Cidades

CONFLITO CULTURAL

MPF age para proteger costumes indígenas de cultos evangélicos em Tacuru

Rezadores queixam-se de som alto dos cultos e palavras pejorativas contra rituais tradicionais

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O Ministério Publico Federal (MPF) abriu um inquérito para acompanhar a implementação de medidas que conduzam os rezadores - considerados xamãs- e os evangélicos da comunidade indígena da Aldeia Jaguapiré, no município de Tacuru/MS a se resolverem em relação à fixação dos horários dos cultos e o volume do som utilizado.

Há por parte dos rezadores, reclamações de 2019, quanto ao volume do som utilizado nas igrejas evangélicas, o horário dos cultos e a utilização de expressões pejorativas quanto aos rituais tradicionais indígenas e seus praticantes. 

De acordo com o MPMS, a Constituição Federal reconhece aos povos indígenas sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições e considera que estes devem ser protegidos.

Desta forma, foi instaurado o inquérito com objetivo de salvaguardar os direitos dos envolvidos no conflito.

A unidade responsável pelo acompanhamento da implantação das medidas conciliatórias é o 1º Oficio da Procuradoria da República do Mato Grosso do Sul em Naviraí.

Intolerância 

Nos últimos dois anos, três casas de reza foram queimadas em Mato Grosso do Sul, sendo; uma do povo Guarani Kaiowá na cidade Amambaí, uma na Aldeia Jaguapiré e outra na comunidade Laranjeira Nhanderu.

Para os indígenas, a casa de reza é mais do que o local de realização de rituais religiosos, é também o fortalecimento da resistência do povo Guarani-Kaiowá na região.  

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ACIDENTE

Vídeo: van com 14 passageiros capota e 8 pessoas ficam feridas na BR-163

Van pertence a Secretaria de Saúde de Naviraí e transportava pacientes até Dourados

28/11/2024 12h00

Parte frontal e lateral da van e do Vectra foi completamente destruída

Parte frontal e lateral da van e do Vectra foi completamente destruída DIVULGAÇÃO

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Oito pessoas ficaram feridas em colisão entre três veículos – Van, Vectra e Corsa –, na noite desta quarta-feira (27), no KM-251 da BR-163, em Dourados, município localizado a 229 quilômetros de Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, a van pertence a Secretaria de Saúde de Naviraí e transportava 14 pacientes até Dourados, em um percurso de 137 quilômetros.

A van seguia na BR-163, quando o Vectra, que trafegava em uma estrada de terra, acessou a rodovia e ambos colidiram. A van bateu na lateral do Vectra, capotou e ainda atingiu um terceiro veículo, o Corsa.

Apesar o impacto, os passageiros ficaram levemente feridos e ninguém morreu. 

Os pacientes foram encaminhados por duas ambulâncias, uma da CCR MSVia e outra do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), até o Hospital da Vida, em Dourados.

Uma ocupante do Vectra também precisou ser socorrida. Ninguém do Corsa se feriu.

A parte frontal e lateral da van e do Vectra foi completamente destruída. Já o Corsa sofreu escoriações leves. Veja o vídeo:

As causas do acidente serão apuradas pelas autoridades competentes.

* Crédito do vídeo: Sidnei Bronka Lemos

CIGARRO ELETRÔNICO

Operação da Polícia Civil apreende 3 mil cigarros eletrônicos na capital

Equipes policiais cumpriram mandados de busca e apreensão nos bairros Jardim Bela Vista, Amambai e em tabacarias dos bairros Tiradentes e Vila Progresso; Venda do dispositivo é proibida pela Anvisa desde 2009

28/11/2024 10h30

Polícia Civil apreendeu mais de três mil dispositivos vendidos ilegalmente

Polícia Civil apreendeu mais de três mil dispositivos vendidos ilegalmente Foto: divulgação

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Em uma ação coordenada para combater a venda de cigarros eletrônicos em Campo Grande (MS), a Polícia Civil apreendeu na última quarta-feira (27) mais de três mil dispositivos de fumo vendidos ilegalmente na capital.

A ação, realizada em conjunto com a Delegacia Especializada de Proteção ao Consumidor (DECON) e a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA), teve como alvo pontos de vendas identificados em quatro pontos da cidade, nos bairros Jardim Bela Vista e Amambai, e em tabacarias dos bairros Tiradentes e Vila Progresso

Além da apreensão dos famosos “pods”, popularmente conhecidos como cigarros eletrônicos, cinco homens e uma mulher foram presos em flagrante pelo crime de contrabando e conduzidos à DECON.

Polícia Civil apreendeu mais de três mil dispositivos vendidos ilegalmenteFoto: Divulgação

Ao todo, a polícia apreendeu 730 acessórios para cigarros eletrônicos, 520 frascos de “juice” (uma essência realizada para preencher os vaporizadores), 239 fumos saborizados e 65 caixas de papel de seda importados sem as devidas informações legais. 

Segundo o PROCON/MS, a Vigilância Sanitária Estadual e a ANVISA estimam que a operação resultou na retirada de circulação de produtos no valor de meio milhão de reais.

Estado do “Pod”

Segundo a  pesquisa divulgada pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec), que analisou dados de 2018 a 2023 com pessoas de 18 a 54 anos, o Mato Grosso do Sul é o segundo Estado do país com maior número de consumidores de cigarro eletrônico.  Conforme a pesquisa, cerca de 4% da população analisada (aproximadamente 31 mil pessoas) consomem o produto.

Além do consumo exagerado, MS é o vice-campeão no ranking nacional de apreensões, ficando atrás, novamente, apenas do Estado do Paraná. Em 2023, foram 363.911 registros de cigarros confiscados no Estado. Já no Paraná, líder das apreensões, foram 618.889 registros.

De acordo com a Receita Federal, as apreensões vêm crescendo em todo o Brasil desde o ano de 2019. Entre 2022 e 2023, houve um aumento de 25% dos confiscos no Estado. Em todo o país, foram 1.094.622 unidades apreendidas em 2022 contra 1.367.719 em 2023.

Venda proibida

No Brasil, a legislação proíbe a fabricação, importação, exportação e comercialização de alguns tipos de cigarro, dentre eles os famosos vapes e demais dispositivos eletrônicos para fumar.

A proibição dos cigarros eletrônicos (ou dispositivos eletrônicos para fumar) pela Anvisa começou em 2009 e se mantém até hoje.

A Resolução da Diretoria Colegiada RDC n° 855/2024 além de proibir a comercialização, importação, o armazenamento, o transporte e a propaganda dos DEF, reforça a proibição de seu uso em recintos coletivos fechados, público ou privado. 

O motivo alegado pela Anvisa foi a "falta de evidências científicas suficientes sobre a segurança e a eficácia desses dispositivos para cessação do tabagismo, além de preocupações com potenciais riscos à saúde, já que muitas dessas substâncias continham nicotina e outros aditivos prejudiciais".

O que são PODS?

 Pod é um dispositivo eletrônico portátil que vaporiza um líquido aromatizado, oferecendo uma experiência similar ao cigarro, mas com algumas diferenças em termos de tamanho, complexidade e regulamentação.

No entanto, apesar da aparência inofensiva, pods contêm nicotina e outras substâncias que podem causar dependência e prejudicar a saúde.

Por que os cigarros eletrônicos são proibidos enquanto os tradicionais são permitidos no Brasil?
 

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