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Ponto turístico de Mato Grosso do Sul, cachoeira Boca da Onça está praticamente seca

Com 156 metros de queda livre, é a maior cachoeira de Mato Grosso do Sul, e uma das maiores do Brasil

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Um dos maiores pontos turísticos de Mato Grosso do Sul, a Cachoeira Boca da Onça, localizada no município de Bodoquena, está quase totalmente seca.

De acordo com um dos sócios proprietários Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Cara da Onça, Gerson Jara, é a primeira vez em 30 anos que o nível da água da cachoeira abaixa tanto.

"Percebemos que nos últimos três anos está tendo uma redução contínua do fluxo, vem secando a cada ano. Dessa vez, secou tudo", lamentou.

Enquanto em janeiro de 2019 havia chovido cerca de 880 milímetros, no mesmo período de 2020 foram apenas 340 mm. 

Neste ano, as chuvas também estão abaixo da média. De acordo com o meteorologista Natálio Abraão, caiu apenas 50,16% do esperado para o mês de dezembro.

Com 156 metros de queda livre, é a maior cachoeira de Mato Grosso do Sul, e uma das maiores do Brasil. Recebe o nome por suas formações rochosas lembrarem a face de uma onça.

O destino recebe média de seis grupos com 30 turistas diariamente em alta temporada, passeio que está comprometido sem o fio de água.

Jara associa a seca diversos fatores, como as condições climáticas, mas principalmente ao desmatamento para plantação de grãos. 

"Têm fazendas que a área de proteção não ocupa o tamanho mínimo de seis metros antes dos córregos, nascentes que não tem mata ciliar. É um ano bem atípico, com pouca chuva, a gente está preocupado".

As matas ciliares são as coberturas vegetais nativas, que ficam às margens de rios, igarapés, lagos, olhos d´água e represas.

Jara também defende a necessidade de ações públicas de preservação e a realização de um estudo para entender a causa do problema.

"Sem apontar culpados, acho que tem que ter uma ação intensiva do Ministério Público, do Poder Legislativo e do próprio Executivo, no sentido de ter uma intervenção para recuperar as matas ciliares".

"E fazer um estudo do plano de manejo e até a revisão de alguma reservas ambientais para plantação extensiva de soja, milho e outras culturas que vem avançando nessa região nos últimos anos", defendeu.

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R$ 84,7 mil

HU é condenado por morte de paciente após queda durante internação

Vítima estava internada para tratamento de insuficiência renal crônica e caiu ao sentir vertigem, sofrendo traumatismo craniano; Filho será indenizado por danos morais

26/09/2024 16h44

Hospital Universitário deve indenizar filho de paciente que morreu após cair na unidade

Hospital Universitário deve indenizar filho de paciente que morreu após cair na unidade Gerson Oliveira/Correio do Estado

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A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), gestora do Hospital Universitário de Campo Grande, foi condenada pela Justiça Federal a indenizar em R$ 84,7 mil o filho de uma mulher que morreu em decorrência de uma queda que sofreu durante internação na unidade. 

A decisão é do juiz Dalton Igor Kita Conrado, da 1ª Vara Federal de Campo Grande. Ele considerou que ficou comprovada a falha na prestação do serviço do Hospital Universitário em relação à paciente.

Conforme o processo, a paciente tinha insuficiência renal crônica e foi internada no hospital para tratamento.

Durante o período de internação, o filho foi impedido de acompanhá-la na enfermaria e a mulher ficou aos cuidados da equipe médica.

Durante uma ida ao banheiro, a paciente sentiu vertigem e caiu, sofrendo um traumatismo craniano.

Em razão do trauma, ela foi transferida para a Santa Casa para tratamento, mas não resistiu aos ferimentos e morreu três dias depois.

O filho entrou com ação na Justiça Federal, pedindo indenização sob alegação de que houve negligência dos profissionais dsa da saúde, além da ausência de tratamento adequado ao traumatismo sofrido pela mãe.

Em sua defesa, a EBSERH alegou que não houve qualquer conduta ilícita ou irregular por parte dos hospitais e afirmou que não seria possível concluir sobre a causa do falecimento da vítima.

Sentença

Para o juiz federal Dalton Igor Kita Conrado, ficou comprovado o direito ao dano moral.

“Restou demonstrado que a morte se deu em razão da queda (traumatismo craniano) ocorrida dentro do Hospital Universitário, durante sua internação, o que denota falha na prestação do serviço”, disse o magistrado.

O magistrado afirmou ainda que é inquestionável o dever de vigilância e guarda do hospital em relação aos pacientes e que a "entidade tem o dever de garantir a integridade física e mental do paciente, zelando para que ele desfrute de ambiente seguro, salubre e higiênico e tenha os cuidados e recursos indispensáveis, compatíveis com o objetivo da internação”, o que não ocorreu no caso da ação.

“É certo que o Hospital Universitário não conferiu o tratamento necessário a paciente, que estava em estado vulnerável. Caracterizou-se falha na prestação do serviço e consequente dever de indenizar, principalmente pelo óbito decorrente da queda”, disse o juiz federal. 

Assim, o magistrado julgou procedente o pedido para condenar a EBSERH ao pagamento de indenização por danos morais pela morte da paciente, no valor de 60 salários mínimos, totalizando R$ 84.720,00.

Susto

Árvore desaba sobre motocicletas, gerando susto em funcionários de empresa

Apesar do susto, houve apenas danos materiais. O trânsito na região ficou interrompido e equipes da prefeitura estão no local retirando os galhos que ficaram espalhados pela via.

26/09/2024 16h28

Arvore caiu na avenida e deixou o trânsito interrompido

Arvore caiu na avenida e deixou o trânsito interrompido Fotos: Gerson Oliveira

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Funcionários de uma empresa de mototáxi, localizada na Avenida Manoel da Costa Lima, próximo a região do do Trevo Imbirussu, levaram um susto após uma árvore de médio porte cair em cima dos veículos. 

Os ventos de aproximadamente 50 km/h, trouxe chuvas isoladas em algumas regiões do estado. 

A árvore que caiu em cima das motos, deixou o trânsito interrompido, forçando os motoristas que passavam pela região, desviarem pela Travessa Rica. 

Apesar do susto, houve danos materiais e ninguém ficou ferido. 

Equipes da  Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) estão no local direcionando o trânsito e funcionários da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), se encontram no local retirando os galhos de árvores que ficaram espalhados pela via. 
 

Arvore caiu na avenida e deixou o trânsito interrompidoFotos: Gerson Oliveira 

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