Cidades

três lagoas

Pitbull ataca grupo de peões e PM atira no animal

Pitbull ataca grupo de peões e PM atira no animal

DA REDAÇÃO

13/11/2011 - 09h00
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Um policial militar matou com um tiro um pitbull depois que ele atacou um grupo de peões que participava da 11ª edição da Cavalgada Sul-mato-grossense em Três Lagoas.

Uma criança de sete anos que estava filmando o cachorro solto na Rua Manoel Pedro de Campos flagrou o momento em que o animal passou a atacar parte da comitiva da cavalgada que passava pelo local.

Ao perceberem que corriam perigo de um ataque do cachorro, já que ele não parava de correr e latir assustando os cavalos, os peões pediram a ajuda do policial que fazia a escolta do grupo naquele momento.

Segundo registro policial, o animal oferecia risco às pessoas e aos cavalos e então o PM atirou no cachorro.

Somente após o disparo da arma do policial, a dona do pitbull apareceu ofendendo os cavaleiros e o militar, de acordo com o que foi relatado à reportagem da Rádio Caçula.

Pessoas que presenciaram o ataque do cão, disseram que constantemente ele fica solto na rua e que tinham medo de que algum dia o animal atacasse uma criança.

Camila Alexandre Monteiro, 22 anos, dona do cachorro, disse que ele escapou porque o portão estava aberto. 

Foi registrado no Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), um boletim de ocorrência de Omissão na Cautela de Animais.

(Com informações do Rádio Caçula)

Cidades

Homem morre após ser atacado por enxame de abelhas em fazenda de MS

Vítima era alérgica a picada de insetos e prestava serviço na propriedade no momento do incidente

22/12/2024 14h00

Estrada Pirizal, local onde ocorreu o incidente

Estrada Pirizal, local onde ocorreu o incidente Reprodução, Prefeitura de Camapuã

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Ednei Cláudio de Oliveira, de 48 anos, morreu após ser atacado por um enxame de abelhas, na noite desse sábado (21). O incidente aconteceu em uma fazenda localizada na Estrada Pirizal, zona rural de Camapuã, município a 143 quilômetros de Campo Grande.

Conforme o registro policial, a vítima estava prestando serviço na propriedade acompanhada de um colega de trabalho. Ambos os trabalhadores operavam um trator na propriedade, momento em que foram surpreendidos e cercados pelo enxame de abelhas.

As vítimas foram ferroadas em várias partes do corpo. Após o incidente, os trabalhadores foram socorridos e encaminhados para o hospital de Camapuã.

O colega de trabalho sobreviveu, contudo, Ednei possuía quadro de alergia a picadas de insetos, condição que agravou seu estado de saúde. A vítima não resistiu ao ataque das abelhas e faleceu.

O corpo de Ednei foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). O caso está registrado como morte a esclarecer e segue em investigação pela Polícia Civil.

ANÁLISE

Falta de recursos é desafio para combater racismo na gestão pública

Relatório feito pela Fundação Tide Setubal mapeou 913 ações municipais realizadas entre 2021 e 2023 e 157 ações estaduais implementadas em 2023

22/12/2024 12h55

Levantamento também sugere que a gestão pública atue de forma ampla a partir de seus órgãos

Levantamento também sugere que a gestão pública atue de forma ampla a partir de seus órgãos Reprodução/ABR/T.R

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Relatório feito pela Fundação Tide Setubal mapeou 913 ações municipais realizadas entre 2021 e 2023 e 157 ações estaduais implementadas em 2023, destacando discrepâncias regionais e lacunas significativas com relação às ações de combate ao racismo e promoção da igualdade pela gestão pública brasileira.

O estudo identifica avanços como a ampliação de iniciativas no campo da educação e da cultura, mas também evidencia desafios estruturais, incluindo a ausência de transversalidade nas políticas públicas e a insuficiência de recursos financeiros.

Segundo o relatório "Mapeamento de Ações de Combate ao Racismo e Promoção da Igualdade pela Gestão Pública Brasileira" as 913 ações municipais foram identificadas em 130 cidades, com uma média de 6,76 ações por município.

O destaque em números absolutos ficou com o Nordeste e o Sudeste registrou a maior média por município (10,75). Também foi identificado que apenas 3,3% das iniciativas contaram com orçamento próprio identificado, o que compromete sua sustentabilidade.

Os dados revelam também que, em 2023, os estados implementaram 157 ações, com destaque para educação (52%), cultura (27%) e segurança pública (17%), com nove ações apresentando orçamento explícito, utilizando recursos próprios, emendas parlamentares ou parcerias.

A pesquisa constatou ainda que a implementação e a continuidade das ações mapeadas enfrentam desafios, incluindo dificuldades em assegurar a execução efetiva e a falta de garantias de investimentos a longo prazo.

“Nota-se que a falta de acesso a informações técnicas relevantes nos meios de comunicação oficiais das gestões e a dificuldade em obter detalhes sobre os valores investidos nas ações também são pontos de preocupação”, diz o documento.

Mapeamento

De acordo com o professor da Universidade Estadual de Maringá, secretário executivo da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros e pesquisador visitante da FGV Direito SP, Delton Felipe, o potencial do mapeamento é significativo, especialmente no que diz respeito à gestão pública nos estados e municípios, pois permite avaliar como estão trabalhando na promoção do combate ao racismo e na busca pela igualdade.

“Além disso, o mapeamento fornece material para a formação dos gestores, ajudando-os a perceber que existem iniciativas exitosas tanto no âmbito municipal quanto no estadual. Essas iniciativas podem, ainda, ser aplicadas em outras áreas, como educação, saúde, segurança pública e outras diversas áreas”, disse.

Em suas considerações finais, o relatório diz que o levantamento permite observar que há um avanço na realização de ações de combate ao racismo e promoção da igualdade racial na gestão pública brasileira.

“No entanto, ainda nos são postos alguns desafios, sobretudo ao lançarmos olhares para indicadores sociais de classe, gênero, sexualidade, deficiência e território associados aos indicadores raciais”.

O levantamento também sugere que a gestão pública atue de forma ampla a partir de seus órgãos, não ficando limitada às Secretarias de educação, assistência social, desenvolvimento social, cultura e, até mesmo, às Secretarias de igualdade racial. 

“É preciso expandir e promover ações de combate ao racismo e promoção da igualdade racial nas pastas de agropecuária e desenvolvimento rural, saneamento básico, meio ambiente e recursos naturais, desenvolvimento econômico, desenvolvimento urbano, trabalho e emprego, justiça e habitação, por exemplo”.

 

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