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Onça-pintada 'fujona' é encontrada e volta para o Cras

Onça-pintada 'fujona' é encontrada e volta para o Cras

DA REDAÇÃO

12/02/2011 - 13h59
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A equipe de profissionais que trabalha no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras) encontrou na manhã de hoje (12) a onça-pintada que havia fugido do Centro no dia 29 de novembro do ano passado. O animal foi resgatado em dezembro, mas fugiu novamente no dia seguinte à captura.
 

A onça foi capturada em uma das nove armadilhas colocadas no Parque dos Poderes, próximo à nascente do Córrego Prosa, nas imediações do Cras. Técnicos utilizaram frangos dentro das jaulas para atrair o felino, que conseguiu por diversas vezes comer a isca sem que fosse pego. A estratégia teve êxito nesta manhã.
 

“Nossos funcionários realizavam desde o dia da fuga duas rondas diárias, pela manhã e pela noite, para conferir se a onça havia sido recapturada”, conta o biólogo e coordenador do Cras, Élson Borges.

Para transportar a onça até o Cras, a equipe de veterinários do Centro composta por Roberta Martins, Gabriel Abdo e Álvaro Cavalante precisou sedar o animal. Segundo os profissionais, o felino está em boas condições físicas, pesando 40 quilos.
 

“Existe a hipótese de que o barulho dos carros serviu de limite para o animal. Ele foi visto por pessoas próximo a um posto de gasolina no Parque, mas segundo as testemunhas, ao avistar as pessoas, voltou logo para dentro da mata. Aqui tem comida, mata e água. Não precisava de mais nada”, acredita Borges.
 

Segundo o coordenador do Cras, foi notada a queda do movimento das populações de animais que vivem soltos no Parque dos Poderes. “A onça deve ter se alimentado de quatis, cotias e alguns outros animais. Ela está em perfeito estado”, constata o biólogo.


Medidas de segurança
A onça-pintada está em uma jaula segura, a mesma em que um leão foi mantido temporariamente após ser retirado de um circo por maus tratos, em 2009. O animal deve ser transferido ainda para outra jaula que, por precaução, está recebendo medidas de segurança reforçadas, como grades de aço galvanizado mais resistentes.
 

O felino ficará de quarentena para que os veterinários possam avaliar sua saúde precisamente. O futuro do animal deve ser decidido nas próximas semanas junto a direção da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac).
A onça-pinta foi trazida ao Centro quando tinha apenas dois meses de idade, depois de ser capturada em uma fazenda em Água Clara, provavelmente em busca de refúgio e alimento.
 

Mato Grosso do Sul

Aena vai à Justiça para expulsar inadimplentes do Aeroporto de Campo Grande

Concessionária quer despejo de permissionários do aeroporto e empresa de logística

05/11/2024 04h30

Estacionamento do Aeroporto Internacional de Campo Grande terá nova direção

Estacionamento do Aeroporto Internacional de Campo Grande terá nova direção Gerson Oliveira

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Depois de um ano na administração do Aeroporto Internacional de Campo Grande, a Aena, concessionária do local, decidiu varrer do sítio aeroportuário empresas permissionadas pela Infraero que não estavam honrando os compromissos assumidos.

A estatal espanhola que administra, além de Campo Grande, aeroportos do interior de MS, como os de Ponta Porã e Corumbá, e ainda tem a gestão do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, ingressou nos últimos meses com dois pedidos de reintegração de posse para expulsar das dependências sob sua concessão a empresa que operava o principal estacionamento do local, a GJ de Souza Júnior Serviços ME.

A Aena também quer a expulsão de uma área de 116 mil m² de uma empresa de logística, a Liv Cargo, que ocupa uma área do outro lado da Avenida Duque de Caxias, mas que pertence à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e também está sob concessão da Aena.

O estacionamento

Desde o início do ano, a Aena Brasil e a GJ de Souza Júnior Serviços travam uma batalha judicial pelo estacionamento do Aeroporto Internacional de Campo Grande, um dos espaços mais nobres do local.

A concessionária, estatal espanhola que passou a ser responsável pela gestão do aeroporto da capital de Mato Grosso do Sul em 2023, tem em mãos uma liminar concedida no mês passado para que a empresa que ocupa o estacionamento desde 2020 seja despejada. Desde o dia 23 de outubro, obteve autorização do juiz Thiago Nagasawa Tanaka para realizar o despejo à força, com reforço policial e ordem de arrombamento.

Em primeira instância, o magistrado da 2ª Vara Cível de Campo Grande, Thiago Nagasawa Tanaka, não acatou os pedidos de reconsideração da liminar com base nos argumentos apresentados e manteve a ordem de despejo.

Nota enviada pela Aena ontem, contudo, indica que o despejo à força talvez não seja mais necessário.

A administradora do Aeroporto Internacional de Campo Grande entregou a gestão do estacionamento para a Estapar, empresa que mais administra estacionamentos no Brasil e que deve estrear na capital de Mato Grosso do Sul gerenciando o estacionamento do principal aeródromo da cidade.

“O estacionamento do Aeroporto de Campo Grande receberá investimentos para aumentar a comodidade e segurança dos usuários, com a criação de 50 vagas cobertas para carros e motos, além de uma área dedicada exclusivamente a caminhonetes, com vagas maiores para esse tipo de veículo”, informou a Aena.

 

A concessionária também prevê a instalação de equipamentos de controle automatizado, novas câmeras de monitoramento, câmeras que farão a leitura das placas dos automóveis, além de estações de pagamento automático e via aplicativo.

“Está programada, ainda, a reforma da estrutura de sinalização horizontal, piso, iluminação e cercamento do estacionamento. A previsão é que os serviços sejam concluídos até meados de 2025”, informou a concessionária. A estatal espanhola, que é a maior administradora de aeroportos do Brasil, também informou que a Estapar implementará o agendamento online do estacionamento.

“A Aena está focada em melhorar a experiência do passageiro que utiliza o Aeroporto de Campo Grande, desde o momento da chegada até o embarque para o voo. Nos próximos meses, haverá muitas outras novidades para os nossos clientes na capital sul-mato-grossense”, afirma Juan Jose Sanchez Guinoza, diretor comercial da Aena.

A disputa

A concessionária do aeroporto alega que o permissionário do estacionamento deve mais de R$ 2,1 milhões, montante que corresponde às outorgas em atraso (a maioria nunca foi paga) e ao percentual de 40% sobre o faturamento que deveria ter sido repassado à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e, agora, à Aena.

Por outro lado, a empresa que administra o estacionamento em frente ao terminal de embarque e desembarque do Aeroporto Internacional de Campo Grande recorre a uma ação revisional, em que solicita a revisão do contrato de concessão firmado com a Infraero em 2020, alegando que ele foi praticamente descumprido. A empresa também afirma que, mesmo após mais de quatro anos da chegada do novo coronavírus, ainda sofre os impactos da pandemia.

A empresa de logística

No processo em que pede o despejo da Liv Cargo, a Aena Brasil ainda não obteve uma decisão favorável. No entanto, existe uma decisão da Justiça Federal, em favor da Infraero, antiga administradora do local, para despejar a antiga permissionária.

Estacionamento do Aeroporto Internacional de Campo Grande terá nova direçãoTerreno ocupado pela Liv Cargo/Gerson Oliveira

O contrato de permissão da Liv Cargo deixou de vigorar em 31 de março de 2023. Desde então, apesar das sucessivas tentativas de despejo, a empresa de logística continua ocupando uma das áreas do sítio aeroportuário, localizada na Avenida Wilson Paes de Barros, 178, na Vila Eliane.

A Aena, na peça processual em que pede a reintegração de posse, alega que a área nem sequer tem sido usada para logística, tendo recebido um circo no local em meados deste ano. Há até uma foto de um elefante no local.

Investimentos

Desde que assumiu um bloco de 11 aeroportos nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Pará, a Aena promete investimentos de mais de R$ 4 bilhões.

Para Campo Grande, estão previstas obras estruturais no terminal de embarque, com a construção de mais um piso exclusivamente para embarque, cujo acesso às aeronaves será feito por meio das pontes de embarque, também conhecidas como “fingers” no Brasil e “jet bridges” em países de língua inglesa. As obras estavam programadas para começar no segundo semestre deste ano, mas agora a concessionária espanhola - uma empresa estatal daquele país europeu - adiou o início dos trabalhos para 2025.

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Economia

Mato Grosso do Sul é o estado brasileiro com a melhor taxa de investimentos

Segundo a pesquisa realizada pelo Centro de Liderança Pública, MS tem uma gestão fiscal responsável, mantendo gastos com pessoas sob controle

04/11/2024 18h30

MS é o estado que vem mais rescendo no país, nos últimos meses.

MS é o estado que vem mais rescendo no país, nos últimos meses. Fotos: Álvaro Rezende

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O Ranking de Competitividade dos Estados, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), destaca Mato Grosso do Sul como o estado com a melhor taxa de investimento do país.

O indicador de investimento público, divulgado na tarde desta segunda-feira (4), está relacionado à Solidez Fiscal. A pesquisa revela que o estado de Mato Grosso do Sul apresenta uma gestão fiscal responsável, mantendo os gastos com pessoal sob controle. Dessa forma, é possível continuar investindo em áreas estratégicas para aumentar a produtividade e promover o crescimento econômico.

Além de Mato Grosso do Sul, outras nove capitais brasileiras que tiveram destaque são: 

1º Mato Grosso do Sul 
2º Espírito Santo 
3º Mato Grosso 
4º Pará
5º Bahia
6º Alagoas 
7º Piauí 
8º Paraíba 
9º Ceará 
10º  Maranhão 

De acordo com o ranking realizado pelo Centro de Liderança Pública, fazem parte do levantamento a Infraestrutura, Sustentabilidade Social, Segurança Pública, Educação, Solidez Fiscal, Eficiência da Máquina Pública, Capital Humano, Sustentabilidade Ambiental, Potencial de Mercado e Inovação.

 

MS registra expansão de investimentos nas indústrias de soja e cana

Mato Grosso do Sul superou o título de Celeiro do Agro, ao aumentar a produção de industrializados, e tem se consolidado como Vale da Celulose, pelo aumento considerável na produção da fibra de eucalipto e por abrigar a maior planta de celulose do mundo. Para além da produção de celulose, o Estado também desponta com novos investimentos em soja e milho processados e aumento da capacidade de armazenagem. 

Na semana passada, o governo do Estado anunciou duas ampliações que trazem investimentos de quase R$ 2 bilhões para os próximos anos, sendo R$ 1,3 bilhão para ampliar e modernizar a produção da Raízen, em Caarapó, e outros R$ 500 milhões na ampliação da fábrica da Coamo, em Dourados, e na construção de três novos armazéns. 

Conforme já publicado pelo Correio do Estado, o governador Eduardo Riedel (PSDB) e sua equipe estiveram em Londres, na semana passada, para o Lide Brazil Conference, evento para apresentar as possibilidades de investimentos em Mato Grosso do Sul. 

Durante a apresentação, Riedel recebeu a confirmação do investimento de R$ 1,3 bilhão para ampliar e modernizar a produção da usina da Raízen em Caarapó, no sul do Estado.

Parte do grupo Cosan, conglomerado brasileiro com negócios nas áreas de açúcar, álcool, energia, lubrificantes e logística, a Raízen vai investir na produção do chamado etanol de segunda geração, biocombustível avançado feito a partir dos resíduos do processo de fabricação do etanol comum, chamado etanol de primeira geração.


COAMO
O governo do Estado anunciou também que a Coamo vai investir R$ 500 milhões em Mato Grosso do Sul, volume financeiro que será usado na expansão da sua unidade de processamento de soja em Dourados e na construção de mais três armazéns nas cidades de Sidrolândia, Amambai e Dourados.

Conforme a gestão estadual, os novos investimentos vão gerar mais empregos e renda no Estado, cenário que faz parte do processo de industrialização, com agregação de valor à produção local, linha estratégica da gestão estadual. Além disso, a iniciativa melhorará a capacidade de armazenagem dentro do Estado e fortalecerá o cooperativismo.

A direção da Coamo se reuniu, na sexta-feira, com o governador Eduardo Riedel e, além de anunciar os novos investimentos, pediu ao Estado algumas obras de infraestrutura para facilitar logística e acesso. Com a parceria firmada, esses novos investimentos deverão ser feitos a partir de 2025.

O titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, afirmou que a ampliação da fábrica da Coamo, em Dourados, terá um investimento de mais de R$ 200 milhões. A planta, que tem capacidade de processamento de 3 mil toneladas por dia de soja, vai passar para 4 mil toneladas ao dia após a ampliação.

Já os novos armazéns, que serão construídos em Sidrolândia, Amambai e Dourados, tem previsão de investimento de R$ 80 milhões em cada um.


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