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MS firma convênio para contratar US$ 300 milhões para programa de transportes

MS firma convênio para contratar US$ 300 milhões para programa de transportes

Redação

16/09/2010 - 13h00
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O Estado de Mato Grosso do Sul e o Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (Bird/Banco Mundial) assinaram esta manhã a contratação de US$ 300 milhões para investimento no Programa de Transportes e Desenvolvimento Sustentável (PDE/MS). Ao firmar o contrato com o governador André Puccinelli, na sede do Banco em Brasília, o diretor para o Brasil, a América Latina e o Caribe, Makhtar Diop, elogiou a agilidade que a equipe governamental teve na elaboração dos projetos que serão financiados.

Diop destacou que o andamento dos trabalhos para chegar a etapa final de contratação foi bastante rápido, considerando que a primeira visita da equipe do Bird ao Estado foi há pouco mais de um ano, em agosto do ano passado. Nos encontros entre as equipes do banco e as das secretarias estaduais diretamente envolvidas na preparação dos projetos foram sendo definidos e ajustadas as propostas.

"Esse é o início de uma parceria de longo prazo. É uma primeira etapa, que deve continuar no setor de logística", afirmou o diretor do Bird, reforçando que existe muito interesse da instituição nos investimentos que envolvem setores de infraestrutura e cadeia logística. Além de Makhtar Diop, o coordenador do Banco para a Área de Meio Ambiente, Garo Batmania também participou da cerimônia.

O governador André Puccinelli, afirmou que o investimento que será feito através do programa em infraestrutura vai impactar positivamente na produção de alimentos e oferecer a Mato Grosso do Sul condições de usar melhorar os diversos meios de transporte. "O governo pretende desenvolver a integração das modalidades, para Mato Grosso do Sul se tornar mais competitivo nos mercados interno e externo", destacou André.

Prefeitos de alguns dos municípios que serão diretamente beneficiados pelas intervenções de pavimentação ou reabilitação em rodovias e pontes foram a Brasília acompanhar a assinatura do contrato. O grupo contou com os prefeitos de Naviraí, Zelmo de Brida; de Água Clara, Edvaldo Alvez Queiroz; prefeito de Bataguassu, João Carlos Aquino Lemes; prefeito de Cassilândia, Carlos Augusto da Silva; prefeito de Inocência, Antonio Ângelo Garcia dos Santos; e Selvíria, José Dodô da Rocha.

O secretário de Meio Ambiente, do Planejamento e da Ciência e Tecnologia, Carlos Alberto Menezes, uma das pastas responsáveis pelos projetos do PDE/MS também acompanhou a assinatura do contrato, na sede do Banco Mundial. Na mesma cerimônia, foi assinado o Contrato de Garantia, entre o Banco e a União, através da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, órgão do Ministério da Fazenda.

Educação à distância

Com 320 vagas, IFMS abre inscrições gratuitas para cursos de inglês e espanhol

Atividades são oferecidas em uma plataforma de ensino virtual, porém os matriculados deverão assistir a uma aula presencial por semana

15/12/2025 14h00

Divulgação/IFMS

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Com inscrições gratuitas, o Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) oferta 320 vagas para ingresso em cursos de Espanhol e Inglês já no 1° semestre de 2026. 

As oportunidades são para os cursos de Inglês Básico I e II e Espanhol Básico I e serão ofertadas em: Amambai, Antônio João, Cassilândia, Costa Rica, Dourados, Nova Andradina e Paraíso das Águas. As inscrições devem ser feitas na Página do Candidato da Central de Seleção até 22 de janeiro.

Cabe destacar que a escolaridade mínima para se inscrever varia de acordo com o idioma escolhido. Os cursos são de Fomação Inicial e Continuada (FIC) e ofertados à distância.

As atividades são oferecidas em uma plataforma de ensino virtual, porém os matriculados deverão assistir a uma aula presencial por semana no polo escolhido, no período noturno.

A carga horária total dos cursos varia de 160 a 200 horas/aula, o que equivale a uma duração média de 5 meses. O início das aulas está previsto para a semana de 16 a 20 de março de 2026.

Inscrições 

O candidato deve acessar o sistema, atualizar seus dados (caso necessário), escolher o campus ou polo de oferta e o curso que pretende fazer.

Em seguida, deve clicar em ‘Enviar Inscrição’ e, depois, conferir o recebimento do e-mail de confirmação ou conferir, no próprio sistema, a efetivação da inscrição.

Cronograma - A seleção dos inscritos será feita por sorteio eletrônico, previsto para 27 de janeiro, com a publicação do resultado preliminar no dia 29.

A classificação final do processo seletivo e publicação da primeira chamada estão previstas para 3 de fevereiro.

Entre os dias 4 e 10 de fevereiro será aplicada a prova on-line de nivelamento para os candidatos inscritos no curso de Inglês Básico II, com o resultado publicado no dia 12.

As matrículas dos convocados na primeira chamada deverão ser feitas entre 13 e 27 de fevereiro. Caso as vagas não sejam preenchidas, novas chamadas serão publicadas.

Saiba*

Em caso de dúvidas sobre o edital, o contato deve ser feito pelo e-mail [email protected].

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Cidades

STF: Gilmar e Dino votam para derrubar lei que validou marco temporal

Decano do STF também votou para estabelecer um prazo de dez anos para o governo federal

15/12/2025 13h35

Ministro Gilmar Mendes

Ministro Gilmar Mendes Andressa Anholete/STF

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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta segunda-feira, 15, no plenário virtual, para reafirmar a decisão do plenário que declarou inconstitucional a tese do marco temporal, que limita a demarcação de terras indígenas. Ele foi acompanhado por Flávio Dino.

O decano do STF também votou para estabelecer um prazo de dez anos para o governo federal concluir todos os processos de demarcação pendentes.

"Passados mais de 35 anos da promulgação da Constituição Federal, parece-me que já transcorreu lapso suficiente para amadurecimento definitivo da questão, de modo que não há mais como remediar a solução desse problema, cabendo, dessa forma, ao Poder Executivo o devido equacionamento da matéria e finalização dos procedimentos demarcatórios em prazo razoável, porém peremptório", defendeu.

O julgamento no plenário virtual fica aberto até a próxima quinta-feira, 18, para os ministros juntarem os votos na plataforma online. Se houver pedido de vista (mais tempo de análise) ou de destaque (transferência do processo ao plenário presencial), a votação é interrompida.

A tese do marco temporal estabelece que povos indígenas só podem reivindicar terras que ocupavam em 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal.

Em 2023, em uma decisão histórica, por 9 votos a 2, o STF derrubou a interpretação e definiu que o direito das comunidades a territórios que tradicionalmente ocupavam não depende de uma data fixa.

O tema voltou ao tribunal porque, logo em seguida, o Congresso aprovou um projeto de lei para restringir as demarcações com base no marco temporal. O presidente Lula vetou o texto, mas os vetos foram derrubados pelo Legislativo.

Em paralelo, o Senado provou um projeto de emenda à Constituição (PEC) no mesmo sentido. Com isso, os senadores buscam incluir o critério de demarcação na Constituição. O texto seguiu para análise da Câmara.

Em seu voto, Gilmar Mendes reafirmou a decisão do STF. O ministro afirmou que o tribunal "não pode se esquivar de sua missão constitucional" e, em um aceno ao Congresso, defendeu que a atuação da Corte não pode "ser considerada como afronta ao Poder Legislativo".

"A análise do Supremo Tribunal Federal, no exercício do controle de constitucionalidade, equivale à prevalência da Constituição sobre os poderes constituídos quando estes atuam em descompasso com os limites impostos pela própria Lei Maior e pelo papel contramajoritário das Cortes Constitucionais, no caso o direito natural à própria existência dos indígenas, na medida em que a imposição de determinado limite temporal distante no tempo equivale à vulneração de seu status protetivo constitucional", argumentou o ministro.

O decano ressaltou que a lei é desproporcional e gera insegurança jurídica ao impor um marco temporal de forma retroativa, atingindo comunidades que não dispõem de documentação formal de ocupação.

"Nossa sociedade não pode conviver com chagas abertas séculos atrás que ainda dependem de solução nos dias de hoje, demandando espírito público, republicano e humano de todos os cidadãos brasileiros (indígenas e não indígenas) e principalmente de todos os Poderes para compreender que precisamos escolher outras salvaguardas mínimas para conduzir o debate sobre o conflito no campo", diz outro trecho do voto.

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