Polícia

CAMPO GRANDE

Polícia prende mãe e filha foragidas do golpe "Boa noite, Cinderela"

Ambas foram presas em flagrante com 2kg de cocaína, medicamentos indutores de sono e maquinários/instrumentos destinados à preparação/transformação de drogas

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Mãe e filha, que estavam foragidas após aplicarem golpes “Boa noite, Cinderela!”, foram presas pela Polícia Civil, nesta quinta-feira (8), em uma casa localizada no bairro Jardim Monumento, em Campo Grande. O caso só foi divulgado publicamente, pela Polícia Civil, neste domingo (11).

Ambas foram presas em flagrante com 2kg de cocaína, medicamentos indutores de sono e maquinários/instrumentos destinados à preparação/transformação de drogas. Elas estavam escondidas em uma casa, no Jardim Monumento, desde 27 de julho de 2024.

As prisões ocorreram durante a 2ª fase da operação batizada como “Boa Noite, Cinderela!”, deflagrada pela Delegacia Especializada em Repressão a Roubos e Furtos (DERF).

Segundo nota divulgada pela Polícia Civil, a casa alugada pelas foragidas funcionava como uma espécie de “laboratório” para armazenamento, manipulação e transformação de cocaína.

Elas foram presas pelos crimes de associação criminosa, roubo majorado, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas - na modalidade armazenar - e guardar maquinário, aparelho, instrumento ou qualquer objeto destinado à preparação, produção ou transformação de drogas.

GOLPE “BOA NOITE, CINDERELA!”

Mãe e filha assediavam homens em saídas de festas, baladas e shows, os convenciam a ir para a casa deles para ter relação sexual, os dopavam com soníferos, para, em seguida, os roubarem.

Homens foram atraídos na saída da Expogrande, em abril, por mulheres que os convenceram a ir para suas casas. Ao chegarem na residência, as moças os dopavam e roubavam diversos bens como ares-condicionados, televisões, roupas e joias, além de invadir o celular das vítimas e fazer transferências bancárias e compras.

Até o momento, foram confirmadas três vítimas, sendo que uma delas teve prejuízo estimado em R$ 25 mil.

Em 10 de julho, a Polícia Civil prendeu dois homens que atuavam na quadrilha. Até então, as duas mulheres, responsáveis por assediar e dopar os homens, estavam foragidas, mas, foram presas nesta semana.

RIO BRILHANTE (MS)

Homem empina moto com criança na garupa e mata menino de dois anos

Rapaz conduzia a motocicleta em alta velocidade com mãe e filho na garupa, realizando acrobacias e manobras perigosas; criança teve traumatismo craniano e morreu

13/09/2024 09h25

Imagem de ilustração

Imagem de ilustração DIVULGAÇÃO

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Homem, de 30 anos, matou um menino de 2 anos, após empinar a moto em alta velocidade com a criança na garupa, na madrugada desta sexta-feira (13), em Rio Brilhante, município localizado a 161 quilômetros de Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, havia três pessoas na moto: o rapaz, a mãe e o filho de dois anos, sem capacete.

De acordo com o boletim de ocorrência, o homem conduzia a motocicleta em alta velocidade com mãe e filho na garupa, realizando acrobacias e manobras perigosas em via pública.

Em determinado momento, ele perdeu a direção da moto e todos caíram no asfalto. Os três ficaram feridos, sendo o bebê em estado gravíssimo e a mãe em estado grave. Com isso, mãe e filho foram encaminhados para o hospital.

A criança foi diagnosticada com traumatismo craniano e, devido a gravidade do caso, teve que ser transferida para Dourados. Mas, a caminho do hospital, não resistiu e morreu dentro da ambulância.

O autor, que é namorado da mulher, confessou ter ingerido bebida alcoólica com a mãe da criança momentos antes de saírem com a motocicleta.

Ele foi conduzido para a delegacia, enquanto a mãe e filho foram hospitalizados. A moto foi encaminhada ao pátio de Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MS). O caso foi registrado como “Homicídio” na Delegacia de Polícia Civil de Rio Brilhante.

OUTRO CASO

Milena Honorato Cosmo Gomes, de 25 anos, morreu após ser arremessada da garupa da moto do namorado que fazia acrobacias e manobras perigosas, em 27 de junho de 2024, no cruzamento da rua Vanderlei Pavão com avenida José Barbosa Rodrigues, Jardim Aerporto, em Campo Grande. 

Motociclista e namorado da vítima, Peterson Bueno Machado, de 23 anos, fugia da Polícia Militar quando bateu em outro carro que fazia conversão, momento em que ele e a namorada, que estava na garupa, foram arremessados a uma distância de aproximadamente 10 metros. Ela deixou um filho de 6 anos.

2024.2

Em 10 dias, Operação Ágata Fronteira Oeste apreendeu 3 toneladas de droga

Além disso, também foram apreendidos mercadorias irregulares, munições, armas, retroescavadeiras, motosserra e betoneira

12/09/2024 12h30

Coletiva de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira (12) na Base Aérea der CG

Coletiva de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira (12) na Base Aérea der CG MARCELO VICTOR

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Operação Ágata Fronteira Oeste apreendeu, entre 2 e 12 de setembro de 2024, nos 2.500 quilômetros da fronteira MS/Paraguai/MT/Bolívia:

  • 3 toneladas de droga (pasta base de cocaína, maconha, haxixe e skank)
  • 5 toneladas de mercadorias irregulares
  • 4 retroescavadeiras utilizadas em garimpo ilegal
  • 1 betoneira utilizada em garimpo ilegal
  • 1 motosserra utilizada em garimpo ilegal
  • Munições calibre 32
  • Armas
  • 440 toneladas de maconha que sairiam do lado paraguaio e viriam para o lado brasileiro

Pessoas, que escondiam droga no corpo e engoliram entorpecentes, também foram presas. Um meliante, que praticava garimpo ilegal em terra indígena e transportava ouro, também foi preso.

Em dez dias, as apreensões resultaram em prejuízo de R$ 19,5 milhões para o crime organizado no lado brasileiro e US$ 15 milhões no lado paraguaio.

Os principais desafios encontrados pelos militares, durante a operação, estão relacionados a geografia local, como fronteira seca e capilaridade para vias de escoamento.

O Exército Paraguaio e Exército Boliviano foram convidados para participar da operação, mas só o Exército Paraguaio aceitou e foi integrado de fato.

O major-brigadeiro da Força Aérea Brasileira (FAB), Luiz Cláudio Macedo, afirmou que a vigilância permanecerá reforçada no espaço aéreo, terrestre e aquático nos oito dias que ainda restam de operação.

Coletiva de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira (12) na Base Aérea der CGmajor-brigadeiro da Força Aérea Brasileira (FAB), Luiz Cláudio Macedo. Foto: Marcelo Victor

“A partir desse momento, a gente inicia o retraimento, sendo que em função da integração e coordenação dos órgãos de segurança pública, que permanecem na região por todo esse tempo, são desenvolvidas algumas ações que nós chamamos ações em profundidade nesse período aí do rescaldo. Então, ao longo desse período de desmobilização, que vai até o dia 20, é em coordenação dos órgãos de segurança pública e de fronteira. Também nós realizamos ações justamente visando a aumentar o monitoramento, o patrulhamento nas vias, nos rios e também do espaço aéreo até o dia 20”, explicou o militar.

Além disso, ressaltou que a integração entre as forças e órgãos federais e estaduais são extremamente importantes no combate ao crime organizado.

“Um dos propósitos da Operação Ágata é justamente a integração, da operação das Forças Armadas com os órgãos de segurança pública, federais, estaduais e municipais. Isso aí gerando uma sinergia, justamente porque a gente leve a população no aumento da sensação de segurança na faixa de fronteira”, pontuou o major-brigadeiro.

Os dados foram divulgados à imprensa na manhã desta quinta-feira (12), pelo major-brigadeiro da Força Aérea Brasileira (FAB), Luiz Cláudio Macedo, no auditório da Base Aérea de Campo Grande (BACG).

OPERAÇÃO

Operação Ágata Fronteira Oeste ocorrerá de 2 a 20 de setembro de 2024, nos 2.500 quilômetros da fronteira MS/Paraguai/MT/Bolívia. Ao todo, são 18 dias ininterruptos de operação.

Coletiva de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira (12) na Base Aérea der CGAeronaves utilizadas na Operação Ágata. Foto: Marcelo Victor

Forças Armadas (Exército Brasileiro, Marinha do Brasil e Força Aérea Brasileira), forças de segurança federais (Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal e Força Nacional), forças de segurança estaduais (Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Penal de MS e MT) e órgãos federais (Receita Federal, Agência Brasileira de Inteligência, Fundação Nacional dos Povos Indígenas e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) atuam na operação.

Mais de 2.000 homens atuam na operação com auxílio de 217 viaturas, 12 aeronaves e 16 embarcações.

O efetivo atua em postos de bloqueio terrestres e fluviais, patrulhamento mecanizado e motorizado, controle de tráfego aéreo e posto de segurança estático.

O objetivo é combater os crimes fronteiriços de contrabando, descaminho e tráfico de drogas, armas e animais silvestres.

Esta é a segunda operação do ano, tendo em vista que a primeira começou em novembro de 2023 e encerrou em maio de 2024, com apreensão de 25,6 toneladas de droga, 222.368 unidades de pacotes de cigarro, R$ 157,8 milhões em espécie, veículos avaliados em R$ 9,7 milhões e escavadeiras avaliadas em R$ 54,8 milhões.

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