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PF estranha compra de carrões e jet ski feitas por desembargador

Entre os veículos está um Jaguar e uma Amarok, declarados no IR, mas sem rastro financeiro de pagamento. O jetski, porém, não aparece na declaração

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Afastado de suas funções por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o desembargador Alexandre Bastos entrou na mira dos investigadores da Polícia Federal, entre outros motivos, por causa da compra de uma série de carros de luxo e até de um jet ski. 

Com seu alto salário como magistrado, acima dos R$ 100 mil mensais líquidos, e do patrimônio que acumulara em seu escritório de advocacia antes de ser nomeado para o Tribunal de Justiça, ele certamente teria condições financeiras para comprar e pagar os veículos que aparecem na investigação. 

Porém, o que a Polícia Federal estranha é que boa parcela destes negócios não aparece em suas transações bancárias e parte dos pagamentos foi feita com dinheiro em espécie. 

Conforme dados do Imposto de Renda relativos a 2019, por exemplo, o desembargador que agora terá de ficar usando tornozeleira eletrônica por 180 dias, "declarou ter adquirido um veículo JAGUAR EPACE P250, ano 2018, pelo valor de R$ 269 mil na data de 08/02/2019". 

Parte foi paga com a entrega de uma BMW X3 no valor de R$ 154 mil. Outros R$ 27.749,53 foram feitos por meio de transferências bancárias. Mas, R$ 29.950,00 foram pagos em dinheiro vivo, segundo apurou a PF. 

Além disso, "não foi possível identificar o pagamento dos R$ 57.300,47 faltantes para quitação do veículo comprado por ele. Desse modo, levanta-se o questionamento de como teriam sido pagos os valores remanescentes e causa estranheza a utilização, pelo Desembargador ALEXANDRE BASTOS, de recursos em espécie como parte do pagamento, tendo em vista a possibilidade de utilização de recursos de origem ilícita". 

Na investigação aparece que um assessor do gabinete pagava uma série de contas, inclusive com dinheiro, vivo, que eram do magistrado. 

"Outra transação de veículo que chamou a atenção foi a aquisição da AMAROK V6 no valor de R$ 280.990,00 pelo Desembargador ALEXANDRE BASTOS, conforme declarado por ele no ano-calendário 2022. Ocorre que não foram identificadas transações bancárias que aparentassem corresponder ao pagamento do veículo, restando o questionamento de como teriam sido realizadas as contrapartidas financeiras". 

VEÍCULOS NÃO DECLARADOS

Em sua declaração do IR relativa a 2023 o desembargador declarou ser proprietário somente do Jaguar e da Amarok. Porém, a PF diz que naquele ano ele comprou pelo menos outros três veículos. 

Em junho, segundo a investigação, ele comprou um Fiat Argo, por R$ 85.800,00. "O pagamento teria ocorrido através de três duplicatas, sendo a primeira no valor de R$ 78.568,65 com vencimento em 19/06/2023, a segunda no valor de R$ 3.615,67 e vencimento em 19/07/2023 e a terceira no valor de R$ 3.615,68 e vencimento em 21/08/2023". 

O estranho, porém, é que "segundo dados bancários disponíveis, não foi possível identificar o pagamento das referidas duplicatas através das contas do Desembargador ALEXANDRE BASTOS, ficando o questionamento de como teriam sido pagas e a origem dos recursos utilizados". 

Poucos dias depois de comprar o Argo, o magistrado comprou uma Tiggo 8, pela qual desembolsou mais de R$ 200 mil, de acordo com a PF. A compra ocorreu em 4 de julho, pelo total de R$ 201.990,00, conforme notas fiscais encontradas pelos investigadores. 

"O pagamento teria ocorrido através de quatro duplicatas, sendo a primeira no valor de R$ 18.200,00, a segunda no valor de R$ 15 mil, a terceira no valor de R$ 16.800 e a quarta no valor de R$ 151.990,00. Ocorre que, segundo dados bancários disponíveis, foi possível identificar apenas o pagamento da duplicata no valor de R$ 16.800,00 através das contas do Desembargador ALEXANDRE BASTOS no dia 04/07/2023, que teria sido paga para a matriz de CNPJ 29.402.622/0001-28. Assim, fica o questionamento de como teriam sido pagas as demais duplicatas e a origem dos recursos utilizados". 

ABASTADO

Alguns meses depois aparece a transação mais curiosa e que revela que Alexandre Bastos é realmente um magistrado abastado. Em 24 de novembro do ano passado ele comprou uma moto aquática (jet ski) de quase R$ 100 mil,  o que é menos do que ele receberia dias depois a título de décimo terceiro salário. Porém, mais uma vez a forma de pagamento causou estranheza aos investigadores.

"A nota fiscal identificada aponta o valor de R$ 97.990,00. Ainda segundo o documento fiscal, o pagamento teria ocorrido através de sete duplicatas, sendo a primeira no valor de R$ 48.995,00 com vencimento em 24/11/2023, a segunda no valor de R$ 8.165,85 e vencimento em 24/12/2023 e as demais no valor de R$ 8.165,83 e vencimento no dia 24 dos meses de janeiro, fevereiro, março, abril e maio do ano de 2024"

"Ocorre que, segundo dados bancários disponíveis, foi possível identificar apenas uma transação bancária no valor de R$ 10 mil da conta de ALEXANDRE BASTOS com destino a BOREAL VEICULOS E NAUTICOS LTDA (CNPJ 26.937.676/0001-08), sendo possível que se trate de parte do pagamento da moto aquática. Assim, fica o questionamento de como teriam sido pagas as demais duplicatas e a origem dos recursos utilizados". 

POSSÍVEL ORIGEM

A suspeita da Polícia Federal é de que o dinheiro para comprar os carrões e o jetski tenha vindo, por exemplo, da venda de uma sentença para atender aos interesses do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Osmar Jeronymo (afastado do TCE no dia 24 de outubro), na disputa pela posse de uma fazenda em Maracaju. 

Além disso, a Polícia Federal aponta ainda que o desembargador recebe parte do faturamento do escritório de advocacia da filha, Camila Bastos, que acabou se afastando do cargo de vice-presidente da OAB-MS depois da eclosão da operação Ultima Ratio.

Estas investigações apontam que a filha do desembargador fechava uma série de contratos com prefeituras e câmaras de vereadores e parte destas ações eram julgadas pelo próprio pai quando estas chegavam ao Tribunal de Justiça. Isso, significa, em outras palavras, que a contratação de seu escritório era garantia de vitória no Tribunal de Justiça. 

O desembargador, conforme apontou a Polícia Federal, era titular de uma conta bancário que recebia parte do faturamento deste escritório de advocacia. 

BASE DA INVESTIGAÇÃO

A investigação da operação que resultou no afastamento de Alexandre Bastos e mais seis magistrados de Mato Grosso do Sul tem como base o conteúdo do celular do advogado Roberto Zampieri, que em dezembro do ano passado foi executado com 12 tiros na porta de seu escritório, em Cuiabá, em Mato Grosso, e é o pivô de uma verdadeira crise no Judiciário brasileiro.

Cerca de cinco mil diálogos recuperados pela PF no telefone do advogado já haviam levado também ao afastamento, em agosto, de outros três magistrados do Tribunal de Justiça de Mato Grosso - dois desembargadores e um juiz de primeira instância - por suspeita de ligação com esquema de venda de sentenças.

Conhecido como o "lobista dos tribunais", Zampieri armazenou um acervo de conversas que provocam também uma tempestade no STJ ante a suspeita de envolvimento de um de seus ministros, Paulo Moura Ribeiro, e de servidores lotados nos gabinetes de outros magistrados da Corte superior.

Paulo Ribeiro nega a prática de ilícitos. A citação a um ministro do STJ fez subir o patamar da investigação, chegando ao  Supremo Tribunal Federal (STF), a instância máxima do Judiciário, que detém competência para eventualmente processar magistrados do STJ. No Supremo, o relator da investigação será o ministro Cristiano Zanin.

Zampieri foi assassinado aos 59 anos e deixou digitais em decisões sobre grandes demandas, especialmente referentes a disputas de terras, em curso nos TJs de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul. 

Em Mato Grosso do Sul foram afastados, além de Alexandre Bastos, os desembargadores Sérgio Mrtins, Vladimir Abreu da Silva, Sideni Soncini Pimentel e Marcos José de Brito Rodrigues. Também foram afastados das funções o conselheiro do TCE-MS Osmar Domingues Jeronymo e o juiz Paulo Afonso de Oliveira 


LAVAGEM

Com a quebra de sigilo dos desembargadores, a PF avaliou a evolução patrimonial do grupo investigado. A discrepância nos números levou os investigadores a identificar caminhos que os magistrados teriam adotado para lavar dinheiro de propinas: gado "fantasma" - por meio da simulação de compra -, casas, carros de luxo, como o Jaguar e o jetski, e empréstimos de pai para filhos.

A suspeita com relação a negócios simulados de compra e venda de gado alicerça, por exemplo, a investigação sobre o presidente do TJ, Sérgio Martins, agora afastado. De acordo com os investigadores, ele teria comprado 80 cabeças de gado de seu pai. Mas ressaltam que "não foram identificadas transações bancárias que indicassem o pagamento da compra".

Segundo a Receita Federal, o esquema sob suspeita envolvia lobistas, advogados e servidores com "grande influência" na Corte de Mato Grosso do Sul que teriam atuado por decisões favoráveis em ações envolvendo propriedades rurais milionárias. Os investigadores veem indícios de participação de filhos de autoridades no esquema.

Conversas obtidas pela PF indicam também que o suposto esquema de venda de decisões judiciais no TJ de Mato Grosso do Sul era conhecido por servidores do Judiciário. Natacha Neves de Jonas Bastos, assessora do gabinete do desembargador aposentado Julio Cardoso, afirma em uma conversa: "Todo mundo fala: 'Ai, não sei como que o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) não pega, a Polícia Federal não pega'".

Cidades

Em menos de 24h, Campo Grande registra quase 100 mm de chuva

Bandeirantes, Rio Brilhante, Sidrolândia e Dourados também registraram até 19,6 mm ficando abaixo do acumulado na capital campo-grandense

31/03/2025 09h15

Em menos de 24h, Campo Grande registra quase 100 mm de chuva

Em menos de 24h, Campo Grande registra quase 100 mm de chuva Gerson Oliveira

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Após um longo período de baixa precipitação, Campo Grande encerrou março com precipitação de 238,8 mm de chuva, cerca de 85 mm a mais do que a média histórica. Somente neste domingo (30), a capital registrou 83 mm de chuva na região do Carandá Bosque e Parque dos Poderes.  

Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) apontaram que na estação meteorológica da UPA Universitário, choveu um total de 69,6 mm. Já o meteorologista Natálio Abraão informou que na região da Vila Santa Luzia acumulou 59 mm de chuva, número semelhante ao da Vila Progresso, que registrou 58,6 mm. No Jardim Panamá, o volume foi menor, com 45 mm.  

No interior do estado, os índices foram bem diferentes, em Bandeirantes, a 81 km da capital, o acumulado foi de 19,6 mm, o maior entre as cidades citadas. Em seguida, Rio Brilhante teve 13,8 mm, enquanto Sidrolândia registrou apenas 4,6 mm. Dourados, o maior município de Mato Grosso do Sul, registrou apenas 4 mm de chuva.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) tem alerta vigente de perigo potencial de chuvas intensas, onde há previsão de chuvas para todos os dias, podendo ser ocasionalmente de forte intensidade entre segunda e quarta, passando a céu encoberto com chuviscos entre quinta e sexta-feira.

Além disso, os campo-grandenses podem se preparar, pois conforme previsão do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), o avanço da frente fria já muda o tempo entre segunda-feira (31) e terça-feira (1º) que poderá ter uma ligeira queda nas temperaturas, a mínima prevista na semana é de 20°C, mas a máxima permanece elevada, podendo chegar a 33°C.

Ainda de acordo com os dados, a menor temperatura registrada na capital até agora, foi de 18,4°C, no dia 1º de fevereiro.

Abril

Conforme a tendência meteorológica divulgada pelos técnicos do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), órgão do Governo de Mato Grosso do Sul vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), as chuvas em abril devem ficar abaixo da média histórica em Mato Grosso do Sul, enquanto as temperaturas devem alcançar marcas acima da média.

O estudo aponta para um cenário de mudanças climáticas seguindo o que se observa nos últimos anos, com períodos mais longos de estiagem e ondas de calor intenso. As chuvas devem variar entre 400 a 500 mm em grande parte do estado, com exceção das regiões leste/nordeste e oeste, onde a média deve ser entre 300 a 400 mm.

Já as temperaturas médias devem variar entre 24°C a 26°C, com ligeira elevação na região noroeste (26°C a 28°C), enquanto nas regiões sul e sudeste devem ficar entre 22°C a 24°C.

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SEGURANÇA PÚBLICA

Queda na apreensão de cigarros pode ter ligação com fábricas clandestinas no País

Em MS, número de maços apreendidos caiu 26% no ano passado, em relação a 2023, segundo a Receita

31/03/2025 09h00

Queda na apreensão de cigarros está ligada a fábricas clandestinas

Queda na apreensão de cigarros está ligada a fábricas clandestinas Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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A diminuição de apreensões de cigarros contrabandeados em Mato Grosso do Sul pode estar atrelada à transferência de fábricas clandestinas do produto para o Brasil.

Em entrevista ao Correio do Estado, o superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Mato Grosso do Sul, João Paulo Pinheiro Bueno, declarou que o crime de contrabando pode ter mudado sua atuação no País, o que possivelmente fez diminuir o número de apreensões anuais de cigarros nas rodovias.

“Antes o contrabando de cigarro era muito maior aqui no estado de Mato Grosso do Sul, hoje em dia reduziu bastante, não tem tanto como tinha antes. O que a gente entende desta mudança é que muitas dessas fábricas de cigarros passaram a atuar dentro do nosso país, e, possivelmente, é isso que está acontecendo [para as apreensões terem diminuído]”, informou.

De acordo com o superintendente da PRF, ainda não há indícios claros da instalação de fábricas clandestinas no Mato Grosso do Sul, mas em grandes centros, como Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, a fiscalização para desmantelar possíveis fábricas é muito difícil de ser feita.

Segundo dados da Receita Federal, de janeiro a dezembro de 2023, a Polícia Federal (PF) e a PRF apreenderam 27.090.650 de maços de cigarro contrabandeado em Mato Grosso do Sul, que gerariam um lucro total de R$ 135,7 milhões para os contrabandistas.

Já em 2024 os números apresentaram uma queda de 26% em relação aos registrados no ano anterior, e as forças policiais aprenderam no período 20.044.645 de maços contrabandeados, avaliados em R$ 102 milhões.

Neste ano, dados de janeiro e fevereiro mostram que já foram apreendidos 4.224.318 de maços no Estado, estimados em R$ 22.429.319,70.

O superintendente da PRF ainda comenta que, além do contrabando de cigarros ser lucrativo para os criminosos, o modo de transporte do produto pela fronteira sul-mato-grossense era feito em grandes quantidades de maços pelas rodovias.

“É um crime que parece de menor potencial, mas o contrabando de cigarro é muito lucrativo, é o que alimenta as organizações criminosas. Antigamente, no Estado, os contrabandistas vinham em bitrens carregados de cigarros. Em algumas ocorrências que participei, chegamos a interceptar cinco carretas cheias de cigarro”, disse.

FÁBRICA CLANDESTINA

Um exemplo disso foi uma operação feita pela PF na quinta-feira, no Rio de Janeiro e no Espírito Santo, para combater uma organização criminosa especializada no comércio ilegal de cigarros.

O grupo comercializava os cigarros que produzia com o emprego de embalagens falsas, além de cometer crimes como trabalho análogo à escravidão, tráfico de pessoas e imposição de violência para que comerciantes fossem obrigados a adquirir o produto para revender apenas o cigarro fornecido pela organização criminosa.

A investigação foi iniciada em fevereiro de 2023, em decorrência da descoberta de três fábricas clandestinas de cigarros e do resgate de trabalhadores paraguaios submetidos a regime análogo à escravidão.

LUCRATIVO

Conforme já informado em reportagens do Correio do Estado, em Mato Grosso do Sul, a comercialização de cigarros contrabandeados do Paraguai é muito mais comum que no restante do Brasil. Essa situação faz com que, de 10 maços vendidos no Estado, 7 sejam de marcas ilegais, o que resulta em uma perda bilionária aos cofres do governo de Mato Grosso do Sul, que não recolhe o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente sobre esse produto.

Estimativa feita pelo Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP), com base nos dados do Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec), mostra que, nos últimos seis anos, R$ 2,7 bilhões deixaram de ser arrecadados em Mato Grosso do Sul em razão da venda ilegal de cigarros
contrabandeados.

Só no ano passado, ainda de acordo com o FNCP, foram R$ 150 milhões perdidos em imposto que poderia ter sido cobrado.

CIGARRO ELETRÔNICO

Além dos cigarros convencionais, os eletrônicos também entraram no radar das quadrilhas de contrabandistas. Só no ano passado, mais de 200 mil unidades foram apreendidas pela Receita Federal em Mato Grosso do Sul.

O cigarro eletrônico não foi legalizado no Brasil, então, todos os produtos vendidos no País são fruto de contrabando.

O aumento de apreensões desse tipo de mercadoria também foi confirmado pelo superintendente da PRF em entrevista.

“Apesar de ter diminuído, o contrabando de cigarro não parou, eles continuam vindo, e esses cigarros eletrônicos estão sendo contrabandeados em maior quantidade nos últimos anos”, afirmou João Paulo Pinheiro Bueno.

SAIBA

O volume de cigarros eletrônicos apreendidos em 2024 representa mais de R$ 12 milhões em produtos.

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