Cidades

NÚMEROS PREOCUPANTES

Com maior queda na vacinação, Capital pode "reintroduzir" pólio em seu território

Cidade Morena aparece com pior índice entre capitais, tendo imunizado cerca de 16 mil crianças contra paralisia, com público local de 57,4 mil crianças entre 1 e 4 anos

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"Nossa cobertura de polio está muito baixa, a gente pode ter um risco de reintrodução", apontou o Presidente sociedade brasileira de medicina tropical, Julio Croda, durante debate feito por CBN e Correio do Estado. 

Dados da pesquisa do Centro de Liderança Pública (CLP) - em parceria com a GovTech "Gove Digital" -, apontam Campo Grande como a cidade com maior queda no percentual de vacinação geral, um total 46% menor neste ano, se comparado com 2020, quando a Cidade Morena atingiu 100% da cobertura. 

Responsável por abordar a saúde durante a ação, Croda, que é médico infectologista; especialista da FIOCRUZ; professor da UFMS e da Yale School of Public Health, dirigiu-se ao candidato Eduardo Riedel, único que compareceu à sabatina dos veículos de comunicação. 

Conforme o Ranking de Competitividade dos Municípios, quanto à cobertura vacinal, Campo Grande aparece em 241º lugar, entre 415 localidades do país, com 55,08 (em 100) de nota.

Em resposta à Julio Croda, sobre o plano para recuperar as coberturas vacinais daqui para frente, Eduardo Ridel disse que - caso seja eleito - irá "garantir a vida e ao mesmo tempo economia". 

Croda aponta que o acesso à vacina precisa ser prioridade do governador, devido à baixa cobertura contra a poliomielite. 

Em concordância, Riedel afirmou que a retomada deve seguir os moldes "como se estivesse na pandemia". 

"Temos que estar inteirados nas ações de prevenção e criar forças tarefas permanentes para vacinar a nossa população doenças afetam saúde e economia, o que fizemos na pandemia, esforço concentrado, temos que retormar, de maneira sistematizada, planejada, tem que ter como prioridade a competenca técnica, como a gnte sempre falou, lugar de vacina é no braço", comentou o candidato tucano. 

Problemas no caminho

Ainda, o dr. Julio Croda cita dois principais motivos para a baixa procura pela imunização contra a poliomielite, sendo o primeiro deles já citado: o acesso. 

"A gente tem em várias cidades, postos de saúde em todas as unidades de saúde que não funcionam todos os dias, mas em turnos específicos. A gente não tem a busca ativa das crianças que são vacinadas no território, componente importante da estratégia de saúde da família. 

Sem as unidades funcionaram a noite ou fim de semana, e sem vacinação constante em empresas e escolas - que poderia elevar a cobertura vacinal, Croda destaca ainda de "hesitação vacinal".

"Tá relacionado à desinformação. Aumentaram muito os movimentos antivacina; disseminação de fake news, infelizmente muitas das vezes com apoio de gestores. Infelizmente isso nunca aconteceu no Brasil. E também da própria população". 

Para o dr. Julio, uma parcela da sociedade não acredita que essa doença do passado, que foi eliminada do território nacional, seria grave por não ter sequer se deparado com pessoas afetadas, já que o País estava há cerca de 33 anos sem casos confirmados. 

"Mas a gente sabe que de 10 a 15% das crianças que contraem a poliomielite, pode ir à óbito ou desenvolver sequelas importantes, como a paralisia... que a gente viu muito no passado. Crianças que não andam ou fazem isso com dificuldade, até para respirar, com aqueles pulmões mecânicos que existiam", diz.

Julio Croda finaliza dizendo que a vacina é o procedimento mais barato, mais custo efetivo, sendo necessária a elaboração de uma estratégia "que aborde todas essas deficiências que temos hoje em dia".

 

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Cidades

Hoje é o último dia para pagar o IPTU com desconto em Campo Grande

Desconto de 20% é válido para pagamento à vista de contribuintes que não tenham débito com a Fazenda Municipal; veja como garantir o desconto pela internet

10/01/2025 07h00

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Termina nesta sexta-feira (10) o prazo para pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de 2025 com até 20% de desconto à vista. A oportunidade é para os contribuintes que não tenham com a Fazenda Pública Municipal débitos de qualquer natureza, inscritos em Dívida Ativa

Para este ano, além do pagamento direto, a Prefeitura de Campo Grande estendeu aos contribuintes a possibilidade de parcelar o imposto em até 12 vezes.

O carnê pode ser acessado pela internet. Confira o passo a passo:

Acessar o site https://iptu.campogrande.ms.gov.br/;

Digitar o número da inscrição municipal no campo indicado, e clicar em “entrar”. Serão listados todos os débitos referentes à inscrição fornecida. No canto esquerdo da tela, devem ser assinaladas as dívidas a serem pagas, na sequência, na parte inferior da página, abaixo da informação “Total Geral de Débitos”, o contribuinte tem a opção de gerar extrato dos valores a pagar, copiar um código de barras para pagamento on-line ou emitir a guia DAM para a quitação dos débitos.

Capital despencou nos índices de cobertura vacinal desde 2020, primeiro ano da pandemia

Aqueles que optarem pelo parcelamento, poderão efetuar o pagamento em até 12 meses, com o vencimento da 1ª parcela em 10/01/2025. O parcelamento pode ser solicitado pelos canais de atendimento on-line ou no atendimento presencial.

Aos contribuintes beneficiados com o bônus do IPTU AZUL, terá 10% (dez por cento) sobre o valor do IPTU e Taxa lançados, relacionados e identificados no endereço eletrônico https://iptu.campogrande.ms.gov.br/ . A concessão do bônus IPTU AZUL será efetivada, automaticamente no sistema, reduzindo o valor lançado em 10% (dez por cento) e após, sobre o valor deduzido, será aplicado o desconto para pagamento à vista, conforme opção do contribuinte.

Parcelamento

De acordo com o Decreto nº 16.080, de 12 de novembro de 2024, publicado na edição nº 7.714 do Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande), que dispõe sobre a forma de lançamento e pagamento do IPTU e taxa para o exercício 2025, o tributo será parcelado em conformidade com os seguintes valores:

Parcela única: até R$ 50 (cinquenta reais);

Duas parcelas: acima de R$ 50 até R$ 100;

Três parcelas: acima de R$ 100 até R$ 150;

Quatro parcelas: acima de R$ 150 até R$ 200;

Cinco parcelas: acima de R$ 200 até R$ 250;

Seis parcelas: acima de R$ 250 até R$ 300;

Sete parcelas: acima de R$ 300 até R$ 350;

Oito parcelas: acima de R$ 350 até R$ 450;

Nove parcelas: acima de R$ 450 até R$ 500;

Dez parcelas: acima de R$ 500 até R$ 550;

Onze parcelas: acima de R$ 550 até R$ 600;

Doze parcelas: acima de R$ 600.

Vencimentos

Os vencimentos do IPTU e Taxa para o exercício do próximo ano serão as seguintes:

À vista: em parcela única até o dia 10 de janeiro de 2025.

1ª parcela – 10 de janeiro de 2025;

2ª parcela – 10 de fevereiro de 2025;

3ª parcela – 10 de março de 2025;

4ª parcela – 10 de abril de 2025;

5ª parcela – 12 de maio de 2025;

6ª parcela – 10 de junho de 2025;

7ª parcela – 10 de julho de 2025;

8ª parcela – 11 de agosto de 2025;

9ª parcela – 10 de setembro de 2025;

10ª parcela – 10 de outubro de 2025;

11ª parcela – 10 de novembro de 2025;

12ª parcela – 10 de dezembro de 2025.

Quando o vencimento de qualquer parcela do IPTU e Taxa do exercício de 2025 coincidir com os dias de feriados, finais de semana ou não úteis, o pagamento ficará prorrogado para o primeiro dia útil subsequente.

Será concedido um desconto de 50% sobre o valor da última parcela para o contribuinte que optou pelo pagamento parcelado do IPTU exercício 2025 e, até o vencimento da parcela anterior, estiver sem débitos atrelados à mesma inscrição do IPTU que pretende obter o desconto.

O contribuinte que discordar do lançamento efetuado poderá solicitar revisão, mediante requerimento devidamente fundamentado e protocolizado até o dia 10 de março de 2025, nos termos do que dispõe o art. 2º, da Lei Complementar n. 38, de 22/12/2000.

Os carnês são entregues no endereço cadastrado, o contribuinte que não receber, além do acesso por meio do portal https://iptu.campogrande.ms.gov.br/ , poderá entrar em contato através do telefone 67 4042-1320; WhatsApp 67 98478-8873 ou 98471-0487; e-mail cobranç[email protected] ou se preferir, pode buscar o atendimento pessoalmente na Central de Atendimento ao Cidadão, na Rua Marechal Rondon Cândido Mariano, n. 2.655.

Saúde

Dengue: sorotipo 3 volta a circular no país e preocupa autoridades

Este tipo de vírus não circula no Brasil desde 2008

09/01/2025 21h00

O mosquito Aedes Aegypti responsável pela transmissão da dengue e outras doenças, como zika e chikungunya

O mosquito Aedes Aegypti responsável pela transmissão da dengue e outras doenças, como zika e chikungunya Foto: Reprodução

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O sorotipo 3 da dengue registrou aumento em meio a testes positivos para a doença no Brasil – sobretudo nos estados de São Paulo, de Minas Gerais, do Amapá e do Paraná. A ampliação foi registrada principalmente nas últimas quatro semanas de dezembro. O cenário preocupa autoridades sanitárias brasileiras, já que o vírus não circula de forma predominante no país desde 2008 e, consequentemente, grande parte da população está suscetível.O mosquito Aedes Aegypti responsável pela transmissão da dengue e outras doenças, como zika e chikungunyaO mosquito Aedes Aegypti responsável pela transmissão da dengue e outras doenças, como zika e chikungunya

Dados do Ministério da Saúde mostram que, ao longo de todo o ano de 2024, o sorotipo da dengue que circulou de forma predominante no Brasil foi o 1, identificado em 73,4% das amostras que testaram positivo para a doença. “Estamos vendo uma mudança significativa para o sorotipo 3”, destacou a secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel, durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (9).

“Quero chamar a atenção porque o sorotipo 3 não circula no Brasil desde 2008. Temos 17 anos sem esse sorotipo circulando em maior quantidade. Então, temos muitas pessoas suscetíveis, que não entraram em contato com esse sorotipo e podem ter a doença. Essa é uma variável que nós estamos colocando no nosso COE [Centro de Operações de Emergência] para um monitoramento da circulação desses vírus.”

Alta incidência

Uma projeção feita com base nos padrões registrados em 2023 e 2024 no Brasil e apresentada pela pasta revela que a maior parte dos casos de dengue esperados para 2025 devem ser contabilizados nos seguintes estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Paraná. Nessas localidades, é esperada uma incidência acima do que foi registrado ao longo do ano passado.

“O que a gente pode esperar para 2025? A gente continua com o efeito do El Niño e, portanto, com altas temperaturas e com esses extremos de temperatura. Também temos o problema da seca, que faz com que as pessoas armazenem água, muitas vezes, em locais inadequados. E isso também faz com que a proliferação de mosquitos possa acontecer”, explicou a secretária de Vigilância em Saúde.

“O aumento da circulação do sorotipo 3 não entrou nessa modelagem”, disse. “Não sabemos como ele vai se espalhar. Estamos fazendo esse monitoramento”, completou Ethel. Segundo ela, nas últimas quatro semanas de 2024, 84% dos casos de dengue se concentraram nos estados de São Paulo, do Espírito Santo, de Minas Gerais, do Paraná, de Goiás e de Santa Catarina.

Zika

Dados da pasta mostram ainda que, nas últimas quatro semanas de 2024, 82% do total de casos prováveis de Zika identificados no países se concentraram no Espírito Santo, no Tocantins e no Acre.

Chikungunya

Nas últimas quatro semanas de dezembro, 3.563 casos prováveis de Chikungunya foram identificados, sendo 76,3% deles em São Paulo, em Minas Gerais, no Mato Grosso, no Espírito Santo e no Mato Grosso do Sul. “Os estados se repetem, alguns deles, para dengue, Zika e Chikungunya”, destacou a secretária.

Oropouche

“Estamos com uma concentração grande de casos no Espírito Santo, com casos importados no Rio Grande do Norte, em Goiás, no Distrito Federal, Paraná e Rio Grande do Sul, mas 90% dos casos estão concentrados no Espírito Santo, com aumento significativo das notificações. Estamos, neste momento, com uma equipe lá”, concluiu Ethel.

De acordo com a pasta, na primeira semana de 2024, 471 casos de febre do Oropouche foram identificados no país. Já na primeira semana de 2025, 98 casos da doença foram contabilizados no Brasil.

*Com informações de Agência Brasil

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