Cidades

Dourados

Fisiculturista é preso com R$ 7 milhões em cocaína escondida debaixo da cama

Uma arma de 9 mm foi encontrada na residência. A prisão ocorreu nesta segunda-feira (1º), após policiais rodoviários federais receberem informações sobre um caminhonete carregado de cocaína estacionado na BR-463.

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O fisiculturista Allgner Rodrigues Mongelo, de 34 anos, foi preso nesta terça-feira (1º) depois que policiais rodoviários federais encontraram uma carga milionária de cocaína pura, avaliada em R$ 7 milhões, escondida debaixo da cama em sua residência, localizada no Bairro Altos do Indaiá, em Dourados, a 220 quilômetros de Campo Grande. No imóvel, os policiais também apreenderam uma pistola 9mm com numeração raspada.

Conforme informações do inspetor Waldir Brasil, chefe da Delegacia da Polícia Rodoviária Federal em Dourados, o fisiculturista foi preso na Avenida Guaicurus, enquanto conduzia um caminhonete Ford Ranger. A prisão ocorreu após o núcleo de investigação da Polícia Rodoviária Federal receber informações de que um veículo, vindo do Paraguai, estava realizando paradas frequentes no acostamento da BR-463.

Os policiais foram ao encontro do veículo citado. Ao avistar os agentes se aproximando, o motorista dirigiu o veículo, que não estava acostado, e acelerou em direção ao aeroporto de Dourados, sentido UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), sendo feito próximo à 4ª Brigada de Cavalaria.

Os policiais realizaram uma vistoria no veículo e encontraram 61 tabletes de cocaína pura em compartimentos ocultos. Ao ser questionado, o fisiculturista, sócio de uma academia em Dourados, confessou que havia mais entorpecentes em sua residência.

No imóvel, os policiais rodoviários federais encontraram mais 170 quilos de cocaína pura escondidos debaixo da cama, totalizando 221 quilos apreendidos. Além disso, os policiais localizaram uma pistola de 9 milímetros com dois carregadores municiados.

Ao ser questionado novamente, o fisiculturista permaneceu em silêncio. 

Segundo a Polícia Civil, a carga de cocaína pura foi avaliada em R$7 milhões. 

O caso foi encaminhado para a Polícia Civil de Dourados. O empresário deve passar  por audiência de custódia na tarde desta nesta quarta-feira (2). 

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INDECISÃO

Governo adia, de novo, vigência de regra sobre trabalho do comércio em feriados

No meio do ano, o início das regras foi adiado de agosto para 1º de janeiro de 2025 e prazo agora vai para meados do próximo ano

21/12/2024 21h00

Medida de novembro de 2023 determina que apenas as feiras livres podem abrir nos feriados sem cumprir a exigência de previsão em CCT.

Medida de novembro de 2023 determina que apenas as feiras livres podem abrir nos feriados sem cumprir a exigência de previsão em CCT. Reprodução/Internet

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O governo federal adiou mais uma vez o início da vigência da regra que torna necessária a previsão em Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) para que trabalhadores de uma série de atividades do comércio possam trabalhar nos feriados.

No meio do ano, o início das regras foi adiado de agosto para 1º de janeiro de 2025. Agora, esse prazo foi para 1º de julho do próximo ano.

A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) nesta sexta-feira, 20.


A portaria é do Ministério do Trabalho e Emprego, editada em novembro de 2023. Ela determina que apenas as feiras livres podem abrir nos feriados sem cumprir a exigência de previsão em CCT.

A medida do ministro Luiz Marinho teve como objetivo derrubar uma portaria de 2021 que permitia o trabalho aos feriados sem necessidade de aprovação dos sindicatos.

À época, a regra foi resultado de articulação das entidades sindicais, que reclamavam estar sendo desrespeitada a legislação que garantia o direito dos trabalhadores do comércio de negociar as condições de trabalho em feriados. Já as entidades representativas do comércio consideraram a norma um retrocesso.

 

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SAÚDE

Brasil aumentou 8% coleta de células-tronco de medula óssea

Entre janeiro e novembro deste ano, 431 células foram disponibilizadas

21/12/2024 19h00

Estado tem 186 mil doadores de medula óssea cadastrados no REDOME

Estado tem 186 mil doadores de medula óssea cadastrados no REDOME DIVULGAÇÃO

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Sistema Único de Saúde (SUS) têm registrado aumento do número de coleta de células de medula óssea nos últimos anos.

Até novembro de 2024, o total de células-tronco de medula óssea destinadas à doação chegou a 431, número 8% maior do que o registrado em todo o ano anterior (398). Em 2022 foram disponibilizadas 382 células-tronco.

Aumentou também o número de novos doadores, passando de 119 mil em 2022 para 129 mil, entre janeiro e novembro de 2024, segundo o Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).

“Paralelamente, o número de receptores cadastrados cresceu significativamente, saltando de 1.637 em 2022 para 2.201 em 2023 e chegando a 2.060 até novembro de 2024”, informa o Ministério da Saúde.

Segundo a pasta, o avanço se deve a um esforço conjunto do Ministério da Saúde, de hemocentros e hemonúcleos estaduais, ao promoverem campanhas de conscientização e cadastramento de doadores e receptores.

Além disso, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) tem contribuído com a qualificação dos cadastros, fidelização de doadores e suporte por meio de diversos canais de atendimento.

Cabe ao Inca coordenar as ações técnicas do Redome – entidade que tem o terceiro maior registro de doadores voluntários de medula óssea do mundo (o maior entre aqueles com financiamento exclusivamente público), com mais de 5,9 milhões de doadores cadastrados.

Aplicativo Redome

“Uma ferramenta importante no processo de cadastro é o aplicativo Redome. Por meio dele, doadores podem acessar informações sobre a doação, localizar hemocentros, realizar o pré-cadastro e acompanhar todas as etapas até a inclusão definitiva no sistema. O app também gera uma carteirinha de doador”, informou o Ministério da Saúde.

As autoridades ressaltam que o transplante de medula óssea é procedimento essencial para o tratamento de doenças graves do sangue e do sistema imunológico, como leucemias, linfomas, aplasia de medula, síndromes de imunodeficiência e mielomas múltiplos.

“Ele substitui a medula óssea doente ou deficitária por uma saudável, sendo fundamental no tratamento de cerca de 80 doenças”, diz o ministério ao alertar que a maior parte dos pacientes, no entanto, não encontra doador compatível na família.

“A probabilidade depende de diversos aspectos genéticos e de etnia, mas essa chance aumenta significativamente quando doador e paciente pertencem à mesma população”, detalha a pasta ao informar que, no Brasil, estima-se que 70% a 75% dos pacientes que têm um doador compatível identificam esse doador por meio do Redome.

Como buscar doadores

A primeira etapa da busca por contabilidade de doadores é feita entre familiares do paciente. Não havendo compatibilidade, inicia-se uma busca por meio de registros de doadores no Brasil e no exterior.

“A equipe do Redome utiliza tecnologias avançadas para cruzar informações genéticas e identificar possíveis doadores, que são contactados para confirmação de disponibilidade e realização de exames complementares”, diz o ministério..

Como ser um doador

O candidatos a doadores de medula óssea precisam ter entre 18 e 35 anos, mas o cadastro permanece ativo até os 60 anos. É necessário que o doador esteja em boas condições de saúde e sem doenças impeditivas.

O doador precisa apresentar documento oficial com foto e comparecer ao hemocentro mais próximo para a coleta de uma amostra de 10 ml de sangue para exame de compatibilidade genética (HLA).

 

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