Cidades

Especial de aniversário

Por que as drogarias preferem esquinas?

Uma das explicações é que elas facilitam a implantação de estacionamentos, e as farmácias são obrigadas a disponibilizar vagas

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Desde agosto de 2014, as farmácias deixaram de ser estabelecimentos comerciais e passaram a ser estabelecimentos de saúde. E uma das consequências dessa alteração é que elas passaram a ser obrigadas a oferecer vagas de estacionamento para seus clientes. E é por isso que nove em cada dez drogarias estão instaladas em esquinas.

Pelo menos é essa a explicação encontrada por Flávio Shinzato, presidente do Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso do Sul (CRF-MS), para tentar satisfazer a curiosidade sobre esse estranho fenômeno que se intensifica dia após dia em Campo Grande, que é a instalação de farmácias em esquinas.

Antes das alterações da legislação, o máximo que o consumidor tinha direito eram uma ou duas vagas de estacionamento reservadas em frente às drogarias, mas que nem sempre ficavam disponíveis, explica Shinzato. 

De acordo com ele, é evidente que um dos critérios principais para definir o local de instalação de qualquer tipo de empreendimento que depende de vendas é o intenso fluxo de pessoas, mas em um terreno de esquina fica mais fácil a disponibilização de vagas, já que os espaços para estacionamento podem ser instalados na fachada das duas vias. 

Até mesmo as mais antigas, que não têm possibilidade de oferecer vagas para os veículos dos clientes, são, por força de lei, obrigadas a bancar estacionamento em local próximo, segundo Flávio Shinzato. 

Embora não sejam classificadas como estabelecimentos comerciais, a importância econômica das farmácias é maior do que a de uma infinidade de outros. Conforme Shinzato, o giro financeiro é o quinto maior do Estado, ficando atrás apenas de setores como combustíveis e supermercados, por exemplo. 

E com as novas normas que entraram em vigor no começo deste mês, a tendência é que esse giro financeiro aumente. A partir de agora, as farmácias estão autorizadas a fazerem testes rápidos para detectar índices de diabetes, colesterol, zika, HIV, sífilis e dengue, entre outros 41 tipos. 

Isso, acredita o presidente do CRF-MS, vai fazer com que muita gente não precise mais ir a hospitais e a postos de saúde e, assim, obtenha um atendimento mais ágil nas drogarias e farmácias, mesmo que para isso tenha de desembolsar algum dinheiro. 

TENDÊNCIA

Mas não é só em esquinas que é possível encontrar farmácias. Muitas delas funcionam nos chamados centros comerciais, os quais já contam com uma infinidade de vagas para estacionamento. 

E o negócio é tão promissor que o grupo Fort Atacadista, que também é proprietário da rede Comper, promete abrir sua própria rede de farmácias. 

Com isso, terá de “expulsar” ou vai concorrer com aquelas que alugam espaços em suas lojas ou centros comerciais, como os da Spipe Calarge e da Brilhante, entre outros. 

SAIBA

Há quase 10 anos a legislação federal definiu que farmácias e drogarias são estabelecimentos de saúde, e não meramente estabelecimentos comerciais, como uma loja, por exemplo. Uma das consequências da mudança é que elas passaram a ser obrigadas a oferecer vagas de estacionamento para 
seus clientes. 

"MÃO AMIGA"

Bombeiros de MS 'heróis no RS' participam do 7 de setembro em Brasília

Integrantes do corpo militar sul-mato-grossense viajaram até a Capital Nacional, a convite do Governo Federal, em homenagem ao trabalho de auxílio às vítimas da maior catástrofe climática do Rio Grande do Sul

07/09/2024 15h35

Três bombeiros e dois policiais militares viajaram até a Capital Nacional a convite do Governo Federal

Três bombeiros e dois policiais militares viajaram até a Capital Nacional a convite do Governo Federal Reprodução/GovMS

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Bombeiros e policiais militares de Mato Grosso do Sul, que partiram rumo ao Rio Grande do Sul durante as tragédias que assolaram o Estado sulista - foram parte do tradicional desfile cívico-militar na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF), neste sábado (7) feriado da Independência do Brasil.

Ao todo três bombeiros e dois policiais militares viajaram até a Capital Nacional, a convite do Governo Federal, em homenagem ao trabalho de auxílio prestado às vítimas da maior catástrofe climática do Rio Grande do Sul, sendo:

  • Tenente Vinícius Castro, do CBMMS;
  • Sargento Abraão Anicésio, do CBMMS
  • Cabo João Figueiredo, do CBMMS 
  • Cabo Carlos Eduardo Hickmann, da CGPA da PMMS
  • Anderson Luiz Veras Silva dos Santos, da CGPA da PMMS

 

Tanto o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul, como a Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo da Polícia Militar, prestaram apoio importante ao Estado sulista durante ações de resgate e evacuação da população. 

Relembre

Três bombeiros e dois policiais militares viajaram até a Capital Nacional a convite do Governo FederalReprodução/GovMS/Álvaro Rezende

No fim de abril deste ano as chuvas assolaram o Rio Grande do Sul, com danos de inundações e deslizamentos em boa parte do território, com os sul-mato-grossenses sendo enviados já em 03 de maio. 

Esse primeiro grupo de Bombeiros do Mato Grosso do Sul, durante cerca de duas semanas, resgatou mais de 304 pessoas e 309 animais, com uma segunda equipe enviada em 11 de maio para trocar os grupos de apoio. 

Cabe lembrar que, em agradecimento ao ato de Mato Grosso do Sul, houve ainda a disponibilização de militares e equipamentos por parte do governador Eduardo Leite, para ajudar no combate às queimadas no Pantanal de MS. 

Momento que simbolizou a união entre os Estados foi o salvamento da bandeira do RS, feito por agentes militares de Mato Grosso do Sul, material que foi devolvido e entregue de Eduardo para Eduardo em solenidade feita em 1º de agosto. 

**(Colaborou Felipe Machado)

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BALANÇO

Painel da CGU soma 571 denúncias de assédio sexual neste ano

No painel "Resolveu?", da Controladoria-Geral da União, mais de 97% das manifestações são denúncias, e 2,5%, reclamações

07/09/2024 15h09

Não há, até o momento, nenhuma denúncia ou reclamação de assédio sexual no MDH registrado no painel

Não há, até o momento, nenhuma denúncia ou reclamação de assédio sexual no MDH registrado no painel "Resolveu?", da Controladoria-Geral da União. Arquivo

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Denúncias e reclamações de assédio sexual já somam 571 casos neste ano, segundo informações de ouvidorias de 173 órgãos públicos federais, como ministérios, universidades, hospitais, empresas estatais e autarquias. 

Esse número aparece no painel “Resolveu?”, da Controladoria-Geral da União (CGU), onde mais de 97% das manifestações são denúncias, e 2,5%, reclamações.

A lista é puxada pela Universidade Federal de Rondônia (32 registros), pelo Ministério da Saúde (23), pela Universidade Federal de Pernambuco (20) e pela própria CGU (20).

Nessa sexta-feira (6) à noite, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania (MDH), Silvio Almeida, depois de denúncias de assédio sexual.

Até o momento, não há nenhuma denúncia ou reclamação de assédio sexual no MDH registrado no painel “Resolveu?”, da Controladoria-Geral da União.

A relação segue com manifestações originárias do Complexo Hospitalar de Clínicas da Universidade Federal do Paraná e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, cada um com 11 casos.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro tem dez ocorrências. A universidade Federal do Ceará e o Ministério das Mulheres, nove registros cada.

O Comando da Aeronáutica, a Universidade Federal do Pará e a Universidade de Brasília, com oito ocorrências cada, formam a lista das instituições com mais denúncias e reclamações.

Cerca de 60% dos registros no painel da CGU identificam o tipo de denúncia. A maioria é de “conduta de natureza sexual”. No mês de agosto, houve alta de registros, com 122 casos ou 21% das ocorrências anotadas pelas ouvidorias de órgãos públicos federais.

Há pouca informação sobre os denunciantes e reclamantes. Três quartos não informaram a localização ou a cor. Entre as 88 pessoas que identificaram sexo, 66 eram mulheres (75%) e 22 eram homens. 

 

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