Polícia

CAMPO GRANDE

Deam prende oito indivíduos no primeiro dia de ações do mês da mulher

Batizada de "Deam por Elas", operação de combate à violência contra a mulher cumpre mandados até o fim de março

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Logo nos primeiros horários da manhã desta sexta-feira (1º de março), equipes policiais da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher abriram as ações do tradicional "Mês das Mulheres" através da operação "Deam por Elas", que resultou na prisão de oito indivíduos, sete homens e uma mulher pelos mais diversos crimes, inclusive flagrante de tráfico de drogas. 

Delegadas titular e adjunta da Deam. Foto: Marcelo Victor/Correio do Estado

Titular da 1ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), a delegada Elaine Cristina Ishiki Benicasa lembra que março é alusivo ao mês internacional da mulher e, ainda que a unidade atue durante todo o ano, nesse terceiro mês anual - assim como em agosto e outubro - há uma intensificação dos trabalhos. 

"Todos esses autores que se encontram agora presos, em razão dessa operação intitulada por nós como 'Deam por Elas', estão por mandados de vários tipos de crimes. Foram cumpridos em toda a Capital: Anhanduizinho; Segredo; Centro, então tivemos o cuidado de ter mandados em todas as regiões", pontua Benicasa. 

Ela ressalta que quase todos os presos já possuem entre um e três registros de ocorrência na DEAM. Vale apontar que, com isso, os indivíduos foram devidamente ouvidos, sendo que os que possuem mandados de prisão serão encaminhados para a penitenciária, enquanto os presos em flagrante passarão por audiência de custódia. 

Delegada Adjunta, Maíra Pacheco Machado, esclareceu que, durante cumprimento de mandado no bairro Jardim Noroeste, foi encontrado um casal no momento em que esses estavam embalando quantidades de drogas. 

"Foram apreendidos, aproximadamente, mais ou menos 2,6 kg de substância análogo à maconha, mais uma arma de fogo. E, além disso, o autor (homem) também tinha mandado em aberto por tráfico também, sendo um flagrante com dois autuados", explica. 

Combate à violência contra mulher

Elaine Benicasa aponta que todas as ações da Polícia Civil, por intermédio da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher nesse mês de março, levarão o nome "Deam por Elas".  

"Durante todo o mês nós fazemos parte de outras operações, inclusive do Ministério da Justiça (Operação Átria). Com certeza, durante a semana todas as nossas equipes estarão imbuídas para o cumprimento dos demais mandados que surgirem", complementa. 

Entre as prisões ocorridas na manhã desta sexta-feira (1º de março), chamam atenção o caso de um crime sexual em que o autor praticou relação, sem consentimento, em uma festa após ingestão de bebida alcoólica por parte da vítima. 

Além desse, a delegada cita também o caso em que um dos autores presos foi localizado convivendo com a vítima de violência contra a mulher. Conforme a delegada, essa vítima, no momento da prisão, encontrava-se com um olho recente e, apesar de haver mandado, ela mantinha a convivência com seu agressor. 

"É importante dizer que todas as mulheres podem ser, sim, vítimas de um futuro feminicídio. Denuncie, registre ocorrência. Toda a máquina estatal, municipal e federal, só poderá tentar ajudar essas vítimas a partir do momento que vierem até a delegacia. Porque, se não, vocês mulheres que não possuem registro de ocorrência ou medida protetiva, são mulheres invisíveis", afirma a titular da Deam, Elaine Benicasa.

Por fim, ela destaca o número de mais de 1000 medidas protetivas emitidas pela Deam só nesse 2024. Conforme a delegada, mais da metade desses registros aconteceram apenas no mês de janeiro. 

"Penso que tem surtido efeito essa divulgação e insistência. Essa repetição de dizer 'denuncie, você pode ser uma vítima de feminicídio, venha, você não está sozinha'. É importante trazer esse sentimento, para perceberem que os autores estão sendo presos, e não só elas acolhidas", concluiu. 

 

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campo grande

Motorista colide em veículos, é arremessado para fora e morre esmagado pelo próprio carro

Com o impacto das batidas, vítima foi arremessada para fora, caiu no asfalto e ficou prensada entre o carro e o chão

28/12/2024 09h55

Marcas do acidente ainda permanecem no local: sangue, papéis e estilhaços da lataria do carro

Marcas do acidente ainda permanecem no local: sangue, papéis e estilhaços da lataria do carro Foto: Mariana Piell

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Abel Melgarejo, de 51 anos, morreu esmagado pelo próprio carro, após perder o controle do veículo e colidir em outros dois carros estacionados, na madrugada deste sábado (28), na rua 13 de maio, número 1.404, em frente ao Residencial Damasco, em Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, Abel trafegava pela 13 de maio em um Hyundai IX35 cinza, quando perdeu o controle da direção e bateu em um FordKa vemelho e Chevrolet Prisma grafite.

De acordo com o boletim de ocorrência, com o impacto das batidas, a vítima foi arremessada para fora e caiu no asfalto.

Neste momento, seu carro tombou em cima de seu corpo, esmagando-o. Ele morreu na hora, esmagado pelo próprio carro.

A vítima perdeu muito sangue. A reportagem compareceu no endereço do acidente na manhã deste sábado (28) e constatou que as marcas do acidente ainda permanecem no local: sangue, papéis e estilhaços da lataria do carro. 

Lateral do FordKa vermelho e traseira do Chevrolet Prima grafite sofreram avarias e ficaram destruídas. 

Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Científica, Corpo de Bombeiros Militar e funerária estiveram no local para realizar os procedimentos de praxe.

A reportagem apurou que a família da vítima foi até o local do acidente buscar os pertences de Abel na manhã deste sábado (28), após saberem da tragédia. 

Neste ano, 337 pessoas morreram em acidentes de trânsito em Mato Grosso do Sul. Veja as fotos do acidente:

Marcas do acidente ainda permanecem no local: sangue, papéis e estilhaços da lataria do carroFoto: Mariana Piell
Marcas do acidente ainda permanecem no local: sangue, papéis e estilhaços da lataria do carroFoto: Mariana Piell

OUTROS ACIDENTES

Motociclista, Luiz Carlos, de 41 anos, morreu após colidir contra meio-fio, cair no asfalto e ser atropelado por outra moto, em 14 de dezembro de 2024, na avenida Gunter Hans, em Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, o motociclista trafegava na avenida Gunter Huns, esquina com a rua da Enseada, sentido centro-bairro, quando perdeu o controle da moto, colidiu contra o meio-fio do canteiro central e caiu no asfalto, no meio da avenida. O capacete se desprendeu da cabeça no momento em que foi arremessado em direção ao solo.

De acordo com populares que presenciaram o acidente, em seguida, outro motociclista vinha no mesmo sentido e atropelou a vítima, passando por cima de sua cabeça.

Ele fugiu no local e não prestou socorro. Populares acionaram a polícia e o socorro, mas, Luiz morreu na hora. Ele sofreu diversas lesões na região da cabeça.

Havia chovido minutos antes do fato e o asfalto estava molhado no momento do acidente. A vítima não tinha Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

CRIANÇA ATROPELADA NO NATAL - Criança, de 10 anos, morreu atropelada por um motorista bêbado, na noite desta quarta-feira (25) de Natal, em Rio Negro, município localizado a 151 quilômetros de Campo Grande.

O carro estava cheio de caixas de cerveja e latas vazias. O condutor foi preso em flagrante por embriaguez ao volante e homicídio culposo na direção de veículo automotor.

Conforme apurado pela reportagem, o rapaz estava em uma confraternização de Natal com família e amigos, bebeu várias latas de cerveja e foi embora de carro, dirigindo.

No caminho de volta para a casa, dirigia a uma velocidade aproximada de 60 km/h, quando o menino surgiu na pista, após atravessar um carro estacionado. Ele não teria olhado para os lados antes de atravessar a via.

O motorista relatou que não conseguiu frear a tempo e acabou atropelando o garoto. O menino foi socorrido em estado grave e encaminhado para o posto de saúde, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.

POLÍCIA

Pistoleiro é preso horas antes de executar 6ª vítima em 4 meses

Último assassinato ocorreu na sexta-feira (13) e o próximo ocorreria nesta quinta-feira (19)

19/12/2024 12h15

Pistoleiro e seus comparsas presos

Pistoleiro e seus comparsas presos Divulgação/Polícia Civil - MS

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Homem, de 41 anos, que não teve a identidade divulgada, foi preso em flagrante por policiais civis da Delegacia de Repressão aos Crimes de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), na manhã desta quinta-feira (19), no Jardim Itamaracá, em Campo Grande.

O criminoso é pistoleiro responsável pela morte de cinco pessoas em um período de quatro meses, de agosto a dezembro de 2024.

Ele mataria a sua sexta vítima nas próximas horas, mas, graças ao trabalho da polícia, foi preso antes de executar o próximo alvo.

A última execução ocorreu na noite desta sexta-feira (13), quando o pistoleiro e Júnior Ferreira trafegavam juntos, em uma mesma motocicleta, em uma avenida. Júnior pilotava a moto e o pistoleiro estava na garupa.

Em determinado momento, Júnior estacionou a moto e o criminoso desceu, sacou a arma e atirou contra o rosto e costas da vítima. Em seguida, entrou em um carro branco que passou na rua, no momento da execução, para fugir. Possivelmente a “carona” já era premeditada.

Ele recebeu R$ 5 mil para assassinar Júnior Ferreira em 13 de dezembro.

Após o crime, o autor seguiu para Ponta Porã, cidade que adotou como base para praticar os crimes de tráfico de drogas e homicídio mediante pagamento.

O indivíduo retornou a Campo Grande na terça-feira (17) para, mediante pagamento de R$ 12.000,00, assassinar outra pessoa e negociar uma carga de droga nesta quinta-feira (19), dependendo da facilidade para abater o alvo.

Ele não apontou a identidade da vítima e nem quem seria o contratante. O motivo da execução seria disputa pelo tráfico de drogas e contrabando.

Sobre as armas de fogo utilizadas nas pistolagens, o homicida informou que eram fornecidas pelos contratantes e, após a execução, eram devolvidas.

Sobre a droga, disse ser de sua propriedade e da pessoa que o acompanhava, tendo eles apontado o Jardim São Conrado onde se encontrava o entorpecente.

O homicida, natural de São Paulo e residente em Mato Grosso do Sul, é de extrema periculosidade, pois permaneceu nove anos preso pelos crimes de homicídio e tráfico de drogas, e, quando recebeu a liberdade em agosto, matou mais quatro pessoas no Paraguai e uma em Campo Grande.

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