Cidades

Carteira de Identidade Nacional

MS tem 2,1 mil vagas por dia para emissão do novo RG; saiba como agendar

Agenda de setembro foi aberta nesta sexta-feira (30), com disponibilidade para todos os 79 municípios

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Estão abertos os agendamentos para os interessados em emitir a Nova Carteira de Identidade Nacional em Mato Grosso do Sul. Para o mês de agosto, serão disponibilizadas 2.100 vagas por dia para atendimentos, sendo 800 delas em Campo Grande e 1.300 no interior do Estado.

O agendamento online deve ser feito através do http://servicos.sejusp.ms.gov.br. (Confira tutorial de agendamento abaixo)

Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), caso as vagas no site estejam esgotadas, é possível procurar diretamente um posto de identificação para verificar a possibilidade de encaixe, bastando comprovar a necessidade do atendimento.

Tal medida é recomendada apenas para casos de urgência, quando o agendamento online não puder ser feito.

Segundo o Instituto de Identificação da Sejusp, já foram expedidos 146 mil documentos desde o dia 11 de janeiro, data do início da emissão do novo RG em Mato Grosso do Sul.

Vantagens do Novo Documento

O novo RG digital unifica o número do CPF como registro geral de identificação e inclui informações adicionais importantes, como tipo sanguíneo e dados sobre doenças.

O documento possui um QR Code que pode ser lido por dispositivos apropriados, permitindo a validação eletrônica de sua autenticidade. Além disso, o novo RG adota o mesmo código internacional utilizado em passaportes, o MRZ (Machine Readable Zone), reduzindo a probabilidade de fraudes.

Confira o passo a passo para emitir o 'Novo RG':

  • Acesse o site http://servicos.sejusp.ms.gov.br;
  • Clique em 1ª ou 2º emissão do RG;
  • Selecione um posto de atendimento mais perto de sua residência;
  • Escolha o melhor dia e horário;
  • Preencha os campos obrigatórios;
  • Digite os caracteres de segurança;
  • Confira se o protocolo com o agendamento chegou no e-mail cadastrado.

Documentos necessários

É necessário ter em mãos, na data marcada, os seguintes documentos obrigatórios:

  • CPF;
  • Certidão de Casamento/Divórcio ou Certidão de Nascimento;

Já os documentos opcionais são: Certidão de Naturalização, NIS, PIS, PASEP, tipagem sanguínea, título de eleitor e outros.

Validade

O prazo de validade da Carteira de Identificação Nacional (CIN) varia conforme faixa etária, sendo:

  • De 0 a 12 anos - validade por 5 anos;
  • De 12 a 60 - a validade por 10 anos;
  • A partir de 60 anos - a validade por tempo indeterminado.

Regras

A Carteira de Identidade Nacional segue o disposto na Lei nº 14.534/2023, sancionada pelo presidente Lula, que determina o CPF como número único e suficiente para identificação do cidadão nos bancos de dados de serviços públicos. 

A nova carteira apresenta ainda um QR Code, que permite verificar sua autenticidade do documento, bem como saber se foi furtado ou extraviado, por meio de qualquer smartphone. Conta ainda com um código de padrão internacional chamado MRZ, o mesmo utilizado em passaportes, o que o torna ainda um documento de viagem.  

A CIN é emitida nos modelos em papel e policarbonato (plástico), além do formato digital, que fica disponível no aplicativo GOV.BR. A emissão deverá ser gratuita em todo o território brasileiro a partir de 11 de janeiro de 2024.

As mudanças no Carteira de Identidade Nacional foram solicitadas com o objetivo de promover mais cidadania e respeito às pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Queers, Intersexos, Assexuais e Outras (LGBTQIA+) e fazem parte do compromisso do governo federal com políticas públicas voltadas a esse público.

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Cidades

Motociclista morre após bater em mureta da Avenida Duque de Caxias

O impacto foi tão forte que veículo foi parar a 50 metros de distância da vítima, em uma área de vegetação, ao lado da pista

14/09/2024 11h30

Motociclista morre após bater em mureta da Avenida Duque de Caxias

Motociclista morre após bater em mureta da Avenida Duque de Caxias Paulo Ribas

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Na madrugada deste sábado (14), um motociclista morreu ao sofrer acidente na Avenida Duque de Caxias, região do bairro Nova Campo Grande. Devido ao impacto, a motocicleta foi localizada aproximadamente 50m de distância da vítima em uma área de vegetação, ao lado da pista.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, por volta das 03h57m a equipe foi acionada para atender uma ocorrência, na qual o solicitante informou que havia encontrado uma pessoa inconsciente, com capacete e caído no meio da via pública. 

No primeiro momento, não havia sido localizada a motocicleta. Diante da gravidade, foi acionada a viatura de suporte avançado e ao chegarem ao local, constataram o óbito do mesmo.

A vítima não portava documentos e não foi identificada até o momento.

Estatísticas

Segundo o relatório “VÍTIMAS FATAIS DE SINISTROS DE TRÂNSITO EM CAMPO GRANDE - 2024”, feito pela Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), no primeiro semestre, foram registrados 23 vítimas fatais que dirigem motocicletas dentro do perímetro urbano. Confira:

Motociclista morre após bater em mureta da Avenida Duque de Caxias

Já em 2023, foram 21 acidentes fatais com motocicletas, tendo o maior número (7) no mês de junho. Para o preenchimento das tabelas, a Agetran considerou vítimas fatais aquelas que vieram a óbito no local do acidente (BPMTRAN) e as que vieram a óbito num período de até 30 dias em decorrência do acidente (Santa Casa e outros hospitais).

Motociclista morre após bater em mureta da Avenida Duque de Caxias

 

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INTERIOR

Justiça suspende demarcação de área de 60 mil hectares em MS

Ação foi ingressada pelos sindicatos rurais de Miranda e Aquidauana e atendia ao pedido de 55 produtores rurais; a área é referente à Terra Indígena Cachoeirinha, da comunidade terena

14/09/2024 10h30

Justiça suspende demarcação de área de 60 mil hectares em MS

Justiça suspende demarcação de área de 60 mil hectares em MS Valdenir Rezende / Arquivo

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A 2ª Vara Federal de Campo Grande retificou decisão, acatou o pedido dos sindicatos rurais de Miranda e Aquidauana e determinou a suspensão da demarcação de terra da comunidade terena da Terra Indígena Cachoeirinha, localizada em uma área de cerca de 60 mil hectares e que beneficia 55 produtores rurais da região.

Conforme a decisão do juiz federal Pedro Pereira dos Santos proferida na segunda-feira, o magistrado retificou decisão inicial e determinou que a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) fosse notificada.

“Retifico a decisão inicial, assinando para as rés União e Funai o prazo de cinco dias para que se manifestem sobre o pedido de antecipação da tutela, fixando o mesmo prazo para o MPF [Ministério Público Federal], que deverá ser intimado para oficiar no feito, diante dos interesses envolvidos”, afirmou o juiz em trecho da decisão.

A ação foi ingressada em agosto deste ano e, segundo a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), a defesa utilizou na sua argumentação a lei aprovada pelo Congresso Nacional que instituiu o marco temporal para demarcações de terras.

“Tendo em vista os termos da Lei do Marco Temporal (14.701/2023), que convergem para reconhecer o direito à indenização de terra nua para o produtor rural, defendemos que não seria prudente continuar a demarcação sem que antes fossem avaliadas também a terra nua, no sentido de que fosse cumprida a determinação judicial”, explicou o advogado da Famasul, Gustavo Passarelli, em nota da entidade.

“Os próprios produtores estão questionando a legalidade do processo demarcatório”, completou Passarelli.
Já o presidente da Famasul, Marcelo Bertoni, afirmou que, já que a lei que determina o marco temporal está em vigor, ela deverá ser respeitada.

“É necessário que se cumpra e se respeite o marco temporal, que é a lei vigente, independentemente de quaisquer debates em andamento. Vejo essa medida judicial como mais uma conquista em defesa dos direitos do produtor rural. Esse é o papel representativo que a Famasul exerce”, afirmou o presidente da entidade.

BRIGA JUDICIAL

O trecho da lei aprovada pelo Congresso Nacional que determina que o marco temporal seja usado nas demarcações, no entanto, foi vetado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por conflito com decisão antagônica do Supremo Tribunal Federal (STF) proferida neste ano.

Na decisão do Supremo, a tese do marco temporal foi rechaçada, porém, os ministros determinaram que os proprietários de boa-fé que tiveram sua propriedade considerada como terra indígena deveriam receber uma indenização pela terra nua, e não só por benfeitorias, como dizia a lei anteriormente.

O Congresso, no entanto, derrubou os vetos presidenciais. Por conta dessa briga, o STF iniciou no mês passado uma conciliação entre ambas as partes para tentar chegar a um consenso. 

O ministro Gilmar Mendes, relator das cinco ações que pedem a inconstitucionalidade da lei, participa dos encontros. O último ocorreu na segunda-feira, e a próxima sessão será no dia 23.

TERRA INDÍGENA

O processo demarcatório da Terra Indígena Cachoeirinha vem se arrastando há 42 anos, desde 1982. Os indígenas pedem a revisão dos limites de uma área de 2.660 hectares, conforme delimitada pelo marechal Cândido Rondon na primeira década do século 20, para uma área de 36.288 hectares e perímetro de 100 km. 

Os estudos antropológicos para identificação da área indígena já foram realizados e culminaram com a edição da Portaria nº 791/2007 do Ministério da Justiça, que estabeleceu os limites da Terra Indígena Cachoeirinha e confirmou a posse do grupo indígena terena, determinando, ainda, a demarcação física, porém, desde 2007 nada mais foi feito.

De acordo com a Famasul, 900 propriedades rurais em MS são apontadas como territórios indígenas pela Funai e estão sendo revindicadas pelos povos originários.

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