Cidades

Saúde

Pela terceira vez, Capital não fornece dados sobre internações ao governo

Sesau informou que os dados estão em atualização e que o atraso no repasse é motivado pelo lançamento de novos leitos

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Secretaria Estadual de Saúde (SES) afirmou não ter recebido dados sobre ocupação global de leitos na macrorregião de Campo Grande nesta segunda-feira (15). É a terceira vez que os números do município não aparecem no boletim epidemiológico da Covid-19.

A informação foi repassada pelo secretário da SES, Geraldo Resende em live desta manhã. "Campo Grande não nos forneceu dados. Temos cobrando incessantemente da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), encaminhando um ofício de solicitação ao secretário Municipal de Saúde. Infelizmente, até esse horário (10h30) não tivemos os dados da taxa de leitos da macrorregião de Campo Grande".

Resende disse ainda que vai se reunir com o secretário Municipal de Saúde, José Mauro Filho, além de "encaminhar ao ministério público do Estado para que nos ajude a fazer essas intervenções, para continuarmos a dar os dados corretos da doença no Estado, principalmente da macrorregião de Campo Grande”.

Últimas notícias

A assessoria da Sesau informou que os dados estão em atualização e que o atraso no repasse é motivado pelo lançamento de novos leitos, e não por eventual colapso na saúde.

No dia 11 de março foi a primeira vez que o boletim apareceu sem dados da macrorregião de Campo Grande, no dia anterior, 10 de março, a Capital aparecia com 106% de ocupação. No dia 12, novamente não houve repasse das informações.

Nos dias subsequentes, 13 e 14 de março, os dados voltaram a aparecer, com 80% e 92% de ocupação respectivamente. De acordo com o boletim epidemiológico, a macrorregião de Dourados está com 93% de ocupação global, Três Lagoas 73% e Dourados 105%.

O Estado já tem 194.882 confirmações de Covid-19 e 3.628 mortes, sendo 536 casos e 14 óbitos de ontem para hoje. Recuperados já somam 180.180. Em apenas um dia, Campo Grande registrou 221 novos casos; Dourados 79; Naviraí 63; Corumbá 23; Costa Rica 15; Três Lagoas 15; Ponta Porã 14; entre outros municípios.

São 832 pessoas internadas, o maior índice já registrado desde o início da pandemia, sendo 462 em leitos clínicos (315 público; 147 privado) e 370 em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) (266 público; 104 privado).

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Previsão do tempo

Confira a previsão do tempo para o final de semana em Campo Grande e demais regiões de MS

Chuva vai embora do estado a partir de sábado

08/11/2024 04h30

Após chuvarada, tempo abre no estado

Após chuvarada, tempo abre no estado Gerson Oliveira / Correio do Estado

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A previsão para o final de semana em Mato Grosso do Sul, começa com probabilidade de chuva na sexta-feira (8) e tendência de tempo mais firme ao longo de sábado (9) e domingo (10).

Com expectativa de tempo mais firme no domingo as temperaturas estarão em elevação, podendo atingir valores entre 36°C e 38°C.

Os ventos atuam entre o quadrante oeste e sul com valores entre 40 km/h e 60 km/h. Pontualmente, podem ocorrer rajadas de vento acima de 60 km/h.

Confira abaixo a previsão do tempo para cada região do estado: 

  • Para Campo Grande, estão previstas temperaturas mínimas de 22°C e máximas entre 27°C e 33°C. Chove na sexta.
  • A região do Pantanal deve registrar temperaturas mínimas entre 23ºC e 26°C e máximas entre 30°C e 36°C. Pode chover durante sexta-feira.
  • Em Porto Murtinho são esperadas mínimas de 22°C e 23°C e máximas de 32ºC e 37°C. 
  • O Norte do estado deve registrar temperaturas mínimas entre 21°C e 23°C e máximas entre 28°C e 35°C. Deve chover durante sexta e sábado. 
  • As cidades da região do Bolsão, no leste do estado, terão temperaturas mínimas entre 21°C e 23°C e máximas entre 28°C e 32°C. Há possibilidade de chuva na sexta e no sábado.
  • Anaurilândia terá mínimas de 20°C e 22°C e máximas de 32°C e 33°C. Choverá na sexta-feira.
  • A região da Grande Dourados deve registrar mínimas de 20°C e 21°C e máximas entre 31°C e 34°C. 
  • Estão previstas para Ponta Porã temperaturas mínimas de 20°C e máximas entre 32°C e 37°C. Irá chover sexta.
  • Já a região de Iguatemi terá temperatura mínimas de 20°C e 21°C e máximas entre 31°C e 34°C. 

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Cidades

"Nem no recreio": pesquisadores da educação criticam celular na escola

Educadores debateram tema durante evento sobre tecnologia

07/11/2024 23h00

ARQUIVO/EBC

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O uso por crianças e adolescentes do telefone celular nas escolas deve ser evitado porque gera riscos e prejuízos, tanto de aprendizagem como emocionais. Essa é uma opinião dividida por especialistas na educação, como os professores Claudia Costim (ex-diretora de educação do Banco Mundial), Luciano Meira (especialista em gameficação) e Rossandro Klinjey (psicólogo e que faz palestras sobre educação emocional). Eles foram ouvidos sobre o assunto pela reportagem da Agência Brasil.

Os três pesquisadores estão em diferentes atividades no Rec´n´Play, evento de tecnologia no Recife (PE). O tema da proibição dos celulares em sala de aula encontra-se em tramitação no Congresso Nacional. Inclusive, o projeto de lei que trata sobre o tema foi aprovado na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados na semana passada

"É preciso brincar"

A professora Claudia Costim argumenta que crianças e adolescentes não têm ainda o córtex pré-frontal maduro para ter autorregulação sobre o dispositivo eletrônico. 

“Especialmente no ensino fundamental, eu entendo que não se deveria usar celular na escola. Nem no recreio. Porque também faz parte da aprendizagem da criança e do adolescente viver em sociedade, brincar ao ar livre”, defendeu.

A ex-diretora de educação do Banco Mundial ponderou que seria preferível que fossem utilizadas outras ferramentas que não são portáteis, como o notebook ou o tablet para usar em finalidades pedagógicas. “Além disso, é importante que os pais regulem o celular em casa para não atrapalhar tanto o sono de crianças e adolescentes".

“Muitos professores estão se queixando que as crianças chegam exaustas em sala de aula e não interagem com seus colegas. Eu sou a favor da proibição e uso só como ferramenta assistiva no caso de crianças com deficiência para determinadas finalidades”, disse Claudia Costim.

Não adianta só proibir

O professor Luciano Meira, que também é psicólogo e atua na Universidade Federal de Pernambuco nas áreas de educação, inovação e empreendedorismo, aponta que, no geral, é positivo o projeto de proibir o celular em sala de aula. "Mas não há uma estratégia pedagógica adequada”. Ele avalia que não existem recursos nem uma política de formação docente para usar de forma pedagógica os dispositivos móveis. 

O pesquisador considera que a proibição é uma forma inclusive de se apoiar as famílias que estariam perdidas diante da invasão do celular no dia a dia dos filhos.

"Mas, ao mesmo tempo, você concorre para o aumento da desigualdade. Às vezes, a escola é o único lugar onde muitas crianças teriam acesso a tecnologias digitais sofisticadas. E, com a proibição, isso as afasta das redes de ensino e da possibilidade de capturar artefatos digitais. Não adianta só proibir”.

No entender do pesquisador, a proibição pode ser interessante se o uso pedagógico for apoiado por políticas públicas que façam sentido.

Controle do tempo

Para o professor e psicólogo Rossandro Klinjey, não há mais dúvidas de que o celular em sala de aula traz impactos negativos.

“A gente não precisa demonizar, mas controlar o uso e o tempo disso fora da sala de aula. Isso é fundamental. Tanto que entendo que já existe um consenso sobre isso”.

Se o celular não deve ser utilizado, a educadora Claudia Costim entende que as tecnologias de inteligência artificial devem ser trazidas para a sala de aula com o objetivo de começar a ensinar o uso de uma maneira mais pedagógica. “É o momento de ensinar a navegar com segurança nas redes sociais. Então, há algum uso que pode acontecer no ensino fundamental e na educação infantil”, diz a professora. 

Formação de professores

Para ela, a inteligência artificial apresenta ameaças e oportunidades. “Ameaças de extinção acelerada de muitos postos de trabalho e de usos não éticos dos dados e das imagens. Por isso, regulação é muito importante”. 

Por outro lado, a educadora entende que pode ser uma ferramenta muito poderosa para ajudar a estruturar o pensamento. “É fundamental formar os professores para o uso da inteligência artificial e depois eles poderem trabalhar com usos interessantes com seus alunos”, afirmou.

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