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Helicóptero da PM de MS leva antena da empresa de Musk para vítimas da enchente

Com a doação de mil antenas, a aeronave transportou a equipe da Starlink para locais do Rio Grande do Sul que estão sem comunicação em decorrência da tragédia climática que atingiu a região

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Além de socorrer vítimas das enchentes que assolam o Rio Grande do Sul, a equipe da Polícia Militar, transportou em sua aeronave a equipe técnica que irá instalar as  antenad da Starlink para auxiliar a comunicação.

O bilionário Elon Musk, anunciou em sua rede social X (antigo Twitter), a doação de mil antenas para ajudar na tragédia.

Descrição da imagenm: helicóptero cinza adesivado com o brasão da bandeira de Mato Grosso do Sul, pousado em gramado carregado com caixas na traseira, no banco da frente piloto e co-piloto;  

 

 

O transporte ocorreu na quinta-feira (09), mesmo dia em que a equipe do helicóptero "Fronteira 03" foi flagrado pelo Globocop resgatando uma família, a cena chamou atenção devido à mulher ter sido içada segurando o cachorrinho, no momento em que o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) falava ao vivo na Globo News.

Segundo apurado pelo Correio do Estado, a antena e a equipe de Musk, foi deixada em Guaíba e Eldorado do Sul, para reestabelecer a comunicação. 

"Nós conduzimos essas antenas para os pontos de apoio no terreno onde eles precisam de comunicação por internet", explicou o Tenente-Coronel PM Gimenez.

 

A resposta de Elon, veio logo após o apelo da ex-modelo, Gisele Bündchen que é gaúcha, ter feito um apelo no X pedindo ajuda para a população do Rio Grande do Sul.

Descrição da imagem: Publicação do empresário Elon Musk no X dizendo: "Dadas as terríveis enchentes no Rio Grande do Sul, @Starlink doará 1.000 terminais para equipes de emergência e tornará gratuito o uso de todos os terminais da região até que a região se recupere. Espero o melhor do povo do Brasil".

Força Tarefa

Ainda essa semana o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, esteve reunido com profissionais das operadoras de telefonia e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), para dar celeridade no reestabelecimento dos serviços. 

Com a força tarefa empregada, o ministério, Anatel e operadoras de telefonia móvel, na quinta-feira (09), o ministro das Comunicações esteve em Porto Alegre para acompanhar o andamento do serviço nos municípios que estão sem sinal de internet: 

  • Arroio do Meio (21.958 habitantes)
  • Doutor Ricardo (1.888 habitantes)
  • Eldorado do Sul (39.559 habitantes)
  • Progresso (5.340 habitantes)

Doações

A população do Rio Grande do Sul precisa de doações que podem ser feitas por meio do site (https://www.paraquemdoar.com.br/) ou em diversos pontos em Campo Grande que estão recebendo os donativos que podem ser:

  • Água;
  • Casacos;
  • Cobertores;
  • Roupas íntimas;
  • Vestuário (infantil, adulto);
  • Calçados;
  • Itens de higiene pessoal;
  • Ração para os animais, entre outros;

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Operação Uxoris

Denúncia de ex-esposa desencadeou operação contra lavagem de dinheiro e contrabando

Mulher descobriu diversos tributos fiscais desconhecidos em seu nome, feitos pelo ex-marido, e acionou a PF

03/12/2025 11h30

Chefe da delegacia de repressão a crimes fazendários, delegado Anezio Rosa de Andrade

Chefe da delegacia de repressão a crimes fazendários, delegado Anezio Rosa de Andrade MARCELO VICTOR

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Operação Uxoris, deflagrada pela Polícia Federal (PF) e Receita Federal (RFB) nesta quarta-feira (3), surgiu a partir da denúncia da ex-esposa de um dos integrantes da organização criminosa, que utilizava os documentos pessoais dela para abrir pessoas jurídicas (PJs), sem autorização, para praticar delitos.

A partir disso, ela descobriu diversos tributos fiscais desconhecidos em seu nome e acionou a PF. Em posse das informações, PF e RFB iniciaram as investigações há dois anos e desencadearam a Operação Uxoris, cujo nome faz referência a essa situação conjugal.

"A investigação começou a partir de uma denúncia apresentada pela ex-esposa, de um dos integrantes do grupo criminoso, ela comunicou a Polícia Federal a utilização de seus documentos pessoais para abertura de pessoas juridicas que estariam sendo utilizadas para a pratica desses delitos, gerando passivos tributarios, sem autorização dessa senhora. A partir disso, a Polícia Federal iniciou as investigações da Operação Uxoris, em referencia justamente a essa outorga conjugal”, detalhou o chefe da delegacia de repressão a crimes fazendários, delegado Anezio Rosa de Andrade.

OPERAÇÃO UXORIS

Efetivo de 70 servidores, sendo 50 policiais federais e 20 agentes da Receita Federal, alocados em 12 viaturas, deflagram a Operação Uxoris, na manhã desta quarta-feira (3), em Mato Grosso do Sul e São Paulo (SP).

Ao todo, nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos, sendo oito em Campo Grande (MS) e um em Osasco (SP). Na Capital sul-mato-grossense, os mandados foram cumpridos no Centro, bairro Universitário, Vila Nhá-Nhá, entre outros locais.

A operação visa desarticular uma organização criminosa especializada no contrabando, descaminho e importação fraudulenta de grande quantidade de mercadorias sem documentação fiscal e sem comprovação de alfândega.

Esses produtos - eletrônicos, brinquedos, utensílios domésticos e acessórios eletrônicos- eram vendidos em lojas online (marketplace) e lojas físicas, todas localizadas em Campo Grande (MS). As mercadorias eram distribuídas em todo o território nacional.

Os itens são oriundos de vários países e entraram no País através da fronteira Brasil/Paraguai.

Ao todo, 20 pessoas físicas e jurídicas, envolvidas na operação, tiveram o sequestro de bens móveis, imóveis e valores no montante de R$ 40 milhões. Wellington da Silva Cruz, policial militar, é um dos integrantes do grupo criminoso.

Além disso, 14 empresas envolvidas no esquema tiveram as atividades suspensas.

O grupo criminoso utilizava a modalidade de pagamento “dólar-cabo”, que é um sistema informal de transferência de dinheiro para o exterior.

Em vez de enviar o dinheiro fisicamente, a pessoa no Brasil paga em reais a um "doleiro", que então garante que a mesma quantia seja entregue em dólares em uma conta no exterior. Essa operação é frequentemente utilizado em atividades ilícitas e considerada crime de evasão de divisas.

O objetivo é combater o descaminho, contrabando, lavagem de dinheiro, organização criminosa, sonegação fiscal, concorrência desleal e demais crimes transacionais e de ordem tributária e aduaneira em Mato Grosso do Sul.

De acordo com o delegado da PF, Anezio Rosa de Andrade, os crimes desencadeiam em concorrência desleal, que é é algo que prejudica os comerciantes que pagam os devidos impostos.

“Um comerciante que faz o pagamento formal, que tem a sua empresa regularizada, muito dificilmente consegue concorrer com outras empresas, com outros comerciantes, que não atuam da mesma forma. Então, o nosso objetivo também, além de combater a questão aduaneira e tributária, é também fortalecer a concorrência lícita dentro do território nacional”, explicou.

Operação Uxoris

PF e Receita desmantelam esquema de contrabando de mercadorias ilegais

Nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Campo Grande (MS) e Osasco (SP)

03/12/2025 08h15

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Polícia Federal (PF) e Receita Federal (RFB) cumpriram nove mandados de busca e apreensão, na manhã desta quarta-feira (3), durante a Operação Uxoris, em Campo Grande (MS) e São Paulo (SP).

Na Capital sul-mato-grossense, os mandados supostamente foram cumpridos nos altos da avenida Afonso Pena e bairro Universitário.

A operação visa desarticular uma organização criminosa especializada no contrabando, descaminho e importação fraudulenta de grande quantidade de mercadorias sem documentação fiscal e sem comprovação de alfândega.

Conforme apurado pela reportagem, os produtos eram distribuídos em todo o território nacional, por meio de vendas online (marketplace) e através de lojas físicas localizadas em Campo Grande (MS).

De acordo com a PF, o grupo criminoso utilizava a modalidade conhecida como dólar-cabo para efetuar pagamentos das mercadorias, realizando remessas ilegais de valores ao exterior mediante compensações financeiras irregulares.

Ao todo, 20 pessoas físicas e jurídicas, envolvidas na operação, tiveram o sequestro de bens móveis, imóveis e valores no montante de R$ 40 milhões.

Além disso, 14 empresas envolvidas no esquema tiveram as atividades suspensas.

O objetivo é combater o descaminho, contrabando, lavagem de dinheiro, organização criminosa, sonegação fiscal, concorrência desleal e demais crimes transacionais e de ordem tributária e aduaneira em Mato Grosso do Sul.

CONTRABANDO E DESCAMINHO

Contrabando e descaminho são crimes relacionados à importação e exportação de mercadorias. Contrabando é a importação ou exportação de mercadorias proibidas.

Descaminho é à importação ou exportação de mercadorias lícitas sem o pagamento dos tributos devidos. A principal diferença reside na natureza da mercadoria: no contrabando, a mercadoria é proibida; no descaminho, a mercadoria é legal, mas o tributo não é pago.

Dados divulgados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MS) apontam que 68 ocorrências de contrabando e 56 de descaminho foram registradas, entre 1º de janeiro e 27 de novembro de 2025, em Mato Grosso do Sul.

Em relação ao descaminho, 0 ocorreu em janeiro, 11 em fevereiro, 2 em março, 5 em abril, 5 em maio, 2 em junho, 5 em julho, 9 em agosto, 4 em setembro, 11 em outubro e 2 em novembro.

Em relação ao contrabando, 2 ocorreram em janeiro, 8 em fevereiro, 4 em março, 2 em abril, 9 em maio, 9 em junho, 5 em julho, 8 em agosto, 4 em setembro, 13 em outubro e 4 em novembro.

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