Operação Pantanal 2025 irá durar todos os 365 dias e 12 meses de 2025, ininterruptamente.
Diferentemente das operações anteriores, militares estão prontos e alertas durante todo o ano de 2025 para prevenir e combater incêndios florestais no Pantanal Sul-mato-grossense.
De acordo com o subcomandante geral do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul e comandante da Operação Pantanal, Adriano Noleto Rampazo, durante todo o ano de 2025, haverá prevenção; preparação (por meio de cursos especializados de pilotagem de veículos/embarcações e de combate a incêndio florestal); monitoramento e combate do fogo.
Todo o efetivo do CBMMS estará envolvido na Operação Pantanal 2025, mediante escala de serviço. Para o ano que vem, haverá novos militares, tendo em vista que 168 soldados se formaram em novembro de 2024 e 240 militares temporários começarão a atuar no próximo ano.
“Vamos nos preparar melhor ainda, vamos fazer um novo curso de combate a incêndio florestal, curso de pilotagem de veículos 4x4, curso de pilotagem de embarcações. Ano que vem vamos trabalhar mais para que tenha um resultado ainda melhor”, comentou.
OPERAÇÃO PANTANAL 2024
Incêndios de grandes proporções atingiram o Pantanal sul-mato-grossense de junho a outubro de 2024.
Segundo Rampazo, 1,6 milhão de hectares foram queimados, em 2024, no Pantanal Sul-mato-grossense. Em 2022, a área queimada foi de 3 milhões de hectares.
As queimadas transformaram cenários verdes e cheios de vida em paisagens cinzentas e mortes. O fogo destruiu matas, áreas verdes, vegetações, florestas, biodiversidade e espécies nativas (fauna e flora) do Pantanal.
Corpo de Bombeiros Militar (CBMMS), Polícia Militar Ambiental (PMA), Exército Brasileiro, Marinha do Brasil, Força Nacional, Sistema Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Homem Pantaneiro (IHP), SOS Pantanal e brigadas voluntárias foram os responsáveis por combater as chamas.
Bombeiros militares fizeram o possível e impossível para que o incêndio deste ano fosse de menores proporções em relação aos anos anteriores.
“A SEMADESC, colhendo todos esses dados, já mostrou que seria um ano bastante atípico devido ao baixo índice de chuvas que tinham as previsões. O índice do Rio Paraguai já essa previsão de ser o menor, menor profundidade. Desde o início foi dito que teríamos um ano ou igual ou pior que 2022 e conseguimos mostrar que uma área queimada foi bem menor que 2022. Foi um ano bastante exitoso. Conseguimos cumprir essa missão muito bem e isso é muito claro quando se mostra a quantidade de áreas queimadas”, comentou Rampazo.
Atualmente, não há focos de incêndio ativos no Pantanal de MS.
“Hoje está controlado. Estamos monitorando ainda um fogo que está do lado de Mato Grosso, temos equipes lá na Serra, na base da Serra do Amolar, para que façam esse acompanhamento. Mas hoje não temos nenhum incêndio em andamento”, detalhou o sucomandante-geral do CBMMS.
Nesta quarta-feira (11), a Coronel BM, Tatiane Inoue, deixa a Diretoria de Proteção Ambiental (DPA) para assumir a chefia da assessoria de comunicação do CBMMS.