Velório da missionária sul-mato-grossense Lucinéia Santos, de 32 anos, ocorrerá às 4h30min (horário de Mato Grosso do Sul) / 9h30min (horário de Angola, África), nesta quarta-feira (22), na igreja onde era missionária no continente africano, localizada em Huambo, Angola, África.
Em seguida, o corpo sairá em cortejo pela cidade e posteriormente sepultado no Cemitério São Pedro, localizado em Huambo, Angola, África.
Tanto o velório, quanto o enterro, serão transmitidos ao vivo, via satélite/internet, às 5h (horário de MS) de quarta-feira (22), na Câmara Municipal de Chapadão do Sul, localizada na rua Dezoito, número 758, Centro, em Chapadão do Sul, município situado a 332 quilômetros de Campo Grande.
Quem participar da transmissão ao vivo deve levar uma rosa branca para homenagem ao fim da cerimônia de despedida.
Lucinéia Santos morreu neste domingo (19), em Angola, na África, vítima de malária. Ela estava no continente prestando trabalho voluntário.
A malária é uma doença infecciosa, febril, aguda e potencialmente grave. Ela é causada pelo parasita do gênero Plasmodium, transmitido ao homem, na maioria das vezes pela picada de mosquitos do gênero Anopheles infectados, também conhecido como mosquito-prego.
Era de Chapadão do Sul, onde era conhecida pelos trabalhos à comunidade. A prefeitura do município declarou luto oficial de três dias.
De acordo com o site Jovem Sul News, Lucinéia já havia contraído a doença anteriormente em outra missão que fez no continente africano, mas havia sido curada.
Mesmo diante dos riscos, ela retornou para a Angola e, no sábado (18), a missionária foi internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com o diagnóstico de malária.
Ela chegou a passar por uma hemodiálise na manhã deste domingo (19), mas sofreu uma parada cardíaca e morreu durante o procedimento.
Seu pedido pessoal era de que fosse velada e enterrada na África, lugar onde voluntariou por 10 anos.
Nas redes sociais, Lucinéia colecionava postagens sobre o seu trabalho voluntário. Em uma delas, postada há uma semana, ela conta o que a levou até a Angola.
COLABOROU GLAUCEA VACCARI***