Cidades

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Novo cálculo aumentará gasto do INSS

Novo cálculo aumentará gasto do INSS

Redação

11/04/2009 - 18h30
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A proposta que o governo negocia no Congresso para mudar o cálculo das aposentadorias não extinguirá o fator previdenciário em vigor e deverá reduzir o déficit da Previdência somente nos primeiros cinco anos. Batizada de Fator 85/95, a nova fórmula elevará o rombo em quase um ponto percentual do PIB (soma das riquezas produzidas no país) até 2050.

O plano do governo é que os dois fatores coexistam. Se o trabalhador quiser se aposentar mais cedo, mesmo que com benefício reduzido, optará pelo atual modelo, com o fator previdenciário. Se escolher o Fator 85/95, deverá permanecer em atividade por mais tempo, mas terá aposentadoria maior.

O Fator 85/95 é uma regra que conjuga tempo de contribuição e idade do trabalhador ao se aposentar. Mantido o tempo de contribuição mínimo de 30/35 anos (mulher/homem), a soma dos dois elementos precisa chegar a 85/95 anos (mulher/homem). A nova regra é mais branda que o fator previdenciário e beneficia principalmente quem começou a trabalhar mais cedo.

        (Com Informações da Folha Online)

Pantanal

Semana inicia com incêndios intensos em dez regiões de Mato Grosso do Sul

O calor na região e a baixa umidade do ar interferem no combate aos incêndios e o número registrado até o momento é o dobro comparado ao início da semana anterior.

09/09/2024 16h02

Operações de combate no Pantanal recebem reforços para combate aos incêndios no Pantanal

Operações de combate no Pantanal recebem reforços para combate aos incêndios no Pantanal Divulgação: Governo de MS

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A segunda semana de setembro começou com incêndios intensos em dez regiões de Mato Grosso do Sul. O calor e a baixa umidade do ar dificultam o combate aos incêndios, e o número registrado até o momento é o dobro em comparação ao início da semana anterior.

Conforme dados do boletim emitido pelo Corpo de Bombeiros, o número de incêndios pode ser ainda maior, já que as equipes de combate do Prevfogo do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) não estão registradas nesses dados. Em outro boletim, emitido pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, foram registrados na semana passada 14 focos ativos de fogo sem controle, todos no Pantanal sul-mato-grossense.

Até a noite de ontem (8), foram registrados incêndios na Serra de São Gabriel do Oeste, em áreas de eucalipto em Água Clara e três focos em Miranda.

  • Região de São Gabriel do Oeste: Os focos estão confinados na região de serra, guarnições se mantém em combate ativo para o direcionamento do fogo à extinção.
  • Região de Água Clara: Com o reforço às GIFs continuaram o processo de controle de incêndio destacando atenção por se tratar de área de eucaliptos.
  • Região de Miranda: Foram reforçadas as equipes na região para realizarem o combate,
  • devido às fortes rajadas de vento as quais se ampliaram os focos, que no atual cenário são três frentes de fogos ativos.
  • Regiões do Paraguai Mirim - Corumbá: : Pontos de focos ativos foram plotados na região e foram designados militares que estão no local realizando o combate.
  • Região do Porto Índio - Corumbá: Os focos permanecem ativos e estão concentrados na região de fronteira com a Bolívia. Militares estão mobilizados no local realizando ações para contenção e enfrentamento do fogo.
  • Região do Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema - Naviraí: Há vários focos ativos que estão com o empenho de GCIFs em estratégias de combate direto e indireto.Destaca-se que essa região é uma unidade de conservação da diversidade biológica e cultural da região, utilizado para fins de pesquisa científica. O combate ativo, conta com o uso do Air Tractor do Corpo de Bombeiros na região.
  • Região de Aparecida do Taboado: Foi realizado o combate em uma área de pastagem próximo a área urbana, confinando e extinguindo o mesmo.
  • Região de Aquidauana : Os militares estão realizando combate em dois pontos distintos, um próximo às margens do rio Aquidauana e outro nas proximidades do Córrego Buriti.
  • Região de Apa - Porto Murtinho: Os combates continuam a ser realizados em duas frentes de focos ativos, estrategicamente distribuídos para conter e evitar a propagação das chamas.
  • Parque Estadual das Nascentes do Taquari - Costa Rica: combate em região de Morraria, confeccionados aceiros para confinamento e futura extinção. 
  • Regiões que seguem em monitoramento por drones e satélites: Regiões do Nabileque - Corumbá e Chapadão do Sul.


Combate aos incêndios 

Segundo dados do Corpo de Bombeiros, a Operação Pantanal conta com um efetivo de 142 militares distribuídos em diversas localidades, como Campo Grande, Corumbá, Anastácio, Miranda, Bonito e Porto Murtinho. Desses, 93 estão atuando em campo e 49 desempenham funções no Sistema de Comando de Incidentes (SCI).

Ainda de acordo com o boletim, a operação dispõe do apoio de 78 militares da Força Nacional de Segurança Pública, militares da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro, da Força Aérea Brasileira, 20 militares do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina e 13 militares do Corpo de Bombeiros Militar do Sergipe. 

Complementando o reforço, a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, agentes do IBAMA, ICMBio, brigadistas do PrevFogo e a Polícia Federal estão envolvidos no combate aos incêndios. Essa colaboração multidisciplinar e interinstitucional tem sido primordial para enfrentar e controlar os incêndios na região do Pantanal.

 

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Incêndios florestais

Ibama mobiliza brigadistas para combate a incêndios na Bolívia

Governo brasileiro autorizou, neste final de semana, o envio de brigadistas após assinatura de portaria para combater incêndios na Serra do Amolar

09/09/2024 15h33

Bombeiros e brigadistas na região da Serra do Amolar, no Pantanal de MS.

Bombeiros e brigadistas na região da Serra do Amolar, no Pantanal de MS. Foto: Governo de MS/Divulgação

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Após pedir ajuda ao governo brasileiro para auxiliar no combate aos incêndios florestais que vêm devastando o Pantanal boliviano, brigadistas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama enviaram equipes ao país vizinho para ajudar no combate ao fogo que atinge a Serra do Amolar.

Conforme apuração do portal G1, os brigadistas brasileiros do Prevfogo de Corumbá foram enviados para a Bolívia neste domingo, após receberem a permissão da Agência Brasileira de Cooperação, vinculada ao Ministério das Relações Exteriores.

Segundo Thainan Bornato, chefe de planejamento de operações do Ibama no Pantanal, o envio de brigadistas para a Bolívia serve como proteção ao território brasileiro e aos indígenas da comunidade Guató que vivem na região.

"Enviamos 12 brigadistas autorizados para irem à Bolívia e voltarem para o Brasil. A autorização é para proteger os indígenas. O fogo era observado, mas não tínhamos a autorização para entrar no país. Os brigadistas estão no combate durante o dia, na Bolívia, e voltam ao território Guató. Enviamos com apoio do Exército, Marinha e Aeronáutica", explica a representante do Ibama.


Fogo ameaça o bioma da Serra do Amolar 

Um dos principais santuários da biodiversidade e Patrimônio Natural da Humanidade, a Serra do Amolar boliviano segue ameaçada pelos incêndios florestais. A Bolívia, que não tem equipes de Corpo de Bombeiros, enfrenta dificuldades para conter as chamas devido à falta de estrutura.

De acordo com dados do Instituto Homem Pantaneiro (IHP), a linha de fogo atingiu uma extensão de 60 quilômetros. Equipes do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) estavam prontas, mas aguardavam a liberação do Itamaraty para entrar no país vizinho.

Na Bolívia, a região pantaneira que faz fronteira com Corumbá é chamada de “Chaco”, onde ocorre o encontro dos territórios da maior planície alagável do mundo.

A fronteira entre Brasil e Bolívia possui uma extensão de 3 mil quilômetros, margeando os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde fica localizado o coração do Pantanal.

Pedido de ajuda boliviano 

Em agosto deste ano, o governo boliviano solicitou ajuda ao Brasil para combater os incêndios florestais que vinham devastando o Pantanal. O pedido foi enviado à Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e estava sendo avaliado pelo Itamaraty.

No pedido de ajuda que o Itamaraty estava avaliando, constava o envio de aeronaves para "ataques aéreos a focos de incêndio e para transporte de pessoal e carga". O governo boliviano também solicitou o envio de brigadistas e equipes de combate a incêndios.

“A equipe do Ibama permanecerá no Brasil, deverá adentrar em área da Bolívia durante o período diurno e deverá atuar de forma coordenada com as autoridades bolivianas em território do país vizinho, na faixa de fronteira lindeira com o estado do Mato Grosso do Sul”, diz a nota de autorização.
 

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