Cidades

POPULAÇÃO

Planeta atinge marca de oito bilhões de habitantes

Relatório da ONU aponta que a expectativa de vida média deverá atingir 77,2 anos em 2050

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Oito bilhões de habitantes, essa é a marca que mundo atingiu nesta terça-feira (15). De acordo com o relatório World Population Prospects 2022, da Organização das Nações Unidas (ONU), as últimas projeções indicam que a população mundial deve chegar em 8,5 bilhões no ano de 2030 e 9,7 bilhões em 2050. Estima-se que o planeta atinja um pico de cerca de 10,4 bilhões de pessoas durante a década de 2080 e permaneça neste nível até 2100.

De acordo com a ONU, os oito bilhões foram alcançados pouco mais de onze anos após a Terra chegar aos sete bilhões de habitantes, marca atingida em 31 de outubro de 2011. O relatório observa que desde a década de 1950, a população global está crescendo em um ritmo mais lento e apresentou uma queda de 1% em 2020. 

De acordo com o Worldometer, site que fornece contagem e estatísticas em tempo real, mais de 116,7 milhões de pessoas nasceram do dia 1º de janeiro de 2022 até a data de hoje. Em alusão ao recorde, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, publicou um artigo de opinião sobre o número alcançado, onde atribui a marca aos avanços científicos e à melhoria na alimentação, saúde pública e saneamento da população. Ele ressaltou, porém, os riscos da desigualdade e apontou que o planeta tem "um número recorde de pessoas à procura de oportunidades".

Expectativa de vida

No ano de 2019, a expectativa de vida global ao nascer atingiu 72,8 anos, o que apontou uma melhoria de quase nove anos desde 1990. É estimado que novas reduções na mortalidade resultem em uma longevidade global média de cerca de 77,2 anos em 2050. Ainda em 2021, a expectativa de vida para os países menos desenvolvidos ficou 7 anos atrás da média global.

É esperado que a parcela da população global com 65 anos ou mais deverá aumentar de 10% neste ano para 16% em 2050. Estima-se que o número de pessoas com 65 anos ou mais em todo o mundo seja mais do que o dobro do número de crianças com menos de 5 anos, e aproximadamente o mesmo que o número de crianças com menos de 12 anos.

A ONU aponta que "países com populações idosas devem adaptar seus programas públicos para o número crescente de idosos, implementando cuidados de saúde universais e sistemas de cuidados de longo prazo, além de melhorar a sustentabilidade dos programas de previdência social e aposentadoria."

Impactos da Pandemia

Segundo o Worldometer a pandemia da COVID-19 afetou os componentes da mudança populacional. A expectativa de vida global ao nascer caiu para 71,0 ano no último ano.

Em alguns países, ondas sucessivas da pandemia podem ter produzido reduções de curto prazo no número de gestações e nascimentos, enquanto para muitos países há poucas evidências do impacto nos níveis ou tendências de fecundidade. A pandemia restringiu severamente todas as formas de mobilidade humana, incluindo a migração internacional.
 

Países com maior população

Segundo o Countrymeters, site de estatística que monitora em tempo real a população mundial, a China ainda é o país mais populoso do mundo, com 18.15% de habitantes. Em seguida vem a Índia, com 17.72%. A projeção da ONU é que a Índia supere a China como o país mais populoso do mundo em 2023. Juntos, os dois países do continente asiático têm mais de 25% da população mundial, sendo a Ásia somando 59.32 %.

De acordo com o relatório da ONU, mais da metade do aumento projetado da população global até 2050 estará concentrado em oito países: República Democrática do Congo, Egito, Etiópia, Índia, Nigéria, Paquistão, Filipinas e República Unida da Tanzânia. A estimativa é de que os países da África Subsaariana contribuam com mais da metade do aumento previsto até 2050.

Atualmente em sétimo lugar da lista, o Brasil conta com 217,3 milhões de habitantes com 2,71% da população do planeta, sendo é o país mais populoso da América Latina.

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Influenza

Mais uma morte confirmada por gripe em MS

O boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (19) registrou o óbito de um homem, natural de Corumbá

19/09/2024 18h48

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Conforme o Boletim Epidemiológico desta quinta-feira (19), um idoso de 71 anos é a nova vítima de influenza em Mato Grosso do Sul. Em 2024, o Estado acumula 78 óbitos por gripe.

Entre as causas de morte, estão:

  • 18 - Influenza A H1N1
  • 50 - Influenza A H3N2
  • 9 - Influenza A não subtipado
  • 1 - Influenza B


Neste boletim, destaca-se que apenas o idoso de 71 anos, natural de Corumbá, faleceu em 11 de setembro por Influenza A não subtipado. A vítima possuía comorbidades de doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus.

Imunização

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) alerta que a única forma de prevenção é manter o esquema vacinal atualizado.

“A vacinação contra a influenza é uma das medidas de prevenção mais eficazes para proteger contra essa doença e, principalmente, contra a evolução para complicações e óbitos. A vacinação também contribui para a redução da circulação viral na população, protegendo especialmente os indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco.”

O perfil dos casos de influenza hospitalizados é composto por crianças de 1 a 9 anos, que correspondem a 20,9%; seguido por idosos com idade entre 80 e 98 anos, com 15,0%; e, em seguida, por aqueles com 60 a 69 anos, com 13,4%.

A faixa etária de 70 a 79 anos corresponde ao menor índice de internação entre os idosos, com 11,6%.

Divulgação SES

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Poluição

Fumaça tóxica de queimadas pode tomar céu de Campo Grande

Conforme a medição feita pela QualiAr, a condição do ar em Campo Grande caiu para moderada, e deve piorar com a chegada da fumaça das queimadas de outros estados

19/09/2024 18h00

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Depois de dias de refresco devido à frente fria que trouxe chuva a diversas regiões do Estado, o céu será, mais uma vez, encoberto por fumaça com poluentes nocivos à saúde incluindo a Capital.

No dia 1º de setembro a fumaça tomou o céu de Campo Grande, foram treze dias em que a poluição intensificou a ponto de a qualidade do ar ser apontada como a pior do ano.

Com o avanço da frente fria e a chuva no final da noite de domingo (15), o meteorologista do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), Vinícius Sterling, explicou que os ventos vindos do sul empurraram a fumaça para a região mais ao norte, especificamente para os estados de Mato Grosso (MT) e Goiás (GO).

Divulgação Cemtec

É preciso ressaltar que, como não houve chuva na Amazônia (brasileira e boliviana) e em Mato Grosso - o estado que mais queima no país -, com a mudança de direção do vento, a fumaça tóxica das queimadas retorna para Mato Grosso do Sul.

No entanto, conforme o meteorologista ressaltou, é difícil cravar um cenário; as condições podem variar. Em uma estimativa favorável parte do Estado volta a receber chuva a partir de amanhã.

Poluição

Em conversa com o Correio do Estado, o professor e coordenador do Laboratório de Ciências Atmosféricas, Widinei Alves Fernandes, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, alertou que a qualidade do ar nesta quinta-feira (19) está moderada, e a tendência para os próximos dias é de piora.

“A qualidade do ar hoje está moderada, mas possivelmente ela vai piorar”, pontuou o professor.

Durante a semana, a condição do ar chegou a ficar boa. A mudança ocorre devido a várias regiões do país estarem em chamas e, é claro, ao Pantanal e à Amazônia.

Segundo o professor, ventos vindos do leste do estado de São Paulo, que registrou focos de incêndio em diversos municípios, também contribuem para a situação. “Vamos ter uma fumaça proveniente da Bolívia e da região noroeste do estado, está vindo da Amazônia. Então, haverá uma piora da qualidade do ar entre hoje e amanhã cedo.”

Índice

A qualidade do ar moderada está na medida 43, enquanto, para ser considerada como “boa”, precisa estar em 40. “Nesses próximos dias, possivelmente, vai ficar nessa condição moderada que estamos tendo, que estamos vendo hoje.”

O alerta para o perigo da poluição das queimadas está na presença do material particulado, que em altos índices pode causar diversas doenças, como câncer de pulmão.

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