Polícia

CRIMES

Servidores de Terenos fraudavam licitações em esquema de corrupção

Ao todo, 15 mandados de busca e apreensão foram expedidos durante operação "Velatus" nesta terça-feira (13); uma pessoa foi presa preventivamente

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O Grupo Especial de Combate à Corrupção (Gaeco), deflagrou nesta terça-feira (13), a operação “Velatus” que investiga um esquema de corrupção em Terenos, onde servidores fraudavam licitações no setor administrativo.

A apuração da investigação, feita pelo Ministério Púbico de Mato Grosso do Sul (MPMS), por intermédio da 1ª Promotoria de Justiça de Terenos, resultou em nove mandados de busca e apreensão na cidade, cinco na Capital e um em Santa Fé do Sul, no Estado de São Paulo. Outro mandado de prisão preventiva foi expedido em Campo Grande.

Conforme as evidências, o grupo criminoso, que conta com a participação de servidores públicos municipais, usava pessoas jurídicas existentes, além de CNPJS sem qualquer tipo de experiência, estrutura e capacidade financeira. Houve desvio de dinheiro público reservado para execução dos contratos celebrados.

Velatus vem do latim e significa “velado”, fazendo alusão à forma de atuação dos investigados que agiram de forma desleal e velada para praticar crimes contra a Administração Pública da cidade.

O Correio do Estado entrou em contato com a prefeitura de Terenos para esclarecer a situação e a nota oficial encaminhada lista os seguintes fatos:

"A Prefeitura de Terenos comunica que tomou conhecimento do fato na manhã desta terça-feira, 13 de agosto, e diante dos acontecimentos esclarece: 

  • Todos os contratos firmados entre empresas e a administração municipal são feitos de forma legal e obedecendo as leis vigtentes no país;
  • Sobre a investigação que culminou na operação, a prefeitura informa que abrirá sindicâncias para apurar possiveis irregularidades nos contratos e o suposto envolvimento de servidores públicos; 
  • A Prefeitura de Terenos se coloca a disposição dos orgãos competentes para auxiliar, no que for necessário, as investigações. 

Cabe esclarecer que a administração de Terenos preza pela lisura em todas as suas ações e que os contratos firmados até agora foram aprovados pelos orgãos de fiscalização estaduais", finaliza o documento. 

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS)  informou que as licitações sob investigação envolvem obras públicas, de construção e reforma. Os os valores desviados ainda estão sendo apurados.

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RIO BRILHANTE (MS)

Homem empina moto com criança na garupa e mata menino de dois anos

Rapaz conduzia a motocicleta em alta velocidade com mãe e filho na garupa, realizando acrobacias e manobras perigosas; criança teve traumatismo craniano e morreu

13/09/2024 09h25

Imagem de ilustração

Imagem de ilustração DIVULGAÇÃO

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Homem, de 30 anos, matou um menino de 2 anos, após empinar a moto em alta velocidade com a criança na garupa, na madrugada desta sexta-feira (13), em Rio Brilhante, município localizado a 161 quilômetros de Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, havia três pessoas na moto: o rapaz, a mãe e o filho de dois anos, sem capacete.

De acordo com o boletim de ocorrência, o homem conduzia a motocicleta em alta velocidade com mãe e filho na garupa, realizando acrobacias e manobras perigosas em via pública.

Em determinado momento, ele perdeu a direção da moto e todos caíram no asfalto. Os três ficaram feridos, sendo o bebê em estado gravíssimo e a mãe em estado grave. Com isso, mãe e filho foram encaminhados para o hospital.

A criança foi diagnosticada com traumatismo craniano e, devido a gravidade do caso, teve que ser transferida para Dourados. Mas, a caminho do hospital, não resistiu e morreu dentro da ambulância.

O autor, que é namorado da mulher, confessou ter ingerido bebida alcoólica com a mãe da criança momentos antes de saírem com a motocicleta.

Ele foi conduzido para a delegacia, enquanto a mãe e filho foram hospitalizados. A moto foi encaminhada ao pátio de Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MS). O caso foi registrado como “Homicídio” na Delegacia de Polícia Civil de Rio Brilhante.

OUTRO CASO

Milena Honorato Cosmo Gomes, de 25 anos, morreu após ser arremessada da garupa da moto do namorado que fazia acrobacias e manobras perigosas, em 27 de junho de 2024, no cruzamento da rua Vanderlei Pavão com avenida José Barbosa Rodrigues, Jardim Aerporto, em Campo Grande. 

Motociclista e namorado da vítima, Peterson Bueno Machado, de 23 anos, fugia da Polícia Militar quando bateu em outro carro que fazia conversão, momento em que ele e a namorada, que estava na garupa, foram arremessados a uma distância de aproximadamente 10 metros. Ela deixou um filho de 6 anos.

2024.2

Em 10 dias, Operação Ágata Fronteira Oeste apreendeu 3 toneladas de droga

Além disso, também foram apreendidos mercadorias irregulares, munições, armas, retroescavadeiras, motosserra e betoneira

12/09/2024 12h30

Coletiva de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira (12) na Base Aérea der CG

Coletiva de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira (12) na Base Aérea der CG MARCELO VICTOR

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Operação Ágata Fronteira Oeste apreendeu, entre 2 e 12 de setembro de 2024, nos 2.500 quilômetros da fronteira MS/Paraguai/MT/Bolívia:

  • 3 toneladas de droga (pasta base de cocaína, maconha, haxixe e skank)
  • 5 toneladas de mercadorias irregulares
  • 4 retroescavadeiras utilizadas em garimpo ilegal
  • 1 betoneira utilizada em garimpo ilegal
  • 1 motosserra utilizada em garimpo ilegal
  • Munições calibre 32
  • Armas
  • 440 toneladas de maconha que sairiam do lado paraguaio e viriam para o lado brasileiro

Pessoas, que escondiam droga no corpo e engoliram entorpecentes, também foram presas. Um meliante, que praticava garimpo ilegal em terra indígena e transportava ouro, também foi preso.

Em dez dias, as apreensões resultaram em prejuízo de R$ 19,5 milhões para o crime organizado no lado brasileiro e US$ 15 milhões no lado paraguaio.

Os principais desafios encontrados pelos militares, durante a operação, estão relacionados a geografia local, como fronteira seca e capilaridade para vias de escoamento.

O Exército Paraguaio e Exército Boliviano foram convidados para participar da operação, mas só o Exército Paraguaio aceitou e foi integrado de fato.

O major-brigadeiro da Força Aérea Brasileira (FAB), Luiz Cláudio Macedo, afirmou que a vigilância permanecerá reforçada no espaço aéreo, terrestre e aquático nos oito dias que ainda restam de operação.

Coletiva de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira (12) na Base Aérea der CGmajor-brigadeiro da Força Aérea Brasileira (FAB), Luiz Cláudio Macedo. Foto: Marcelo Victor

“A partir desse momento, a gente inicia o retraimento, sendo que em função da integração e coordenação dos órgãos de segurança pública, que permanecem na região por todo esse tempo, são desenvolvidas algumas ações que nós chamamos ações em profundidade nesse período aí do rescaldo. Então, ao longo desse período de desmobilização, que vai até o dia 20, é em coordenação dos órgãos de segurança pública e de fronteira. Também nós realizamos ações justamente visando a aumentar o monitoramento, o patrulhamento nas vias, nos rios e também do espaço aéreo até o dia 20”, explicou o militar.

Além disso, ressaltou que a integração entre as forças e órgãos federais e estaduais são extremamente importantes no combate ao crime organizado.

“Um dos propósitos da Operação Ágata é justamente a integração, da operação das Forças Armadas com os órgãos de segurança pública, federais, estaduais e municipais. Isso aí gerando uma sinergia, justamente porque a gente leve a população no aumento da sensação de segurança na faixa de fronteira”, pontuou o major-brigadeiro.

Os dados foram divulgados à imprensa na manhã desta quinta-feira (12), pelo major-brigadeiro da Força Aérea Brasileira (FAB), Luiz Cláudio Macedo, no auditório da Base Aérea de Campo Grande (BACG).

OPERAÇÃO

Operação Ágata Fronteira Oeste ocorrerá de 2 a 20 de setembro de 2024, nos 2.500 quilômetros da fronteira MS/Paraguai/MT/Bolívia. Ao todo, são 18 dias ininterruptos de operação.

Coletiva de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira (12) na Base Aérea der CGAeronaves utilizadas na Operação Ágata. Foto: Marcelo Victor

Forças Armadas (Exército Brasileiro, Marinha do Brasil e Força Aérea Brasileira), forças de segurança federais (Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal e Força Nacional), forças de segurança estaduais (Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Penal de MS e MT) e órgãos federais (Receita Federal, Agência Brasileira de Inteligência, Fundação Nacional dos Povos Indígenas e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) atuam na operação.

Mais de 2.000 homens atuam na operação com auxílio de 217 viaturas, 12 aeronaves e 16 embarcações.

O efetivo atua em postos de bloqueio terrestres e fluviais, patrulhamento mecanizado e motorizado, controle de tráfego aéreo e posto de segurança estático.

O objetivo é combater os crimes fronteiriços de contrabando, descaminho e tráfico de drogas, armas e animais silvestres.

Esta é a segunda operação do ano, tendo em vista que a primeira começou em novembro de 2023 e encerrou em maio de 2024, com apreensão de 25,6 toneladas de droga, 222.368 unidades de pacotes de cigarro, R$ 157,8 milhões em espécie, veículos avaliados em R$ 9,7 milhões e escavadeiras avaliadas em R$ 54,8 milhões.

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