Cidades

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MS será beneficiado com programa do Banco do Brasil na área habitacional

MS será beneficiado com programa do Banco do Brasil na área habitacional

Redação

18/07/2010 - 07h30
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     O Banco do Brasil (BB), estreante no setor de crédito imobiliário, lançou mão de uma nova fonte de recursos para expandir a oferta de financiamentos para quem quer adquirir a casa própria. A instituição assinou neste mês os primeiros contratos de financiamento para pessoas físicas com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

 

?É um funding [fonte de recursos] que vai ajudar nessa expansão do crédito imobiliário?, disse à Agência Brasil, o gerente executivo de Empréstimos e Financiamentos do BB, João Martins Felcar. Segundo ele, o banco ?paga menos? para captar esses recursos, mas a taxa ao tomador final é estabelecida em regras, o que equilibra a balança de ganhos da instituição.

 

Para Felcar, o crédito imobiliário é a ?última fronteira? que a instituição precisava passar. O BB iniciou a atuação no crédito imobiliário, com recursos próprios por meio do Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), em dezembro de 2007. A autorização para oferta de crédito por meio do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), com recursos de poupança e do FGTS, veio em julho de 2008.

 

As primeiras unidades financiadas pelo BB com recursos do FGTS são de Sorocaba e São Bernardo do Campo e estão enquadradas no programa Minha Casa, Minha Vida. As operações atendem famílias com renda de R$ 1.395 até R$ 4,9 mil. Para atuar em faixa abaixo dessa escolhida pelo banco, Felcar disse que ainda é preciso adquirir conhecimentos, pois seria preciso fazer parcerias com prefeituras e governos estaduais. ?É a decisão estratégica até o momento, o que não significa que não pode ser reformulada daqui a pouco?, afirmou.

 

Segundo Felcar, o banco pretende financiar, em breve, unidades em outros municípios de São Paulo, em Mato Grosso, em Mato Grosso do Sul, em Minas Gerais e em Goiás. ?Daqui a pouco estaremos em todos os estados. Vamos trabalhar com grandes, médias e pequenas construtoras. Estamos em um momento de aquecimento muito grande de venda de imóveis?, disse. A estratégia do BB é financiar as construtoras e também os compradores dos imóveis, o que já faz desde desde o fim do ano passado, e agora é a vez das pessoas físicas.

 

De acordo com dados do banco, foram financiadas até agora a compra de 9,5 mil unidades, no valor de R$ 100 milhões. Felcar disse que a ideia não é competir com a Caixa Econômica Federal (CEF) na oferta de crédito crédito imobiliário. ?A Caixa tem nos ajudado bastante a entender as normas [referentes à oferta de crédito com recursos do FGTS]?, disse. Se forem consideradas todas as fontes de recursos, atualmente a Caixa tem 81,8% do mercado de crédito imobiliário e o BB está com 2%.

 

No caso do crédito com recursos do FGTS, a Caixa fica com quase 100%, ?uma vez que os demais bancos praticamente não operam neste segmento?, informou a CEF. Neste ano, até o dia 6 de julho, foram aplicados pela Caixa no financiamento habitacional R$ 14,1 bilhões provenientes do FGTS, um acréscimo de cerca de 100%, na comparação com o mesmo período de 2009 (R$ 7,08 bilhões). Em todo o ano passado, o total chegou a R$ 21,1 bilhões.

INFÂNCIA SEGURA

Perigos das férias escolares; da alimentação a riscos dentro e fora de casa

Dra. Kamilla Moussa, pediatra da Unimed Campo Grande, dá dicas para os pais curtirem o descanso dos filhos em segurança

21/12/2024 18h00

Pedriatra confirma aumento nos atendimentos, já que férias podem resultar em acidentes, infecções ou questões relacionadas à alimentação

Pedriatra confirma aumento nos atendimentos, já que férias podem resultar em acidentes, infecções ou questões relacionadas à alimentação Arquivo/Ilustração

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Período em que os pequenos se vêem livres do ambiente escolar, as férias das crianças costumam deixar os pais de cabelo em pé e, seja por traumas ou outras doenças, os atendimentos pediátricos têm aumento nessa época entre os anos, então por isso é preciso estar atento os perigos que existem dentro e fora de casa. 

Em entrevista ao Correio do Estado, a Dra. Kamilla Moussa, pediatra da Unimed Campo Grande, confirma que é comum observer um aumento nos atendimentos pediátricos durante as férias escolares.

"Isso se deve à maior exposição das crianças a atividades ao ar livre, viagens e mudanças na rotina, que podem resultar em acidentes, infecções ou questões relacionadas à alimentação", afirma a Dra. 

Conforme a pediatra, há uma série de casos mais comuns nesse período de férias, por conta das exposições vividas pelos pequenos, que costumam inclusive ter "endereço certo", como bem alerta a profissional, como por exemplo: 

  • Traumas e fraturas: devido a brincadeiras em parques, atividades esportivas e quedas.
  • Afogamentos: em praias, piscinas ou balneários.
  • Queimaduras: relacionadas ao manuseio de fogos de artifício, churrasqueiras ou líquidos quentes.
  • Viroses: por contato mais frequente com outras crianças ou devido a mudanças alimentares que afetam a imunidade.

Perigos em casa

Com os pequenos mais tempo em casa e, consequentemente, os pais tendo que se desdobrar entre os cuidados com os filhos e a casa, as quedas de móveis; escadas ou andadores costumam ser comum e estar no topo dos acidentes mais comuns do período. 

Entranto, os perigos do lar não se resumem à isso, podendo até mesmo o fogão, ferro, líquidos quentes ou tomadas desprotegidas serem os causadores de queimaduras, por exemplo, além de outros riscos. 

São os casos dos afogamentos ou asfixias, que podem acontecer em baldes, tanques ou banheiras, mesmo com pouca quantidade de água, ou mesmo pela ingestão de objetos, brinquedos inadequados para a idade ou sacos plásticos.

Riscos ao ar livre

Da porta para fora também é preciso ter cuidados, quase que redobrados, já que, para além do já citado perigo de afogamento, ao qual as crianças ficam mais sucetíveis ainda em praias, rios e piscinas, há riscos ligados à picada de instos, por exemplo, ou mesmo acidentes com objetos cortantes ou perfurantes, como pedaços de vidro ou conchas, indica Camilla. 

Por isso, a pediatra alerta que os pais devem permanecer em supervisão constante; usar repelentes e roupas seguras, para evitar alguns desses problemas durante as férias. 

Além do risco de afogamento, a Dra. Camilla aponta demais riscos, bem como as medidas de segurança que os pais podem e/ou devem adotar. 

  • Exposição ao sol| Protetor solar adequado, chapéus e roupas leves são indispensáveis para evitar queimaduras e insolação.
     
  • Desidratação| Garantir hidratação frequente com água ou sucos naturais.
     
  • Infecções de pele| Como micoses devido ao contato prolongado com a umidade.
     
  • Cansaço extremo: Manter pausas regulares durante atividades para evitar exaustão.

Em complemento, ela cita ainda um perigo considerado quase invisível, já que está ligado à alimentação dos pequenos, à qual os pais também precisam estar ligados para não afetar a saúde dos filhos. 

"Sim, exageros com a comida são comuns, as crianças podem consumir: doces e alimentos gordurosos em excesso, levando a problemas digestivos como dor de estômago, vômitos ou diarreia. Bebidas açucaradas em excesso, que agravam quadros de desidratação em dias quentes, ou ainda algum tipo de alimento que pode estar malconservado, aumentando o risco de intoxicação alimentar".

Nesse sentido, durante a visita à praias ou balneários, há também o risco de que o pequeno consumo alguma quantidade de água contaminada, com a pediatra indicando que é preciso evitar justamente a ingestão e contato prolongado com qualquer área do tipo que seja considerada suspeita. 

"Durante as férias, a supervisão constante é essencial. É um período de diversão, mas os riscos aumentam pela maior liberdade nas atividades. Reforçar regras de segurança e manter um kit de primeiros socorros em casa e durante passeios pode evitar complicações", conclui a pediatra.

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TRAGÉDIA | MG

Com 38 mortes, acidente em rodovia federal é o maior desde 2007, diz PRF

Através das redes sociais, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva lamentou o acidente rodoviário

21/12/2024 17h30

Segundo a PRF, número de mortos pode ser maior, uma vez que o incêndio dificulta a localização de vítimas nos destroços.

Segundo a PRF, número de mortos pode ser maior, uma vez que o incêndio dificulta a localização de vítimas nos destroços. Reprodução/Corpo de Bombeiros MG

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Ainda nas primeiras horas deste sábado (21), uma batida envolvendo um ônibus e uma carreta, na rodovia BR-116, já é considerado o maior acidente rodoviário, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), já que pelo menos 38 morreram. 

Com o passar do dia, os números de vítimas fatais foram subindo, sendo inicialmente divulgado a morte de 22 pessoas, que após atualizações do Corpo de Bombeiros subiu para 38. 

Esse acidente foi registrado ainda durante a madrugada, por volta de 03h, na altura da cidade de Teófilo Otoni, em Minas Gerais. 

Segundo os bombeiros, 37 corpos já foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML), sendo que uma 38ª vítima morreu no hospital. Conforme a PRF esse é o maior acidente rodoviário desde 2007.

Mensagem da presidência

Através das redes sociais, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva lamentou neste sábado (21) o acidente rodoviário que deixou mais de 30 mortos durante a madrugada em Teófilo Otoni (MG).

Entenda

Informações repassadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), indicam que esse acidente foi causado depois que um grande bloco de granito, trasnportado pela carreta em questão, se desprendeu do veículo e bateu em um ônibus de viagem. 

Vindo no sentido contrário, com o impacto da rocha, segundo a PRF, o ônibus se incendiou e um terceiro carro, de passeio, também se chocou contra a carreta e seus três ocupantes ficaram gravemente feridos.

Nas palavras da própria PRF, esse número de mortos pode ser maior, uma vez que o incêndio dificulta a localização de vítimas nos destroços.

 

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