Polícia

CORREGEDORIA

Em MS, mais de 60 policias foram excluídos da corporação em dois anos

Servidor é afastado de suas atividades ou até mesmo excluído da corporação, por desvio de conduta, caso tenha envolvimento com tráfico de drogas, contrabando, descaminho, receptação, entre outros crimes

Continue lendo...

De acordo com o comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul (PMMS), coronel QOPM Renato dos Anjos Garnes, mais de 60 policiais militares foram excluídos da corporação, por desvio de conduta, nos últimos dois anos.

Desvio de conduta é o ato de violar/desonrar os princípios da profissão, de modo a cometer crimes que contradizem a conduta ética da corporação.

O servidor pode ser afastado de suas atividades ou até mesmo excluído da corporação, por desvio de conduta, caso tenha envolvimento com tráfico de drogas, contrabando, descaminho, receptação, estupro, violência doméstica, feminicídio, tentativa de homicídio, entre outros.

O último caso de desvio de conduta dentro da corporação ocorreu na última sexta-feira (21), quando um militar foi preso e outro morreu em confronto com colegas de farda do Batalhão de Choque. O militar preso é sargento e o que morreu era cabo da PM. Ambos estavam envolvidos com tráfico de drogas e foram pegos em flagrante com 110 kg de maconha.

Em 8 de agosto de 2023, o soldado PM Israel Giron Arguelho foi preso suspeito de sequestrar e estuprar uma frentista, de 24 anos, no Jardim Noroeste, em Campo Grande. Ele foi afastado das atividades e permaneceu preso por dois meses no Presídio Militar. Em 17 de outubro, se suicidou e foi encontrado morto em casa.

Em 4 de julho de 2023, o sargento PM e integrante do Departamento de Operações de Fronteira (DOF), Ygor Nunes Nascimento, foi flagrado pela Polícia Federal apoiando o tráfico de drogas e acobertando a quadrilha chefiada por pelo sul-mato-grossense Antônio Joaquim da Mota, conhecido como Motinha ou Don. Ygor foi preso e afastados das atividades.

Em 13 de fevereiro de 2023, o policial militar aposentado, José Roberto de Souza, assassinou a tiros o empresário Antônio Caetano de Carvalho, de 67 anos, durante uma audiência de conciliação da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon-MS), em Campo Grande. Ele foi preso e morreu, em 19 de abril de 2024, vítima de complicações cardíacas.

De acordo com o coronel, o órgão responsável por investigar e punir crimes cometidos pelo militar é a Corregedoria da PMMS.

“Quando há militares envolvidos, todos os procedimentos são feitos pela corregedoria da Polícia Militar. O fato é devidamente apurado por inquérito policial militar e, tendo culpa, [o servidor] é condenado e sua exclusão é realizada. Então tenha certeza de que não só esse fato, bem como outros fatos que envolvem policiais militares com desvio de conduta, a ação da polícia militar é energética e a justiça militar também, através dos nossos auditores militares, através dos juízes militares, nossos oficiais são enérgicos e são excluídos, são extirpados da nossa corporação”, detalhou o comandante-geral.

Conforme a PMMS, a corporação não coaduna com qualquer desvio de conduta por parte de seus integrantes.

CAMPO GRANDE

Jovem de 19 anos colide em poste e morre na avenida Duque de Caxias

Rapaz seguia pela avenida Julio de Castilho, virou na rua Brasília e, ao fazer a conversão na Duque de Caxias, perdeu o controle, bateu no meio-fio da via e colidiu contra o poste

20/11/2024 10h05

Avenida Duque de Caxias, em CG - Imagem de Ilustração

Avenida Duque de Caxias, em CG - Imagem de Ilustração ARQUIVO/CORREIO DO ESTADO

Continue Lendo...

Motociclista, de 19 anos, morreu após colidir contra um poste, na madrugada desta quarta-feira (20), no cruzamento da avenida Duque de Caxias e rua Brasília, sentido bairro-centro, em frente ao portão da Base Aérea, em Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, o rapaz seguia pela avenida Julio de Castilho, virou na rua Brasília e, ao fazer a conversão na Duque de Caxias, perdeu o controle, bateu no meio-fio da via e colidiu contra o poste.

De acordo com o boletim de ocorrência, ele não possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e possivelmente não usava capacete, pois o objeto não foi encontrado ao redor do corpo ou da moto.

Populares, que passavam pelo local, acionaram a Polícia Militar via 190 e Corpo de Bombeiros Militar via 193, mas, quando o socorro chegou, a vítima já estava sem vida.

O pai da vítima viu que o filho estava demorando para chegar em casa e ligou para o seu celular. Quem atendeu foi uma mulher, que passava pelo local do acidente e, na ocasião, contou que seu filho havia se acidentado.

Além da PM e CBMMS, Polícia Civil, Polícia Científica e funerária também estiveram no local para efetuar os procedimentos de praxe.

Na segunda-feira (18), uma motociclista, identificada como Maria do Carmo, de 42 anos, morreu após ser prensada entre dois veículos, um Fiat Strada da Águas Guariroba e um caminhão limpa-fossa, na Avenida Guaicurus, em frente ao Museu José Antônio Pereira.

Dados do Batalhão de Polícia Militar de Trânsito (BPMTran) apontam que 10.548 acidentes de trânsito e 64 mortes foram registrados, neste ano, em Campo Grande.

Do total de mortes registradas neste ano, 44 são motociclistas, 7 pedestres, 6 ciclistas, 3 motoristas e 4 passageiros.

Avenida Duque de Caxias, em CG - Imagem de Ilustração

 

DOURADINA (MS)

Homem que matou médico em posto de saúde é baleado e morto pela polícia

No momento da prisão, criminoso entrou em luta corporal contra os policiais e tentou pegar a arma deles, mas acabou baleado

19/11/2024 08h05

Assassino chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital

Assassino chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital DIVULGAÇÃO

Continue Lendo...

Gabriel Nogueira da Silva, de 27 anos, responsável pelo assassinato do médico Edivandro Gil Braz, de 54 anos, foi baleado e morto por policiais na noite desta segunda-feira (18), após resistir à prisão e tentar fugir da delegacia, em Dourados, município localizado a 229 quilômetros de Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, Edivandro atendia pacientes, na manhã desta segunda-feira (18), em um posto de saúde em Douradina, município localizado a 191 quilômetros de Campo Grande, quando um homem, que dizia ser paciente, invadiu seu consultório e lhe deu sete facadas.

Assassino chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital

Médico Edivandro Gil Braz/ Redes Sociais

O médico foi socorrido dentro de uma ambulância no posto de saúde de Douradina, mas, devido à gravidade dos ferimentos, teve que ser transferido ao Hospital do Coração, em Dourados, a 40 quilômetros do local do crime. Apesar do esforço da equipe médica, o médico não resistiu aos ferimentos e faleceu no local.

Após o crime, Gabriel foi algemado pela Polícia Militar e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil em Itaporã, pois faltava celas em Douradina.

No momento da prisão, ele entrou em luta corporal contra os policiais, tentou pegar a arma da guarnição, resistiu à prisão e tentou fugir.

Para se defender, os policiais balearam o criminoso. Ele foi socorrido e encaminhado ao Hospital da Vida em Dourados, onde não resistiu aos ferimentos e faleceu.

MOTIVAÇÃO E DETALHES DO CRIME

Gabriel Nogueira da Silva, de 27 anos, assassinou a facadas o médico Edivandro Gil Braz, de 54 anos, na manhã desta segunda-feira (18), em um posto de saúde no município de Douradina.

Com uma faca escondida, Gabriel chegou no posto de saúde, preencheu a ficha, passou pela triagem, como se fosse um paciente normal. Em seguida, aguardou a oportunidade de entrar no consultório. 

O médico estava atendendo pacientes em seu consultório, quando, em determinado momento, o criminoso invadiu a sala e o esfaqueou.

O médico foi socorrido no local e posteriormente encaminhado a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.

Ele confessou, à polícia, ter assassinado o médico por vingança, em razão de um suposto mau atendimento prestado à sua ex-namorada, há dois anos, que estava grávida na época.

Durante o atendimento, a mulher relatou ao médico que estava com dores. Edivandro realizou a consulta e prescreveu um analgésico para a ex-companheira de Gabriel. No entanto, horas após a consulta, a mulher sofreu um aborto e perdeu o bebê.

Em busca de informações sobre o crime, a Polícia Civil ouviu a irmã do criminoso, que relatou que Gabriel, na tarde de domingo (17), afirmou repetidamente que mataria um médico, sem explicar os motivos em detalhes.

A irmã do autor declarou à polícia que não levou as ameaças a sério, pois Gabriel é usuário de drogas e dependente químico.

 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).