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PREVISÃO DO TEMPO

Pancadas de chuva e trovoadas estão previstas até amanhã (13); veja riscos da instabilidade no corpo

Clima típico de verão, com calor acentuado e grande volume de preciptações, mantém a instabilidade do clima no Estado

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Tradicional nessa época do ano, pelos próximos dias deverá ser mantida a máxima do que são os dias de verão, com o clima mais quente durante o primeiro momento da manhã e chuvas nos períodos da tarde e noite, por todo Mato Grosso do Sul, como mostra a previsão até esta sexta-feira (13). 

Com ventos moderados, é bom o campo-grandense levar capas e guarda-chuvas para evitar ficar refém do clima a partir do período da tarde, quando já estão previstas muitas nuvens com pancadas de chuva e trovoadas isoladas, que se repete na hora de dormir. 

Na sexta-feira a Capital já deve amanhecer debaixo de chuva, segundo informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), com umidade na casa de 95% já que deve chover o dia todo, com temperaturas entre 20 e 28ºC. 

Ainda hoje (12), mais ao Sul do Estado está prevista uma mínima 20°C com a máxima podendo chegar aos 30°C em Dourados. 

Há estimativa de sol, que pode ser frustrado a qualquer hora do dia, segundo o Cemtec,na região da Grande Dourados. 

Mais ao Sudoeste, Ponta Porã tem míminas de 20 e máximas de 28ºC. Além disso, a temperatura na região Conesul oscila entre 20 e 30ºC, enquanto ao Norte em Camapuã e Coxim, os termômetros ficam entre 21 e 29°C. 

Entre hoje e o próximo dia 28, o Cemtec prevê acumulados de chuvas acima de 100 mm em grande parte do estado, com os maiores volumes registrados nas regiões centro-norte, leste e extremo sul, com valores acima de 150 mm, enquanto para o lado oeste de Mato Grosso do Sul esperam-se apenas 60 mm de chuvas. 

Clima desta sexta-feira (13)

Também, essa previsão de chuva para amanhã (13) em Campo Grande se replica em todo o interior do Estado, conforme o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec).

Instabilidade é a palavra do dia, com relação ao clima em Mato Grosso do Sul, com chuvas fortes localizadas, com  tempestades acompanhadas de raios e rajadas de vento, principalmente  nas regiões centro-sul e oeste do Estado. 

Nesta sexta-feira (13), cidades do extremo Sul, como Iguatemi, e ao Leste, como Três Lagoas, registram altas variações nos termômetros, que oscilam entre 22 e 31ºC. 

Na parte de cima do Mapa, Paranaíba e Camapuã tem médias entre 21 e 29ºC na temperatura prevista para amanhã (13). 

Ainda, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, com chuva praticamente todos os dias, até o domingo a média do Estado deve subir e registrar entre 80% e 95% de umidade relativa do ar.

Risco do "choque térmico"

Ainda que o campo-grandense esteja acostumado, não somente no verão, a enfrentar instabilidades climáticas, o Dr. Bruno Higa Nakao, otorrinolaringologista da Unimed Campo Grande, comenta alguns riscos. 

Segundo o profissional, existem casos em que as pessoas apresentam mais facilmente uma rinite não alérgica por padrão irritativo, por conta da mudança climática. 

"Vai apresentar sintomas de obstrução nasal, coriza, dor de cabeça ou espirros que tendem a durar 3 a 5 dias. Caso não evolua bem, podem evoluir para um quadro de rinossinusite aguda viral e até mesmo bacteriano", explica Bruno Nakao.

Entre os riscos desse "choque térmico" ele ainda cita casos de uma rinite não alérgica vasomotora, uma vez que a variação térmica é um dos fatores que podem desencadear os sintomas de rinite. 

"A longo prazo, a pessoa pode ficar um pouco 'intolerante' a mudança de temperatura climática podendo evoluir para quadros recorrentes de síndrome gripal, na maioria das vezes de tratamento sintomático", completa ele. 

Por fim, ele explica que a prevenção mais fácil é justamente evitar que essas variações térmicas sejam muito bruscas, monitorando o clima com a intenção de se preparar para as quedas bruscas na temperatura. 

"Evitar o contato com vento frio e roupas molhadas por tempo prolongado caso pegue um temporal, pois pode facilitar uma síndrome gripal, principalmente crianças e idosos. A principal orientação à população é não se automedicar, se houver piora dos sintomas, não deixe de procurar uma avaliação médica", finaliza ele. 

 

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rapper

Oruam visita o pai, Marcinho VP, no presídio federal de Campo Grande

Pai do rapper é um dos líderes do Comando Vermelho e cantor se declarou como "a voz dos presidiários"

13/03/2025 16h31

Oruam visitou o pai, Marcinho VP, no presídio federal de Campo Grande

Oruam visitou o pai, Marcinho VP, no presídio federal de Campo Grande Foto: Reprodução / Instagram

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O rapper Oruam visitou o pai, Marcinho VP, no Presídio Federal de Campo Grande. Fotos e vídeos da visita foram compartilhados pelo músico nessa quarta-feira (12), nas redes sociais. Marcinho VP é apontado como um dos líderes da facção Comando Vermelho e está preso desde 1996 por tráfico e homicídio.

Em uma das postagens, Oruam se declarou como "voz dos presidiários", mas apagou a mensagem pouco tempo depois.

"Eu falo pelos presos, eu represento os excluídos. Cadeia é lugar de ressocialização, eu canto para tirar meu pai do crime, coisa que o estado não faz, apenas alimenta a burguesia com mentiras dos pobres. O sistema falhou ‘com nós’, mas nós não precisamos dele”, postou o rapper.

Nas imagens publicadas, Oruam aparece ao lado de outros familiares, vestido de rosa, em frente a Peninteciária Federal de Campo Grande.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por 22 (@oruam)

Conforme reportagem do Correio do Estado, o rapper já declarou que odeia visitar o pai por considerar a situação "desumana".

No documentário "O Grito - Regime Disciplinar Diferenciado", sobre o sistema penitenciário brasileiro, Oruam disse que foi concebido na prisão, durante uma visita intíma, e que nunca conviveu com o pai fora das grades.

"Eu nunca vi meu pai na rua. Nós nunca convivemos com nosso pai em nenhum momento da nossa vida. Quando eu nasci, meu pai já tava preso", disse.

Há pouco mais de um ano, Marcinho VP, foi transferido para a Penintenciária Federal de Campo Grande, onde ainda permanece, e o rapper daz visitas frequentes à capital sul-mato-grossense para vê-lo, mas diz que é constragedor e uma tortura.

"[São] mais de 15 celas. Passa o maior constrangimento para entrar e só fala pelo interfone. Como tu vai ver teu pai por um vidro no meio?", disse na produção da Netflix.

"Não pode nem encostar na pessoa, abraçar, falar. É tortura. Presídio Federal é tortura. Para nós que somos família é desumano. Se eu vou ver meu pai, eu quero encostar, dar um beijo",acrescentou Oruam.

Por fim, o rapper disse que aprendeu a conviver com a saudade. "Na minha mente eu sei que ele não vai estar aqui", concluiu.

Marcinho VP 

Márcio Nepomuceno, o Marcinho VP, é apontado com nome proeminente da criminalidade do Rio de Janeiro há quase três décadas, sendo um dos principais líderes do Comando Vermelho, ao lado de Fernandinho Beira Mar.

Preso desde 1996 , ele está em penitenciárias federais desde 2010, atualmente em Campo Grande.

No entanto, o encarceramento não impediu que Marcinho VP continuasse no mundo no crime. Mesmo de dentro do presídio, ele ordenou uma série de crimes que foram cometidos por outros faccionados.

Nos últimos 14 anos, ele cumpre pena em unidades federais. 

Marcinho VP é pai do rapper Oruam, que já fez manifestações públicas pedindo a liberdade do pai, sendo a mais polêmicas a apresentação no Lollapalooza 2024, onde vestiu uma camiseta que pedia a liberdade de Marcinho VP.

O cantor tem uma tatuagem em homenagem ao pai e também ao traficante Elias Maluco, condenado pelo assassinato do jornalista Tim Lopes.

Decisão.

STF libera R$ 16 milhões do governo estadual por acordo sobre terra indígena de MS

Cabe destacar que o repasse estava autorizado desde o fim do ano passado, e segundo o ministro deve ser concluído o mais breve possível

13/03/2025 16h00

Conflito durante a retomada indígena na região de Antônio João

Conflito durante a retomada indígena na região de Antônio João Foto: Reprodução

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O Supremo Tribunal Federal (STF) por meio do ministro Gilmar Mendes autorizou a distribuição dos R$ 16 milhões depositados em janeiro pelo governo de Mato Grosso do Sul, acordo de regulação da terra Nhanderu Marangatu, e que estava em litígio entre indígenas e fazendeiros em Antônio João, interior do estado. O repasse é referente ao depósito judicial, previsto em repasse aos proprietários das terras. 

Serão R$ 791.062,86 enviados a Salazar Advogados Associados e outros R$ 15.208.937,14 em favor um procurador do grupo de fazendeiros.

“Solicito que esta Suprema Corte seja informada tão logo seja efetivada a referida transferência”, destaca o ministro, que deu o parecer sobre a emissão dos alvarás na última quarta-feira (12).

Cabe destacar que o repasse estava autorizado desde o fim do ano passado, e segundo o ministro deve ser concluído o mais breve possível.  

“No que concerne ao montante depositado pelo Estado do Mato Grosso do Sul (...), determino a imediata expedição de alvarás com as seguintes especificações, ressalvada a responsabilidade das partes, inclusive criminal, pela indicação dos responsáveis pelo recebimento do montante, caso verificada incorreção nas informações apresentadas”, diz outro trecho da decisão.

Ao todo, a União repassou R$ 27.887.718,98  a título das benfeitorias apontadas em avaliação da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) em 2005, valores  corrigidos pela inflação e a Taxa Selic.Os proprietários também devem receber indenização, pela União, no valor de R$ 101 milhões pela terra nua.

Cabe destacar que o pagamento indenizatório de R$ 27 milhões aos produtores rurais que viviam na terra situada na fronteira com o Paraguai, próximo à faixa de 150 quilômetros paralela à linha divisória do território nacional foi firmado em acordo indenizatório histórico realizado em setembro do ano passado após o STF determinar que a área é território ancestral indígena.

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