Polícia

AÇÃO RÁPIDA

Homem mata ex-namorada a facadas e acaba morto pela PM

O caso aconteceu em Nova Alvorada do Sul e foi o segundo agressor de mulher morto nesta semana por policiais no Estado

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Ângela Maria Bonifácio dos Santos, de 47 anos, foi assassinada a facadas pelo ex-namorado, Flávio Ferreira Rodrigues, 38, na madrugada deste sábado (2), na frente de familiares em uma conveniência no município de Nova Alvorada do Sul, a 117 quilômetros de Campo Grande. Horas depois do feminicídio, Flávio acabou sendo morto por policiais.

Ângela foi a 27ª vítima de feminicídio neste ano em Mato Grosso do Sul. Ao longo de todo o ano passado, foram 42 feminicídios no Estado. 

Conforme informações da Polícia Civil, a vítima estava em um bar consumindo bebida alcoólica quando por volta de meia noite, Flávio chegou no local pedindo uma bebida. Logo após, ele começou a discutir com a vítima. 

Durante o bate-boca, a proprietária do bar pediu para que Ângela fosse embora do local, receosa que algo pudesse acontecer com ela, mas a mulher recusou o convite e ficou no estabelecimento. 

Neste momento, Flávio tirou uma faca da cintura e atingiu a vítima com quatro golpes. Assustada e pedindo socorro, Ângela correu para a rua, mas foi novamente golpeada. A vítima caiu no chão e acabou morrendo no local.  

Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, familiares da vítima viram o momento em que Ângela foi assassinada.  Após golpeá-lá, Flávio foi agredido pelos frequentadores do local com cadeiradas e garrafas, mas conseguiu fugir.  

Equipes da Polícia Militar foram acionadas e realizaram rondas pela cidade em busca do autor das facadas. Durante as diligências, os policiais encontraram Flávio escondido em um quarto na Rua Raimundo Alves da Silva.  Ao perceber o cerco policial, ele saiu do imóvel e partiu para cima dos militares com uma faca em mãos.  

Durante a ação, os policiais pediram para Flávio soltar a faca, mas o pedido foi ignorado e na tentativa de se defender, os policiais atiraram contra o suspeito.  

 Equipe policial socorreu Flávio até o Hospital Municipal Francisca Ortega, mas não resistiu aos ferimentos, morrendo na unidade hospitalar.  Além da Polícia Civil, a perícia técnica foi acionada no local onde Ângela foi morta.  


Conforme informações apuradas pelo site Alvorada Informa, na tarde de ontem (01), Flávio foi atrás da vítima ameaçando-a de morte. Quando soube que Ângela estava na casa da filha, oele foi até o local. Ao chegar no estabelecimento, encontrou a vítima sentada e iniciou a discussão. 

O caso foi registrado como feminicídio na Delegacia de Polícia Civil de Nova Alvorada do Sul 

center_WhatsApp_Image_2023 12 02_at_06.25.13Faca ultilizada no crime. Fotos: Alvorada Informa

 

Outro caso em agressor de mulher foi morto pela polícia 


Jean Carlos da Silva, de 31 anos, morreu em confronto com policiais militares do Batalhão de Choque (BPMChoque), na última quinta-feira (30), em um apartamento localizado no Jardim Canguru, em Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, o Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM) recebeu uma denúncia de violência doméstica via 190, na qual um homem, sob efeito de drogas, estava ameaçando a família com uma faca.

Equipes do BPMChoque se deslocaram para o local e encontraram uma senhora, identificada como mãe da vítima, que relatou aos policiais que sua filha estava correndo risco de vida. Neste momento, gritos de “eu vou te matar” foram escutados de dentro do apartamento.

De acordo com o boletim de ocorrência, os policiais arrombaram a porta e visualizaram o autor próximo a uma faca, completamente perturbado, como se estivesse sob efeito de algum estimulante.

Na casa, havia móveis quebrados, marcas de sangue, além de uma serra e uma faca usadas para ameaçar a esposa e filhos.

O indivíduo gritou que dali ninguém sairia vivo e que não voltaria para a prisão, tentando cortar a tela de proteção da janela dizendo que iria pular e se suicidar.

Nesse momento, uma das vítimas interveio para tentar evitar o possível suicídio do agressor e a equipe precisou conter as vítimas.

Em certo momento, o autor agrediu e começou a lutar com um dos policiais, conseguindo quebrar o coldre e tomar a arma do militar.

Com isso, os outros policias balearam, desarmaram e algemaram o criminoso. Ele foi encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Universitário, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu no local.

A mãe da vítima relatou que o genro vem usando drogas com frequência e que as brigas e ameaças são frequentes.

Jean Carlos tinha passagens pela polícia por roubo, roubo majorado pelo emprego de arma de fogo, furto, invasão a domicílio, identidade falsa, vias de fato, receptação, entre outras.

 

NÚMEROS


Dados divulgados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) apontam que 117 pessoas morreram em confronto com agentes de Estado, de 1º de janeiro a até agora

Das 117 mortes:

49 ocorreram em Campo Grande

65 ocorreram no interior do Estado

8 ocorreram em janeiro

17 ocorreram em fevereiro

5 ocorreram em março

16 ocorreram em abril

10 ocorreram em maio

5 ocorreram em junho

6 ocorreram em julho

5 ocorreram em agosto

11 em setembro

12 em outubro

19 em novembro

2 em dezembro

105 são homens

3 são mulheres

8 não tiveram o sexo divulgado

61 são jovens

39 são adultos

4 são idosos

3 são adolescentes

5 não tiveram a faixa etária divulgada

De acordo com a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, mortes registradas em confronto policial são classificadas como homicídio decorrente de oposição à intervenção policial.

O confronto entre forças de segurança governamentais e grupos armados ocorrem em situações de abordagem policial, roubos, flagrantes de tráfico de drogas, policiamento ostensivo em bairros, entre outras ocorrências.


 

Operação Uxoris

Denúncia de ex-esposa desencadeou operação contra lavagem de dinheiro e contrabando

Mulher descobriu diversos tributos fiscais desconhecidos em seu nome, feitos pelo ex-marido, e acionou a PF

03/12/2025 11h30

Chefe da delegacia de repressão a crimes fazendários, delegado Anezio Rosa de Andrade

Chefe da delegacia de repressão a crimes fazendários, delegado Anezio Rosa de Andrade MARCELO VICTOR

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Operação Uxoris, deflagrada pela Polícia Federal (PF) e Receita Federal (RFB) nesta quarta-feira (3), surgiu a partir da denúncia da ex-esposa de um dos integrantes da organização criminosa, que utilizava os documentos pessoais dela para abrir pessoas jurídicas (PJs), sem autorização, para praticar delitos.

A partir disso, ela descobriu diversos tributos fiscais desconhecidos em seu nome e acionou a PF. Em posse das informações, PF e RFB iniciaram as investigações há dois anos e desencadearam a Operação Uxoris, cujo nome faz referência a essa situação conjugal.

"A investigação começou a partir de uma denúncia apresentada pela ex-esposa, de um dos integrantes do grupo criminoso, ela comunicou a Polícia Federal a utilização de seus documentos pessoais para abertura de pessoas juridicas que estariam sendo utilizadas para a pratica desses delitos, gerando passivos tributarios, sem autorização dessa senhora. A partir disso, a Polícia Federal iniciou as investigações da Operação Uxoris, em referencia justamente a essa outorga conjugal”, detalhou o chefe da delegacia de repressão a crimes fazendários, delegado Anezio Rosa de Andrade.

OPERAÇÃO UXORIS

Efetivo de 70 servidores, sendo 50 policiais federais e 20 agentes da Receita Federal, alocados em 12 viaturas, deflagram a Operação Uxoris, na manhã desta quarta-feira (3), em Mato Grosso do Sul e São Paulo (SP).

Ao todo, nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos, sendo oito em Campo Grande (MS) e um em Osasco (SP). Na Capital sul-mato-grossense, os mandados foram cumpridos no Centro, bairro Universitário, Vila Nhá-Nhá, entre outros locais.

A operação visa desarticular uma organização criminosa especializada no contrabando, descaminho e importação fraudulenta de grande quantidade de mercadorias sem documentação fiscal e sem comprovação de alfândega.

Esses produtos - eletrônicos, brinquedos, utensílios domésticos e acessórios eletrônicos- eram vendidos em lojas online (marketplace) e lojas físicas, todas localizadas em Campo Grande (MS). As mercadorias eram distribuídas em todo o território nacional.

Os itens são oriundos de vários países e entraram no País através da fronteira Brasil/Paraguai.

Ao todo, 20 pessoas físicas e jurídicas, envolvidas na operação, tiveram o sequestro de bens móveis, imóveis e valores no montante de R$ 40 milhões. Wellington da Silva Cruz, policial militar, é um dos integrantes do grupo criminoso.

Além disso, 14 empresas envolvidas no esquema tiveram as atividades suspensas.

O grupo criminoso utilizava a modalidade de pagamento “dólar-cabo”, que é um sistema informal de transferência de dinheiro para o exterior.

Em vez de enviar o dinheiro fisicamente, a pessoa no Brasil paga em reais a um "doleiro", que então garante que a mesma quantia seja entregue em dólares em uma conta no exterior. Essa operação é frequentemente utilizado em atividades ilícitas e considerada crime de evasão de divisas.

O objetivo é combater o descaminho, contrabando, lavagem de dinheiro, organização criminosa, sonegação fiscal, concorrência desleal e demais crimes transacionais e de ordem tributária e aduaneira em Mato Grosso do Sul.

De acordo com o delegado da PF, Anezio Rosa de Andrade, os crimes desencadeiam em concorrência desleal, que é é algo que prejudica os comerciantes que pagam os devidos impostos.

“Um comerciante que faz o pagamento formal, que tem a sua empresa regularizada, muito dificilmente consegue concorrer com outras empresas, com outros comerciantes, que não atuam da mesma forma. Então, o nosso objetivo também, além de combater a questão aduaneira e tributária, é também fortalecer a concorrência lícita dentro do território nacional”, explicou.

Operação Uxoris

PF e Receita desmantelam esquema de contrabando de mercadorias ilegais

Nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Campo Grande (MS) e Osasco (SP)

03/12/2025 08h15

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Polícia Federal (PF) e Receita Federal (RFB) cumpriram nove mandados de busca e apreensão, na manhã desta quarta-feira (3), durante a Operação Uxoris, em Campo Grande (MS) e São Paulo (SP).

Na Capital sul-mato-grossense, os mandados supostamente foram cumpridos nos altos da avenida Afonso Pena e bairro Universitário.

A operação visa desarticular uma organização criminosa especializada no contrabando, descaminho e importação fraudulenta de grande quantidade de mercadorias sem documentação fiscal e sem comprovação de alfândega.

Conforme apurado pela reportagem, os produtos eram distribuídos em todo o território nacional, por meio de vendas online (marketplace) e através de lojas físicas localizadas em Campo Grande (MS).

De acordo com a PF, o grupo criminoso utilizava a modalidade conhecida como dólar-cabo para efetuar pagamentos das mercadorias, realizando remessas ilegais de valores ao exterior mediante compensações financeiras irregulares.

Ao todo, 20 pessoas físicas e jurídicas, envolvidas na operação, tiveram o sequestro de bens móveis, imóveis e valores no montante de R$ 40 milhões.

Além disso, 14 empresas envolvidas no esquema tiveram as atividades suspensas.

O objetivo é combater o descaminho, contrabando, lavagem de dinheiro, organização criminosa, sonegação fiscal, concorrência desleal e demais crimes transacionais e de ordem tributária e aduaneira em Mato Grosso do Sul.

CONTRABANDO E DESCAMINHO

Contrabando e descaminho são crimes relacionados à importação e exportação de mercadorias. Contrabando é a importação ou exportação de mercadorias proibidas.

Descaminho é à importação ou exportação de mercadorias lícitas sem o pagamento dos tributos devidos. A principal diferença reside na natureza da mercadoria: no contrabando, a mercadoria é proibida; no descaminho, a mercadoria é legal, mas o tributo não é pago.

Dados divulgados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MS) apontam que 68 ocorrências de contrabando e 56 de descaminho foram registradas, entre 1º de janeiro e 27 de novembro de 2025, em Mato Grosso do Sul.

Em relação ao descaminho, 0 ocorreu em janeiro, 11 em fevereiro, 2 em março, 5 em abril, 5 em maio, 2 em junho, 5 em julho, 9 em agosto, 4 em setembro, 11 em outubro e 2 em novembro.

Em relação ao contrabando, 2 ocorreram em janeiro, 8 em fevereiro, 4 em março, 2 em abril, 9 em maio, 9 em junho, 5 em julho, 8 em agosto, 4 em setembro, 13 em outubro e 4 em novembro.

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