Fiocruz pediu ao Ministério da Saúde a produção nacional do imunizante contra a dengue. Via Parceria de Desenvolvimento Produtivo, o pedido ainda está em fase de submissão e depende de análise da pasta.

O Ministério da Saúde informou à reportagem que o pedido será analisado pelo Comitê Deliberativo e a Comissão Técnica de Avaliação no âmbito do Complexo Econômico-Industrial da Saúde e não há um prazo definido para a conclusão dessa análise.

Até o momento, a imunização ofertada contra a dengue no Brasil é fabricada pela farmacêutica japonesa Takeda. Em nota, o laboratório confirmou a parceria para implementação da vacina da dengue na produção nacional.

O imunizante contra a doença está disponível no SUS (Sistema Único de Saúde) para crianças de 10 a 14 anos, público alvo da campanha deste ano, e é aplicado em duas doses. A vacina ainda pode ser tomada por pessoas com idade entre 4 e 60 anos em laboratórios particulares.

Em setembro deste ano, o governo federal já estava anunciando novas metas para o enfrentamento da dengue nos períodos de calor do ano que vem.

Dentre as medidas, a ampliação do uso de tecnologias como os mosquitos Aedes aegypti infectados com a bactéria Wolbachia e a entrega de 1 milhão de doses do imunizante contra a doença produzido pelo Instituto Butantan --a expectativa é que a vacina seja aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ainda neste mês de outubro.

No entanto, em agosto, a ministra da Saúde, Nísia Trindade disse que, para o próximo ano, a vacina não deve ser a principal estratégia no enfrentamento a dengue.
Em nota, o Ministério da Saúde disse que recebeu outros projetos relacionados à dengue, como vacinas, testes e tratamentos e afirmou reforçar que o combate à doença é uma prioridade dentro.

Segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses da Saúde, até o momento o Brasil registra 6.545.590 casos de dengue e 5.637 óbitos pela doença somente em 2024. Março, abril e maio foram os meses que registraram as maiores altas em contaminações.

Dentre os estados, São Paulo, Minas Gerais e Paraná figuram entre os que possuem mais casos prováveis da doença.
 

*Informações da Folhapress 

Cotidiano

Boletim da fiocruz aponta queda nos casos de covid no Brasil

Os dados apontam ainda para uma queda dos casos graves de Covid na população adulta e entre os idosos

17/10/2024 22h00

Vacina da covid-19

Vacina da covid-19 Tomaz Silva / Agência Brasil

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Os casos de Srag (síndrome respiratória aguda grave) por Covid estão em queda no Brasil, segundo o mais recente Boletim InfoGripe da Fiocruz. Pernambuco é o único estado que apresenta aumento desses casos, principalmente em adultos e idosos.

Os dados apontam ainda para uma queda dos casos graves de Covid na população adulta e entre os idosos. Os casos de Srag por rinovírus, especialmente em crianças e adolescentes de até 14 anos, também se mantêm em queda em muitos estados do país.
Dois estados, no entanto, sinalizam crescimento da Srag: Mato Grosso e Pernambuco. O estado nordestino também é o único que registra ocorrências graves por rinovírus, especialmente entre crianças e adolescentes de 5 a 14 anos.

O boletim da Fiocruz, referente aos dias 6 a 12 de outubro, também mostra que seis das 27 capitais apresentaram crescimento no número de Srag na tendência de longo prazo (últimas seis semanas). São elas: Brasília (DF), Macapá (AP), Manaus (AM), Natal (RN), Rio Branco (AC) e São Luís (MA).
A Fiocruz indica uma leve tendência de aumento nos casos de Influenza B na faixa etária de 15 a 49 anos, puxado principalmente por um aumento de casos graves pelo vírus em São Paulo e em Santa Catarina.

Segundo a pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, Tatiana Portella, o cenário epidemiológico atual é mais tranquilo do que o observado em semanas anteriores, mas a população deve continuar atenta às medidas de prevenção.
"Diante de qualquer sintoma como nariz escorrendo, tosse, garganta arranhando, espirro, o ideal é sair de casa usando uma boa máscara para evitar transmitir esses vírus para outras pessoas", diz.

Sobre as síndromes respiratórias

Rinovírus e VSR (vírus sincicial respiratório) são agentes comuns de infecções respiratórias, com o rinovírus causando resfriados e o VSR afetando principalmente crianças com condições como bronquiolite e pneumonia.

Influenza A, um vírus mutante rápido responsável pela gripe, e Covid, causada pelo coronavírus Sars-CoV-2, são também altamente contagiosos.

A prevenção para esses vírus inclui vacinação (especialmente para Influenza A e Covid-19), práticas rigorosas de higiene, como lavagem das mãos e uso de máscaras, além de manter uma boa etiqueta respiratória para limitar a transmissão.
 

*Informações da Folhapress 

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