Cidades

Gaeco e Garras

Omertà faz buscas por Jerson Domingos e prende delegado por propina de R$ 100 mil

Equipes também prenderam pelo menos mais três pessoas e ainda fizeram buscas em Ponta Porã

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Equipes do Gaeco (grupo especial de combate ao crime organizado do Ministério Público) e do Garras (da Polícia Civil) prenderam na manhã desta quinta-feira (18) o delegado da Polícia Civil, Marcio Obara, e estão em busca do conselheiro do Tribunal de Contas, Jerson Domingos, em mais uma fase da Operação Omertà.

Fragmentada em várias etapas, essa é a terceira fase da operação que investiga a facção criminosa comandada por Jamil Name e acusada de vários crimes em Mato Grosso do Sul. Ele já está preso, no presídio federal de Mossoró (RN), ao lado do filho, Jamil Name Filho, e outros integrantes do grupo de extermínio.

Conforme apurado pela reportagem, Gaeco e Garras foram ao apartamento de Jerson, na região do Shopping Campo Grande, mas não o encontraram no local. Ele estaria fora da cidade e teria recebido orientação para retornar.  

A reportagem tentou contato com ele por telefone, mas também não obteve êxito. As equipes após irem ao seu apartamento, teriam se dirigido ao seu sítio, em Corguinho. O conselheiro já tinha sido preso recentemente, durante operação em seu sítio, mas por porte ilegal de armas, sendo logo liberado.

Outras prisões e operação em Ponta Porã

Jerson é cunhado de Jamil Name, proprietário da empresa Pantanal Cap - dois funcionários da empresa, além da sobrinha de Jamil, Cinthya Name Belli, também foram presos na operação de hoje - e ex-deputado estadual, tendo inclusive sido presidente da Assembleia Legislativa durante vários anos.

Já Obara, ex-titular da delegacia de homicídios (DEH), atualmente está atuava na 2ª DP. No início das investigações, uma testemunha, mulher de Marcelo Rios, guarda municipal envolvido com a grupo liderado por Jamil Name, afirmou que viu Rios saindo para entregar R$ 100 mil para um delegado por causa do "filho do Fuad".

Contudo, o nome de Obara não é citado naquele documento, mas na época a DEH era chefiada por Obara e investigava o desaparecimendo de Daniel Alvarez Georges, filho de Fahd Jamil, conhecido como Fuad e 'rei da fronteira'.

Fahd também é alvo da terceira fase da Omertà, sendo que equipes foram até sua propriedade na fronteira entre Brasil e Paraguai, em Ponta Porã, e não o encontraram no local. As buscas vão seguir durante esse quinta-feira.

Influenza

Mais uma morte confirmada por gripe em MS

O boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (19) registrou o óbito de um homem, natural de Corumbá

19/09/2024 18h48

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Conforme o Boletim Epidemiológico desta quinta-feira (19), um idoso de 71 anos é a nova vítima de influenza em Mato Grosso do Sul. Em 2024, o Estado acumula 78 óbitos por gripe.

Entre as causas de morte, estão:

  • 18 - Influenza A H1N1
  • 50 - Influenza A H3N2
  • 9 - Influenza A não subtipado
  • 1 - Influenza B


Neste boletim, destaca-se que apenas o idoso de 71 anos, natural de Corumbá, faleceu em 11 de setembro por Influenza A não subtipado. A vítima possuía comorbidades de doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus.

Imunização

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) alerta que a única forma de prevenção é manter o esquema vacinal atualizado.

“A vacinação contra a influenza é uma das medidas de prevenção mais eficazes para proteger contra essa doença e, principalmente, contra a evolução para complicações e óbitos. A vacinação também contribui para a redução da circulação viral na população, protegendo especialmente os indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco.”

O perfil dos casos de influenza hospitalizados é composto por crianças de 1 a 9 anos, que correspondem a 20,9%; seguido por idosos com idade entre 80 e 98 anos, com 15,0%; e, em seguida, por aqueles com 60 a 69 anos, com 13,4%.

A faixa etária de 70 a 79 anos corresponde ao menor índice de internação entre os idosos, com 11,6%.

Divulgação SES

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Poluição

Fumaça tóxica de queimadas pode tomar céu de Campo Grande

Conforme a medição feita pela QualiAr, a condição do ar em Campo Grande caiu para moderada, e deve piorar com a chegada da fumaça das queimadas de outros estados

19/09/2024 18h00

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Depois de dias de refresco devido à frente fria que trouxe chuva a diversas regiões do Estado, o céu será, mais uma vez, encoberto por fumaça com poluentes nocivos à saúde incluindo a Capital.

No dia 1º de setembro a fumaça tomou o céu de Campo Grande, foram treze dias em que a poluição intensificou a ponto de a qualidade do ar ser apontada como a pior do ano.

Com o avanço da frente fria e a chuva no final da noite de domingo (15), o meteorologista do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), Vinícius Sterling, explicou que os ventos vindos do sul empurraram a fumaça para a região mais ao norte, especificamente para os estados de Mato Grosso (MT) e Goiás (GO).

Divulgação Cemtec

É preciso ressaltar que, como não houve chuva na Amazônia (brasileira e boliviana) e em Mato Grosso - o estado que mais queima no país -, com a mudança de direção do vento, a fumaça tóxica das queimadas retorna para Mato Grosso do Sul.

No entanto, conforme o meteorologista ressaltou, é difícil cravar um cenário; as condições podem variar. Em uma estimativa favorável parte do Estado volta a receber chuva a partir de amanhã.

Poluição

Em conversa com o Correio do Estado, o professor e coordenador do Laboratório de Ciências Atmosféricas, Widinei Alves Fernandes, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, alertou que a qualidade do ar nesta quinta-feira (19) está moderada, e a tendência para os próximos dias é de piora.

“A qualidade do ar hoje está moderada, mas possivelmente ela vai piorar”, pontuou o professor.

Durante a semana, a condição do ar chegou a ficar boa. A mudança ocorre devido a várias regiões do país estarem em chamas e, é claro, ao Pantanal e à Amazônia.

Segundo o professor, ventos vindos do leste do estado de São Paulo, que registrou focos de incêndio em diversos municípios, também contribuem para a situação. “Vamos ter uma fumaça proveniente da Bolívia e da região noroeste do estado, está vindo da Amazônia. Então, haverá uma piora da qualidade do ar entre hoje e amanhã cedo.”

Índice

A qualidade do ar moderada está na medida 43, enquanto, para ser considerada como “boa”, precisa estar em 40. “Nesses próximos dias, possivelmente, vai ficar nessa condição moderada que estamos tendo, que estamos vendo hoje.”

O alerta para o perigo da poluição das queimadas está na presença do material particulado, que em altos índices pode causar diversas doenças, como câncer de pulmão.

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