Polícia Penal de Mato Grosso do Sul adotou uma técnica inovadora e diferenciada para reforçar a seguranças nos presídios de Mato Grosso do Sul: pintar torres de vigilância de preto.
A “Torre Preta” é uma estrutura de vigilância localizada no centro da penitenciária, onde policiais podem, observar e vigiar internos sem que eles saibam quando e como estão sendo vigiados.
O objetivo é camuflar os policiais penais em serviço, que também utilizam uniformes pretos, minimizando sua exposição e garantindo maior segurança nas operações de vigilância.
Ao alinhar a cor das torres com o uniforme dos policiais, cria-se um efeito de camuflagem que ajuda a reduzir a visibilidade dos agentes de segurança, principalmente à noite ou em condições de baixa luminosidade.
Em contrapartida, os muros são pintados de branco para facilitar a identificação de pessoas que se aproximam, em especial nas tentativas de fuga.
De acordo com o governo de Mato Grosso do Sul, a estratégia é inteligente, eficiente e bem planejada, pois contribui com a segurança pública e eficácia das operações penitenciárias.
NÚMEROS
Mato Grosso do Sul tem 23 mil presos alocados, em 42 unidades prisionais, distribuídos nos três regimes (fechado, semiaberto e aberto).
O sistema carcerário de MS é administrado pela Agência Estadual de Administração Penitenciária (AGEPEN).
A AGEPEN é o órgão responsável por gerenciar as unidades penais e do desenvolvimento de políticas públicas voltadas para a reabilitação e reintegração social dos apenados.
De acordo com o secretário de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MS), Antônio Carlos Videira, detentos custam meio bilhão de reais (R$ 500 milhões) por ano aos cofres públicos de Mato Grosso do Sul.
Conforme noticiado pelo Correio do Estado, presos do tráfico de drogas custam R$ 230 milhões por ano, segundo o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB).