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MS tem a 10ª maior taxa de indígenas sem acesso à internet do Brasil

Estado ficou abaixo da média nacional conforme o Censo 2022

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Mato Grosso do Sul tem a 10ª maior taxa nacional de indígenas sem acesso à internet. O dado é referente ao censo de 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgado nesta quinta-feira (12). 

Conforme a pesquisa, 40,8% dos indígenas sul-mato-grossenses não possuem conexão de internet em suas moradias. O índice no estado representa uma proporção abaixo da média nacional, que obteve 61,9% de indígenas com acesso à internet.

Ainda conforme o levantamento, a maior proporção de indígenas sem conexão foi registrada no Acre (71,6%), seguido do Maranhão (65,2%) e Amapá (63,2%).

Já as três Unidades Federativas com menor proporção de indígenas sem acesso à internet foi constatada no Distrito Federal (3%), Espírito Santo (9,9%), e São Paulo (10,8%).

Em MS, 83,5% dos indígenas moram em casa própria

Por outro lado, em relação a casa própria, Mato Grosso do Sul apresentou proporção acima da média nacional, com 83,5% dos moradores vivendo em domicílio próprio. O resultado representa a 11ª posição referente a esta variável. A média no país é de 81,9% nesta categoria.

De acordo com o levantamento, o restante se divide entre imóvel alugado (10,9%), cedido ou emprestado (4,7%) e em outra condição (0,9%).

Em relação ao interior dos domicílios, a pesquisa mostrou que a maioria das residências indígenas em Mato Grosso do Sul possuem entre 1 morador até 2 moradores (42,2%). Na sequência, 2 até 3 moradores (27,2%), mais de 3 moradores (20,5%) e 1 morador (10,1%).

Por fim, o levantamento questionou ainda a posse de máquina de lavar roupas entre os moradores indígenas. Neste quesito, 63% responderam que não tinham o eletrodoméstico, o que representou a 17ª colocação entre as Unidades Federativas do país.

IBGE destaca condições precárias de saneamento para 91 mil indígenas em MS

Mais de 91 mil indígenas de Mato Grosso do Sul vivem em situação de precariedade e sem acesso a saneamento básico, segundo dados divulgados pelo Censo Demográfico 2022 do IBGE.

Esses números equivalem a 78,8% dos indígenas que sobrevivem sem acesso ao descarte de lixo e à água canalizada, como poço, fonte, nascente ou mina; à ausência de destinação do esgoto para rede geral, pluvial ou fossa séptica; e à ausência de coleta direta ou indireta por serviço de limpeza.

Cidades

Na contramão de MS, bolsa de valores leiloa rodovias federais em Goiás e no Paraná

Desde que o modelo passou a ser utilizado, o Governo Federal realizou oito leilões

12/12/2024 18h20

Leilão do lote 3 das rodovias do Paraná ocorreu na Bolsa de Valores de São Paulo

Leilão do lote 3 das rodovias do Paraná ocorreu na Bolsa de Valores de São Paulo Foto: Lucas Saba/Gazeta do Povo

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Na contramão do fracasso sul-mato-grossense com o leilão da Rota da Celulose no início deste mês, a CCR arrematou, na sede da Bolsa de Valores (B3), o leilão do Lote 3 de rodovias do Paraná nesta quinta-feira (12), disputa com o maior desconto sobre tarifa desde que o Governo Federal adotou o modelo, em 2022. De lá pra cá, foram oito disputas.

A empresa venceu a concessão após oferecer 26,6% de desconto sobre a tarifa estabelecida no edital, que era de R$ 0,14596 por km percorrido.

A concessão é composta pelas BRs-369/373/376/PR e PRs-090/170/323/445, e totaliza 569,7 km de extensão. As rodovias conectam importantes cidades para a região, como Mauá da Serra a Londrina e Sertanópolis, além de interligar o Paraná aos estados de Santa Catarina e São Paulo.

Além do Lote 3, o Governo Federal também leiloou nesta quinta a Rota Verde (BRs 153, 060 e 452/GO), concessão arrematada pelo Consórcio Rota Verde, formado pela Aviva e pela Tecpav Tecnologia e Pavimentação, com desconto de 18,07%.

No último dia 2, nenhuma empresa do setor de logística apresentou propostas ao projeto que previa o investimento de cerca de R$ 9 bilhões nos próximos 10 anos em trechos de duas rodovias federais e três estaduais em MS.

Do valor previsto, R$ 6 bilhões seriam destinados a melhorias em infraestrutura e ampliação de capacidade (Capex) e R$ 3 bilhões a investimentos operacionais. A concessão seria válida por 30 anos.

O leilão previa otimização dos seguintes trechos

  • BR-262: de Campo Grande a Três Lagoas
  • BR-267: de Bataguassu a Nova Alvorada do Sul
  • MS-040: de Campo Grande a Santa Rita do Pardo
  • MS-338: de Santa Rita do Pardo a Bataguassu
  • MS-395: de Bataguassu ao entroncamento com a BR-267

Os trechos incluem Campo Grande à divisa com o Estado de São Paulo, em Três Lagoas, e Nova Alvorada do Sul até a divisa paulista, em Nova Porto XV, distrito de Bataguassu.

Com informações de Estadão Conteúdo

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Censo 2022

Mais de 90% dos moradores de MS residem em casas, aponta o IBGE

Estado ocupou a 5ª colocação nacional neste quesito

12/12/2024 18h15

Conforme o IBGE, 91,1% da população em MS mora em casas

Conforme o IBGE, 91,1% da população em MS mora em casas Divulgação

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Mais de 90% dos moradores de Mato Grosso do Sul vivem em casas. A informação é referente ao Censo 2022, produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgado nesta quinta-feira (12).

No total, a pesquisa levantou 892 mil domicílios ocupados desse tipo, número que representa 91,1% da população. O segundo tipo predominante no estado foi o “Apartamento”, categoria na qual residem 5,4%  da população em 2022. Na terceira colocação, estão “Casa de vila ou em condomínio”, com 3,3% da população.

O resultado obtido também representou a 5º maior taxa nacional de pessoas residindo em casas. Entre os municípios de Mato Grosso do Sul, destaque para Juti, Figueirão, Angélica e Anaurilândia, que obtiveram 100% de sua população residindo em casas. 

Campo Grande e Dourados, no entanto, apresentaram as menores taxas de pessoas morando em casas, com 82,3% e 87,6%, respectivamente. Já em relação ao tipo "apartamento", Campo Grande se destacou, com 11,5% da população residindo nesta categoria. Dourados aparece em segundo lugar, com 7,6% e, em terceiro, Três Lagoas, com 6,6%.

No âmbito nacional, o destaque do tipo "casa" foi o Piauí, com 95,6% da população residindo nesta categoria - a maior proporção. O estado nordestino é acompanhado por Tocantins, que obteve 94,1%. Já o Distrito Federal apresentou a menor taxa de pessoas residindo em casas, com 61,2%.

MS tem a 10ª maior taxa de indígenas sem acesso à internet do Brasil

Ainda conforme ao levantamento do IBGE, Mato Grosso do Sul apresentou a 10ª maior taxa nacional de indígenas sem acesso à internet. Conforme a pesquisa, 40,8% dos indígenas sul-mato-grossenses não possuem conexão de internet em suas moradias.

O índice no estado representa uma proporção abaixo da média nacional, que obteve 61,9% de indígenas com acesso à internet.

Ainda conforme o levantamento, a maior proporção de indígenas sem conexão foi registrada no Acre (71,6%), seguido do Maranhão (65,2%) e Amapá (63,2%).

Já as três Unidades Federativas com menor proporção de indígenas sem acesso à internet foi constatada no Distrito Federal (3%), Espírito Santo (9,9%), e São Paulo (10,8%).

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