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Pauta fiscal do gado bovino e óleo de soja sofre alteração

Pauta fiscal do gado bovino e óleo de soja sofre alteração

Redação

10/04/2008 - 12h15
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A pauta de referência fiscal do gado bovino, óleo de soja bruto e óleo de soja comestível estão alterados. A alteração foi publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial. Os novos valores para gado e óleo bruto entram em vigor na data da sua publicação, produzindo efeitos a partir de 12 de abril de 2008, sábado. Já para o óleo comestível a alteração vale a partir do dia 14, segunda-feira.

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Brasil é o país que mais mata trans pelo 16º ano, com 105 casos em 2024

Levantamento veio a público no dia em que foi confirmada a morte da mulher trans atacada domingo em Campo Grande

21/01/2025 12h28

Pâmela Mirela, de 31 anos, teve o corpo incendiado criminalmente no domingo e morre na manhã desta terça-feira na Santa Casa

Pâmela Mirela, de 31 anos, teve o corpo incendiado criminalmente no domingo e morre na manhã desta terça-feira na Santa Casa

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No dia em que foi confirmada a morte de Pâmela Mirela, de 31 anos, mulher transexual que teve 90% do corpo queimado em incêndio criminoso no domingo, veio a público um estudo mostrando que 105 pessoas transexuais foram mortas no país em 2024.

Os dado é do registro nacional realizado pela Rede Trans Brasil. O número de homicídios representa queda de 12% em relação ao levantado em 2023, quando houve 119.

Mesmo com a diminuição, o Brasil segue sendo o país que mais mata trans desde 2008, segundo o Trans Murder Monitoring, parceria global de monitoramento de assassinatos de membros da comunidade. Dos 350 casos reportados no mundo, 30% foram em solo nacional.

Segundo o levantamento da Rede Trans Brasil, a região Nordeste lidera no total de vítimas, com 40. Em seguida, vêm Sudeste, com 35, Centro-oeste, com 14, Norte, com 10, o Sul, com 5, e o Distrito Federal, com 1.

Para catalogar os casos, a Rede Trans Brasil recolhe as mortes divulgados pelos meios de comunicação e as denunciadas à própria organização. Desde o início do monitoramento, em 2016, já foram registrados 1.181 assassinatos de pessoas trans.

Segundo último levantamento do Observatório de Mortes e Violência LGBTI+, de 2023, a cada 38 horas uma pessoa da comunidade morria violentamente no país.

Pâmela

A confusão que culminou com a morte de Pâmela Mirela começou na noite de sábado (18),  quando ela estava em uma boate, frequentada por garotas de programa. Ela se envolveu em uma briga com outras mulheres trans, identificadas como “Baby” e “Yara”. A confusão se deu por conta de serviços de prostituição e programas sexuais que elas praticam.

Como vingança, “Baby” e “Yara” foram até a Vila Carvalho, onde Pâmela mora, para “acertar as contas”, na manhã de domingo (19).

Em posse de galão de gasolina e isqueiro, despejaram o líquido por debaixo das portas e pelas frestas do muro, atearam fogo no local e foram embora.

O fogo se alastrou rapidamente pela residência e Pâmela, que estava dentro de casa, sofreu queimaduras graves, tendo 90% do corpo atingido.

O vizinho, que estava na frente da casa, viu as autoras ateando fogo contra a casa da transexual, pegou o extintor de incêndio de sua casa e de seu carro para socorrer a vítima e acionou o Corpo de Bombeiros. Neste momento, as duas viram que a vítima estava sendo socorrida e tentaram esfaqueá-la, mas o vizinho não permitiu e saíram correndo.

As duas acabaram sendo presas na segunda-feira (20). Elas estavam em uma pensão para transexuais no bairro Amambaí.

Pâmela foi socorrida e levada à Santa Casa, onde acabou morrendo cerca de 48 horas depois de sofrer o ataque. 

Cidades

Mortes em confronto com a polícia tiveram queda de 34,3% em MS

Entre os anos de 2023 e 2024, o número de mortos foi de 131 para 86 pessoas

21/01/2025 12h10

Imagem ilustrativa, Arquivo Correio do Estado

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Em 2024, 86 pessoas foram mortas pela polícia em Mato Grosso do Sul, número 34,3% inferior ao registrado em 2023, ano que havia sido recorde do índice no estado. Os números são da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul (Sejusp).

Assim como nos anos anteriores, em 2024 os homens representam a maior parte dos mortos pela polícia: foram 77 vítimas, número que representa 89,5% do total registrado. Apenas uma mulher foi vítima, e outros oito casos não tiveram o sexo especificado.

Quanto à idade, mais de metade das vítimas (52,3%) eram jovens de 18 a 29 anos. Na sequência, figuram adultos (29) de 30 a 59 anos, que representam 33,7% do índice. Os adolescentes (4) representam 4,6% do índice. Oito casos não tiveram a idade especificada, e representam 9,3%.

Dos óbitos, 41 foram registrados em Campo Grande (47,6%) e 45 no interior do Estado (52,3%), sendo 24 na faixa de fronteira (27,9%).

Apesar da queda do índice, 2024 foi o segundo ano com o maior número de mortes causadas por agentes do estado da série histórica, iniciada em 2015.

O ano anterior havia representado um aumento de 156,8% com relação a 2022, ano em que 51 foram mortos, se firmando como o com maior letalidade policial da história de Mato Grosso do Sul.

Confira o levantamento disponibilizado pela Sejusp:

Em 2025

Nos primeiros 20 dias deste ano, cinco já foram mortos pela polícia em Mato Grosso do Sul. Quatro eram homens adultos, de idade entre 30 a 59 anos. Uma das vítimas não teve sexo nem idade revelada.

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