Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 2.420 celulares e outros eletrônicos, nesta quarta-feira (8), em Eldorado, município localizado a 445 quilômetros de Campo Grande.
Os eletrônicos estavam escondidos, em várias caixas, no baú de um caminhão que transportava sucata.
Dos 2.420 celulares, 1.228 são iPhones. Também foram apreendidos 388 MacBooks, 77 relógios, duas caixas de perfumes e outros equipamentos eletrônicos.
Os itens não possuem nota fiscal e entraram no País de maneira ilegal, sem declaração de importação.
Conforme apurado pela reportagem, os policiais fiscalizavam a BR-163, quando abordaram o motorista de um caminhão que supostamente transportava sucata.
Interrogado pelos policiais, o motorista afirmou que carregou a sucata em Sete Quedas (MS) e levaria até os estados do Paraná e São Paulo. Ele afirmou desconhecer a presença dos eletrônicos.
De acordo com a PRF, as mercadorias foram encaminhadas à Receita Federal em Mundo Novo e o motorista foi entregue à Polícia Federal em Naviraí.
Esta é a terceira apreensão de celulares, em 6 dias, em Mato Grosso do Sul.
Ultimamente, o Estado têm sido rota frequente de descaminho de celulares e aparelhos eletrônicos.
Na sexta-feira (3), Polícia Federal (PF), Receita Federal do Brasil (RFB) e Ministério Público Federal (MPF) apreenderam R$ 400 mil em mercadorias estrangeiras - maioria celulares - em Campo Grande. As lojas alvo foram:
- Gold Imports - avenida José Nogueira Vieira, número 395, Jardim Itatiaia
- Sim Imports - avenida Ceará, número 891, vila Antônio Vendas
- Carandá Imports CG - avenida Rodolfo José Pinho, número 605, bairro Itanhangá Park (nenhum objeto foi apreendido pelas autoridades)
A investigação aponta que as noteiras emitiram mais de R$ 18 milhões em notas fiscais de vendas entre janeiro de 2020 a abril de 2025. Além disso, a PF descobriu movimentação atípica de R$ 290 milhões, quantia que foi ocultada pelas empresas de fachada.
Na segunda-feira (9), Departamento de Operações de Fronteira (DOF), da Polícia Militar, apreendeu 500 celulares em compartimentos ocultos de carreta bitrem. Os aparelhos foram avaliados em R$ 1,3 milhão.




