Cidades

AUDIÊNCIA PÚBLICA

"Muito usado para gado", diz Mandetta sobre ivermectina

Ex-ministro da saúde disse que é necessário cuidado com uso de remédios sem comprovação científica

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Ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, demonstrou preocupação com uso de diferentes tipos de remédios para o tratamento e prevenção do coronavírus, mas sem eficácia comprovada cientificamente

Ele participou de audiência pública na Câmara Municipal de Campo Grande nesta quarta-feira (8), sobre a pandemia.

“Deve se ter muito cuidado. Tem muitos que defendem a cloroquina, tem muitos que defendem a ivermectina, que é um remédio aqui no nosso Estado muito conhecido porque entrou pelo uso veterinário, depois foi para uso humano, então ele é muito usado para gado. Tem os que defendem o Anitta, tem outros que defendem a heparina, tem outros que defendem o corticoide”, disse Mandetta.  

Ele afirmou ainda que essa gama de remédios não garantem resultado contra a Covid-19, porque estão no mercado com resultados comprovados para outras doenças.  

Nos últimos dias, o anúncio da prefeitura sobre a adoção de um protocolo do chamado kit prevenção, com uma série de medicamentos para uso em casos suspeitos de Covid, gerou uma corrida nas farmácias e a ivermectina já está em falta na Capital.  

“O fato é que a ciência não tem ainda uma resposta absoluta, não existe uma substância que tenha sido desenvolvida para esta doença. Então ficam tentando pelo erro e tentativa”, disse o ex-ministro, sobre os vários tipos de remédios que são testados.

Médico ortopedista, Mandetta foi Ministro da Saúde no governo de Jair Bolsonaro entre janeiro de 2019 e abril deste ano. 

Uma das motivações para que ele deixasse a pasta foi a discordância com o presidente sobre o uso da hidroxicloroquina para tratamento de pacientes.  

De lá para cá, o medicamento esteve no centro de uma série de discussões, com pessoas contra e a favor do uso, gerando também uma politização. 

Sobre esta questão, Mandetta afirma que não é o momento de trazer a pandemia para uma questão política, mas focar na saúde.

“Hoje, a cura está em lavar as mãos, no distanciamento, na cidadania, no cuidado. Vamos nos apoiar no que temos de melhor. Fazendo um trabalho sério, temos chance de passar por isso sem danos. A politização dessa doença já passou de qualquer limite do razoável. Não é inteligente”, analisou.  

Boletim epidemiológico divulgado hoje pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) aponta que Campo Grande tem 3.473 casos confirmados e 28 óbitos por Covid-19.

Do total, 118 pacientes estão internados e outros 896 em isolamento domiciliar.

PROTOCOLO

O protocolo aprovado para o chamado “tratamento precoce da Covid-19”, elaborado por um grupo de médicos de Campo Grande, com base em relatos de colegas de outras cidades e países, prevê que, além da hidroxicloroquina e ivermectina, os pacientes na fase inicial da doença também deverão tomar azitromicina, sulfato de zinco e vitamina D.

A medida foi aprovada na semana passada pela prefeitura de Campo Grande e foi proposta por um grupo de cerca de 250 médico que atuam na cidade em vários estabelecimentos, particulares e públicos. 

O protocolo prevê medicamentos que podem ser administrados para pacientes que estejam na fase inicial da doença, para profissionais da saúde e também para contactantes de casos confirmados.

De acordo com o documento, a medida é válida apenas para pacientes acima de 12 anos.

O que é Ivermectina:

Ivermectina é um fármaco usado no tratamento de vários tipos de infestações por parasitas. 

Entre elas estão a infestação por piolhos, sarna, oncocercose, estrongiloidíase, tricuríase, ascaridíase e filaríase linfática. Em infestações externas, pode ser administrada por via oral ou aplicada na pele.

Os efeitos secundários mais comuns são olhos vermelhos, pele seca e sensação de queimadura. Não é claro se a sua administração é segura durante a gravidez, embora seja provavelmente aceitável o seu uso durante a amamentação. 

A ivermectina pertence a uma classe de medicamentos denominada avermectinas. O mecanismo de ação consiste em fazer aumentar a permeabilidade da membrana celular do parasita, o que resulta na sua paralisia e morte.

A ivermectina foi descoberta em 1975 e introduzida no mercado em 1981. Faz parte da lista de medicamentos essenciais da Organização Mundial de Saúde, uma lista com os medicamentos mais seguros e eficazes fundamentais num sistema de saúde. 

Em outros animais são usadas na prevenção e tratamento de dirofilariose e outras doenças.

Fonte: Wikipédia

CAMPO GRANDE

Evento reúne 20 brechós com itens a partir de R$ 5,00

Primeiro brechó do ano terá roupas, sapatos e acessórios usados, mas em ótimo estado de conservação

15/01/2025 12h00

Primeiro brechó do ano será realizado nos próximos dias em CG

Primeiro brechó do ano será realizado nos próximos dias em CG ARQUIVO PESSOAL

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BOM, BONITO E BARATO: Primeiro brechó do ano ocorrerá nos próximos dias em Campo Grande.

O evento reunirá 20 brechós em um só lugar. São três mil itens à venda, como:

  • Roupas (masculino, feminino e infantil): blusa, camiseta, camisa, suéter, casaco, calça, saia, vestido, meia calça, touca, luva, jaqueta, meias, cachecóis, blazer, bermuda, cropped, pijama, roupão, paletó, entre outros
  • Acessórios (feminino, masculino e infantil): bolsa, colar, pulseira, relógio, anel, cinto, brinco, lenço, chapéu, tornozeleira
  • Sapatos (feminino, masculino e infantil): sapatilha, rasteira, bota, tênis, salto, sandália, chinelo, chuteira, etc

O preço mínimo é de R$ 5,00. Serão vendidas desde peças simples à peças de grife. Os itens são usados, mas em ótimo estado de conservação.

O objetivo é incentivar a moda sustentável, reduzir o desperdício têxtil, preservar o meio ambiente, diminuir o impacto ambiental causado pela produção de roupas novas, apoiar empreendedores locais e quebrar preconceitos.

O evento é realizado todo mês e reúne milhares de pessoas e vende milhares de itens. Neste mês, ocorrerá na metade de janeiro.

Confira alguns dos brechós que marcarão presença no evento:

@coletivodebrechos
@garagebrecho
@madamebella
@divina2mao
@carmozitabrecho
@brecho_chicamariia
@Brechorebua
@dryvariedades_cg
@brecho_flor_da_guavira
@itinerantebrecho
@rubi__brecho
@reuse_bazar_marlene
@garimpodamoda.cg.ms
@brecho_das_menin
@aura_brechoboutique
@madamebiubrecho
@mariaabellabrecho
@Novo_de_novo_brechocg
@katiuscia_brecho_
@dryvariedades_cg

O ‘Coletivo Brechós’ ocorre neste sábado (18), 8h às 15h, na Plataforma Cultural, localizada na avenida Calógeras, número 3015, Centro, em Campo Grande. A entrada é gratuita.

Veja fotos de roupas, sapatos, acessórios que serão vendidos no evento:

 

Cidades

Ministério Público investiga demolição de imóveis históricos no centro de Campo Grande

Nove inquéritos foram instaurados para apurar se proprietários tinham autorização para demolir os imóveis, inventariados pelo Plano Diretor como detentores de significância histórico-cultural

15/01/2025 11h20

Divulgação: MPMS

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O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) deu início à investigações acerca da demolição de imóveis históricos no Centro de Campo Grande, feita sem a prévia autorização.

Até o momento, foram instaurados nove inquéritos civis, sendo cinco deles novos e quatro do ano passado, pela 26ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente, Patrimônio Histórico, Cultural, Habitação e Urbanismo de Campo Grande. Estes, instaurados na terça-feira (14) são destinados a apurar a eventual destruição ou deterioração de seis imóveis, bem como a responsabilização aplicável.

Embora não sejam tombados, os imóveis são reconhecidos e devidamente inventariados pelo Plano Diretor de Campo Grande como detentores de significância histórico-cultural e fazem parte, mais especificamente, da denominada Zona Especial de Interesse Cultural (ZEIC) 2.

Procedimentos

A Promotoria localiza os imóveis e identifica os proprietários para eventual responsabilização. Em um dos casos, já foi feito acordo entre o MPMS e os proprietários do imóvel. O valor pago por eles para a compensação da deteriorização do imóvel foi destinado à higienização, tratamento, digitalização e gestão eletrônica dos documentos históricos do Arquivo Histórico de Campo Grande (ARCA), e utilizado na restauração do Obelisco, monumento criado em homenagem ao fundador de Campo Grande, José Antônio Pereira.

"O trabalho de identificação pelo MPMS e visitação dos imóveis de relevância histórico-cultural em Campo Grande continua. A depender do que for averiguado, novos procedimentos poderão ser instaurados", destaca o órgão.

Preservação

Todo bem que constitui o patrimônio cultural brasileiro deve ser protegido pelo Poder Público, com a colaboração da comunidade, seja por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento, desapropriação, entre outras formas de acautelamento e preservação.

Antes de iniciar eventuais modificações nos imóveis detentores de significância histórico-cultural, o proprietário precisa pedir e obter autorização prévia da Prefeitura Municipal. Esse passo é mandatório até mesmo no caso de obras menos complexas, como pintura e reformas.

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